Você sabia que 90% dos profissionais brasileiros não são felizes no trabalho? Porém, para motivar mais os seus colaboradores e torná-los mais felizes, você pode contar com um Chief Happiness Officer (CHO). Na tradução, esse cargo seria Diretor de Felicidade Corporativa.
Profissão relativamente nova, essa função é reflexo do amadurecimento das organizações que perceberam o quão é importante o bem-estar dos colaboradores para o desempenho do negócio.
Empresas renomadas como Google, Amazon e Airbnb investiram nessa nova categoria de profissional. Os resultados são refletivos no grau de satisfação e lealdade dos colaboradores a essas marcas.
Se você quer fortalecer a cultura do seu negócio e potencializar a performance, é hora de investir na felicidade dos colaboradores! Saiba, agora, tudo sobre o Chief Happiness Officer!
Primeiramente, é necessário não confundir esse cargo com o de Diretor de Recursos Humanos. Apesar de atuarem com o mesmo público, o foco de atuação não é o mesmo. Um Diretor de RH fica responsável por todas as interfaces de recursos humanos: estratégia, processos e comunicação, ou seja, a sua atuação é mais ampla. O cargo é executivo.
O CHO promete revolucionar a gestão de pessoas: ele cuida da felicidade dos colaboradores na empresa. Atua também em muitas frentes, mas o seu objetivo fim é tornar o ambiente de trabalho mais harmonioso e satisfatório para a saúde mental dos profissionais. Ele é um agente fundamental para o alinhamento das expectativas da empresa e dos funcionários.
Se fossemos pensar em uma hierarquia, ele seria um diretor abaixo do Diretor Executivo de RH. Isso significa que há uma departamentalização. Não vá criando uma área sem orçamento, tudo bem?
Para que seja possível ter um departamento voltado para a felicidade dos colaboradores, inicialmente, busque contratar um analista com experiência em comunicação e RH para iniciar o projeto. Abaixo, confira as principais atribuições de um Chief Happiness Officer!
A falta de comunicação ou o uso de touchpoints (pontos de contato) não aderentes ao perfil dos seus colaboradores e negócio costuma sair muito caro para a sua empresa. Afinal, os processos de comunicação são peças-chave para o engajamento dos profissionais, sendo uma das principais ferramentas contra o turnover (rotatividade).
Um das metas de qualquer gestor de recursos humanos é conseguir o selo GPTW (Great Place to Work, ou Bom Lugar para Trabalhar) para a organização. Com um profissional Happiness Officer, com certeza, a sua empresa conseguirá implementar estratégias para melhorar o clima organizacional e conseguirá a certificação.
A nova geração que está chegando ao mercado de trabalho, a Z, tem várias características muito particulares. Três delas são:
É preciso ter atenção a esse detalhe, afinal, mais de um quarto da população mundial pertence à geração Z. Isso significa que, além de serem a força produtiva dos negócios, eles também são os novos consumidores.
Com um profissional focado na felicidade, ponto atrativo para esses talentos, a sua empresa vai se firmar cada vez mais competitiva. Por isso, a profissão de CHO é uma das grandes tendências no gerenciamento estratégico de pessoas.
Quando a empresa consegue identificar o que significa a felicidade para cada colaborador, ela consegue potencializar a produtividade deles. É necessário destacar esse detalhe porque o conceito é subjetivo, sendo necessário ter uma capacidade de escuta, de empatia elevada para conseguir implementar ações que consigam aumentar a felicidade dos colaboradores.
As atividades produtivas de um Chief Happiness Officer são muito dinâmicas e a rotina é não ter rotina. Lidar com o universo dos relacionamentos humanos é sempre uma incógnita. Mesmo que esse profissional tenha alguns processos e tarefas bem definidas, ele sempre encontrará situações totalmente inesperadas. Veja algumas demandas de rotina do CHO!
O Chief Happiness Officer deve ser o melhor amigo de todo colaborador, principalmente das lideranças. Afinal, são elas que lidam diariamente com os liderados e os conhecem melhor do que ninguém. Ele precisa ajudar esses gestores a implementarem atividades para otimizar o desempenho da equipe.
Já falamos que a comunicação é essencial, se lembra? Assim, esse profissional precisar estar muito alinhado com a Comunicação Corporativa e ajudar a identificar e a implementar ferramentas de comunicação mais aderentes ao perfil do negócio. Não é porque um aplicativo X deu certo em uma determinada empresa que dará certo na sua. Tudo depende de como é a operação e quem são os colaboradores.
O recrutamento e seleção de colaboradores é um dos processos mais importantes para que uma empresa consiga conquistar a alta performance. É nesse momento que ela elege os melhores talentos do mercado para integrar o seu headcount (quadro de funcionários).
Para tanto, o processo precisa ser reflexo dos valores do negócio. Se a felicidade é um dos pilares da sua empresa, o CHO precisa ajudar na construção do recrutamento e acompanhar os indicadores de desempenho.
Quando estamos falando de cuidar de pessoas dentro das organizações, isso significa que o profissional Happiness Officer precisa, primeiramente, gostar de gente. Ele é um agente estratégico para tornar o RH humanizado. É impossível criar ações para melhorar o grau de felicidade se o profissional não é referência de bom relacionamento. Além dessas skills (habilidades), ele precisa ter:
Para que as qualidades e as funções do profissional Chief Happiness Officer sejam exploradas ao máximo, trazendo muito ganhos ao seu negócio é essencial aplicar a estratégia de employee experience (experiência do colaborador). A forma com as interações acontecem são o segredo de um relacionamento de confiança entre organização e colaboradores.
É preciso diagnosticar como está o grau de confiabilidade da sua marca perante seus colaboradores e profissionais do mercado, mapear quem são eles, investir em análises precisas e comportamentais com o People Analytics (Análise de Pessoas).
O Chief Happiness Officer está se firmando com um profissional indispensável para a manutenção da competitividade da marca de qualquer negócio, não é verdade? Mesmo que o seu negócio ainda não esteja pronto para esse novo cargo, não deixe de implementar outras ações estratégicas para melhorar o grau de felicidade dos profissionais.
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