Um RH moderno e bem-sucedido depende de uma série de ferramentas e processos. É preciso atrair, integrar, desenvolver as pessoas certas, bem como engajá-las na busca por grandes resultados. Nesse processo, a autoavaliação de desempenho é de grande ajuda.
Resumidamente, trata-se do processo de avaliação de desempenho que parte do próprio profissional, diagnosticando suas forças e fraquezas e contribuindo para a criação de metas e programas de desenvolvimento individual.
Nos tópicos seguintes, teremos profundidade no assunto, explicando exatamente o significado de autoavaliação de desempenho e como aplicá-la na empresa. Boa leitura!
A princípio, é importante saber que avaliação de desempenho é o processo pelo qual se analisa a performance de um profissional — seja em termos técnicos, seja comportamentais — para identificar se os seus resultados estão conforme o desejado.
Existem muitos modelos de avaliação de desempenho. O mais completo é chamado de avaliação em 360º, no qual o profissional é avaliado de diferentes ângulos e com a ajuda de muitos outros profissionais: seus colegas, clientes, líderes e fornecedores, por exemplo.
A autoavaliação de desempenho é bastante específica e, basicamente, só precisa da atuação do próprio avaliado. É o processo no qual o profissional avalia a si próprio, analisa itens específicos (pontualidade, espírito de equipe etc.) e delimita suas competências.
Comumente, essa avaliação é usada ao lado de outros modelos, tendo por objetivo avaliar como o profissional se enxerga e como as outras pessoas enxergam ele. Depois, todo esse trabalho subsidia programas de crescimento, metas e treinamentos pontuais.
Toda avaliação é, na verdade, um conjunto de passos que levam você até um determinado resultado. Contudo, não existe um passo a passo perfeito, e sim pontos fortes e fracos serem considerados — e, quem sabe, otimizados.
São muitos os pontos fortes da autoavaliação. O importante é que, diferente dos outros métodos, reflete a opinião do profissional em análise. É ele que se avalia e delimita suas forças e fraquezas. Veja, agora, outras vantagens:
Também existem desvantagens. É importante destacar que a autoavaliação dificilmente é um processo isolado e suficiente. Costuma depender de avaliações adicionais, objetivando uma visão sistêmica do profissional. Portanto, é de longo prazo e demanda planejamento e organização. Veja, agora, outras desvantagens:
Tendo em vista seus pontos fortes e fracos, o ideal é que o RH planeje e execute com alta qualidade a autoavaliação de desempenho. Isso depende de técnicas mais específicas, além de habilidade para orientar o profissional avaliado e extrair insights do processo.
A autoavaliação é um processo, ou seja, um conjunto de passos que pode variar dependendo da empresa e do talento avaliado, mas que conta com algumas práticas frequentes. Adiante, explicaremos as etapas mais importantes e como aplicá-las!
Jack Welch, famoso executivo norte-americano, avaliava o desempenho dos seus funcionários em dois sentidos: os resultados entregues e o alinhamento com os valores da empresa. Era indispensável preencher bem os dois quesitos, nunca apenas um.
O mesmo deve ser feito no processo de autoavaliação. É crucial conhecer o profissional e elaborar um processo que permita a análise das suas entregas e a aderência à cultura. Para tal fim, reflita sobre as competências técnicas e comportamentais ideias ao indivíduo.
Agora que entende quem e quais competências serão autoavaliadas, é preciso decidir o melhor instrumento ou técnica. Existem muitas opções que contribuem para a avaliação do próprio funcionário, entre elas:
É importante entender que não há uma técnica certa ou errada, apenas aquelas que atendem melhor ou pior sua autoavaliação. Para selecionar a técnica ideal, é preciso pensar nos seus recursos, itens de análise e profissional avaliado.
Planejado o processo de autoavaliação, é hora de colocar a “mão na massa”. Determine (com bastante antecedência) local e horário para a realização da autoavaliação. Explique que isso é importante ao empreendimento, ao RH e ao próprio colaborador.
Dedique-se, ainda, a orientar o profissional: diga que não há respostas certas/erradas, que ele deve ser franco em sua análise e que o resultado não determinará sua saída da empresa ou punições. Pelo contrário, possibilitará seu melhor treinamento e direcionamento.
Feito o planejamento e a execução, é hora de partir para outra etapa: a análise. Avalie as respostas do profissional, reflita sobre como ele se enxerga e quais pontos fortes ou fracos considera importantes. Sem essa análise, todo o processo terá sido em vão.
O ideal é comparar essa autoavaliação com a avaliação de outras pessoas, como seus superiores, colegas de trabalho e até clientes. Dessa forma, conseguirá ter mais profundidade, identificar “pontos cegos” e oferecer feedbacks consistentes ao profissional avaliado.
Após todo o processo de autoavaliação de desempenho, é preciso utilizar os dados e a análise para melhorar as decisões. É isso que torna a empresa competitiva e aprimora a gestão de pessoas e o direcionamento dos colaboradores. Veja, agora, algumas aplicações:
Agora você está por dentro do assunto. Lembre-se de que a autoavaliação de desempenho é uma importante ferramenta, seja para a empresa, seja para o profissional. Ela auxilia em uma série de decisões estratégicas, bem como na criação de planos voltados ao crescimento da equipe.
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