A alimentação foi mais um âmbito da vida de quase todo mundo que foi alterado pela pandemia, muito por conta da adoção de regimes de trabalho remoto em várias empresas. E parte dessas mudanças certamente se manterão na rotina alimentar do brasileiro mesmo depois do fim de muitas das restrições impostas para conter a circulação da doença.
Por isso, o objetivo deste artigo é explorar um pouco mais sobre as mudanças alimentares durante e depois da pandemia e explicar como as empresas podem se adaptar a esse novo contexto para garantir o bem-estar de toda a equipe de colaboradores. Boa leitura!
Já faz mais de dois anos, mas todo mundo se lembra como se fosse ontem, não é mesmo? De um dia para o outro, milhares de empresas mundo afora mandaram seus colaboradores trabalharem de casa. Ainda que o trabalho remoto já fosse uma tendência que avançava aos poucos, ninguém esperava que ele fosse ser adotado com tamanha velocidade e, em muitos casos, sem a adaptação necessária.
E, claro, isso afetou a rotina na casa de todo mundo. É só pensar que não só o trabalho foi movido para dentro do lar, mas o estudo das crianças e adolescentes também (para quem tem filhos, claro). Até mesmo a diversão e o lazer por um longo período ficaram restritos ao ambiente doméstico.
Como não poderia deixar de ser, a alimentação também foi afetada em diversos aspectos. Muito do que era consumido fora de casa, por exemplo, passou a ser consumido dentro de casa. E não só isso: quem tinha mais disposição, em muitos casos, passou a preparar os próprios pratos, explorando o que a cozinha de casa tinha para oferecer e procurando sempre por alternativas mais saudáveis sempre que possível.
Por outro lado, para muita gente, o home office representou uma perda na qualidade da alimentação, já que o excesso de demandas fez com que sobrasse pouco tempo para uma alimentação balanceada. Com um cardápio de guloseimas disponíveis a poucos cliques, isso fez com muitos devorassem essas opções de forma recorrente.
É claro que, ao analisar as mudanças de comportamento alimentar durante e depois da pandemia, muitos padrões diferentes podem ser percebidos. E nem todo mundo passou por todos eles. Logo, antes de tomar qualquer atitude, é importante fazer uma avaliação cuidadosa sobre como cada um lidou com esse aspecto tão importante da rotina de todo mundo.
Já é mais do que certa a ligação entre uma alimentação equilibrada e uma boa saúde. E isso vai além da manutenção do peso adequado. Uma ingestão de alimentos que englobe a quantidade ideal de cada nutriente pode garantir mais disposição e bem-estar, inclusive para o trabalho.
Não por menos, muitas pessoas investiram numa alimentação mais saudável na pandemia e pretendem manter isso no período posterior a ela. Mas isso exige não apenas entender sobre o que se coloca no prato, mas como cada alimento é preparado e até mesmo os horários para que as refeições sejam feitas com a calma e a dedicação necessárias.
Esses cuidados, somados com a prática frequente de exercícios físicos, foram a saída de muita gente para manter o bem-estar em dia e conseguir lidar com uma rotina que, muitas vezes, pode ser extremamente estressante.
Por outro lado, nem todo mundo teve a mesma disposição, tempo e organização necessária para se manter dentro daquilo que é considerado saudável. Nessas horas, os aplicativos de delivery foram os melhores amigos de quem estava dando duro no trabalho remoto.
Uma pesquisa realizada pela agência Edelman mostra que, durante o período de emergência sanitária, os pedidos feitos ao menos uma vez por semana subiram de pouco mais de 40% para pouco mais de 66%. Já entre aqueles que faziam pedidos todos os dias, a fatia subiu de 14% para mais de 22%. Ao todo, foram entrevistadas 1000 pessoas de ambos os sexos, que haviam feito pelo menos dois pedidos online antes da entrevista.
No entanto, se por um lado o delivery traz uma enorme facilidade, por outro ele dificulta a manutenção de uma alimentação equilibrada, já que dá acesso rápido a alimentos não tão saudáveis, como aqueles presentes nos cardápios de redes de fast food.
Não foi só por meio do delivery que se deu a busca por praticidade. Cresceu também a procura por refeições congeladas, que em poucos minutos estão prontas para consumo. Em muitos casos, essa acabava sendo uma opção interessante para variar o cardápio sem passar tanto tempo com as panelas.
Contudo, quem preferir optar pelas refeições congeladas precisa ficar atento à composição dos pratos e à sua origem. É natural, por exemplo, que pratos congelados de origem industrializada tenham altos índices de gordura, sal e açúcar.
Os padeiros de quarentena ficaram famosos nas redes sociais. Esse grupo de pessoas que fez (ou pelo menos tentou) assar seus próprios pães enquanto estava em casa é só um exemplo do fenômeno em que muitos descobriram (ou redescobriram) o prazer de cozinhar.
Além da satisfação que cozinhar traz, ir para o fogão também favorece o consumo de alimentos frescos e in natura, que devem ser a prioridade em um prato balanceado do dia a dia.
Seja ou não em regime de home office, como as empresas podem atuar para que seus colaboradores se alimentem de forma saudável, mas sem abrir mão da praticidade, algo essencial em rotinas cada vez mais corridas? Felizmente, existem algumas estratégias para superar isso.
Entre as principais estão o fornecimento de benefícios que permitam que os funcionários paguem pelas refeições ou arquem com as despesas do supermercado. Com isso, além de garantir a boa alimentação, eles estão livres para escolher aquilo que está de acordo com seus hábitos. Em muitos casos, o aconselhamento e o suporte de nutricionistas também é recomendável.
A alimentação do brasileiro reúne diversos hábitos que variam de acordo com a região do país e que certamente foram afetados pelo período de reclusão social imposto pela pandemia. Às empresas fica o papel de ajustar suas práticas e benefícios para se adequar a essa nova realidade, mantendo elevado o engajamento e a produtividade.
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