No ramo empresarial é sempre bom analisar o fluxo dos processos, assim como o desenvolvimento do trabalho dos colaboradores e líderes. Nesse sentido, a avaliação 180 graus é uma maneira efetiva de acompanhar o desempenho dos colaboradores e dar feedbacks valiosos à equipe.
Para que essa verificação gere os efeitos desejados, todo o time de gestores da empresa deve estar ciente dos parâmetros que serão usados em tal análise. Assim, ao abordar os liderados para fazer a avaliação, o líder terá os critérios comportamentais e técnicos em mãos para montar um relatório sobre as questões avaliadas na conduta e desempenho dos profissionais.
Neste post, você vai entender como funciona a avaliação 180 graus na prática. Confira.
É um teste de performance no qual o profissional recebe feedback do seu líder. Este, por sua vez, também pode ser avaliado por seus liderados. Como é uma orientação direcionada e individual, é um meio eficiente de desenvolver talentos. Também pode melhorar o clima laboral, pois o líder passa a escutar a equipe com frequência.
Entre os elementos analisados estão:
Tudo isso é avaliado por meio de metas predefinidas, o que simplifica o estudo dos resultados e o entendimento do funcionário sobre suas forças e fraquezas.
Para que esse exame seja um sucesso, os envolvidos devem estar cientes de tudo. Os líderes necessitam ter clareza referente ao seu papel como avaliadores, conhecendo os critérios implicados no estudo. Já a equipe que será avaliada precisa ser informada de que passará por esse tipo de avaliação. Transparência é muito importante.
A avaliação 180 graus traz muitos benefícios que contribuem com a empresa como um todo. Veja.
O ambiente laboral fica mais agradável e próspero, uma vez que é possível identificar conflitos e necessidades, garantindo o bem-estar e o engajamento dos funcionários. Essa avaliação tem o poder de gerar um sentimento colaborativo na empresa, pois permite que os profissionais conheçam suas limitações e se ajudem mutuamente para adquirir novas habilidades.
O resultado repassado após a avaliação 180 graus dá a oportunidade de detectar pontos a melhorar e garante ao colaborador um feedback proveitoso. Dessa forma, ele conhece quais são os elementos a serem melhorados, ou seja, tal análise possibilita o amadurecimento e autoconhecimento profissional.
É uma boa maneira de favorecer a comunicação entre líderes e liderados. Durante os diálogos, ambos podem expor suas ideias e compreender melhor a visão do outro, fortalecendo o vínculo entre as duas partes.
Esse estudo é um jeito de a companhia mostrar que acredita nas capacidades do colaborador. Como consequência, a empresa recebe mais dedicação e produtividade por parte do time. Além disso, essa avaliação de desempenho leva ao cumprimento das políticas e normas da instituição.
O feedback dado pelo líder beneficia o desenvolvimento do liderado. Isso também contribui para a melhoria contínua da equipe, pois concede um retorno próspero, elevando as chances de dar uma guinada na carreira daqueles que se dedicam.
Os pontos de análise servem para saber como anda a saúde do ambiente laboral, identificando aspectos de exaustão, tédio e baixa produtividade. Interpretar o clima organizacional é indispensável, pois mostra vulnerabilidades que comprometem o andamento das atividades de rotina.
Nesse sentido, observe como o funcionário age durante a avaliação 180 graus. Veja de que modo ele lida com os colegas de trabalho quando surge a necessidade de prestar auxílio ou agir em conjunto, compreendendo a interação mútua entre os colaboradores. Além disso, ele precisa entender como a fluidez de rotinas e informações ocorre e de que forma a equipe enfrenta situações desafiadoras e de urgência.
Após diagnosticar deficiências de engajamento e produtividade em alguns funcionários, é preciso criar uma força tarefa para recuperar o empenho desse pessoal em relação às funções e rotinas operacionais da companhia.
Essa avaliação de clima organizacional pode ser aplicada em apenas quatro passos simples. Conheça-os a seguir.
Vale reforçar a importância de informar os profissionais que serão avaliados. Tal medida é indispensável para que todos se preparem e cooperem com a obtenção dos resultados. Caso os liderados sejam comunicados durante o processo de teste, o gestor corre o risco de gerar aversão e desconfiança na equipe, colocando a avaliação 180 graus em xeque.
O líder precisa responder as perguntas sobre seus colegas colaboradores, dando uma nota a cada questão abordada. O processo deve ser imparcial, ou seja, tem de ser feito com transparência, consideração e foco nas melhorias em prol do sucesso da organização, considerando o período de atuação dos profissionais.
Por fim, para evitar que algum colaborador se sinta constrangido ou exposto, é importante que o líder pratique a empatia, não fazendo julgamentos ou dando respostas fora do âmbito empresarial.
Após obter os resultados da avaliação 180 graus, você, gestor, deve se reunir com cada profissional avaliado, a fim de apresentar os itens analisados. Em seguida, escute o que o colaborador tem a dizer sobre os pontos abordados. Responda as perguntas com clareza e dê instruções sobre melhorias na conduta profissional. Assim, consegue desenvolver um diálogo proveitoso entre você e sua equipe.
Esse teste precisa ser aplicado regularmente para acompanhar a evolução do time. No entanto, empresas de pequeno porte, com poucos funcionários, pode refazê-lo em um intervalo menor, pois, nessa circunstância, não é um processo demorado. Já nas grandes companhias, o tempo ideal é a cada semestre ou ano.
Vale enfatizar que tal análise deve integrar a avaliação de clima organizacional para obter resultados estratégicos capazes de otimizar as demandas da organização. Não negligencie essa ferramenta para que sua gestão de pessoal seja focada em melhorias constantes.
Como visto, na avaliação 180 graus, toda a estrutura da empresa precisa estar apta e envolvida. Somente assim o teste trará informações capazes de otimizar a performance das atividades, a fim de criar um ambiente mais colaborativo, melhorar as tomadas de decisão, garantir autonomia em cargos e funções, gerar engajamento e estimular um bom diálogo entre todos os envolvidos.
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