Como ensinar educação financeira para os funcionários? Descubra!

Sem Parar Empresas: Como ensinar educação financeira para os funcionários? Descubra!

Já pensou em oferecer um programa de educação financeira para funcionários na sua empresa? Essa pode ser uma ideia completamente nova, mas vale muito a pena considerá-la. Falar de dinheiro ainda parece um tabu para algumas pessoas, mas faz toda a diferença para a qualidade de vida e até para o próprio trabalho.

Tem se discutido cada vez mais a importância de aprender e desenvolver bons hábitos financeiros, que evitam uma série de problemas e contribuem para uma vida mais saudável. Uma empresa humanizada, dedicada a seu pessoal, pode se beneficiar bastante com essa prática. 

Se você quer saber mais sobre o assunto, não deixe de ler este post até o final! Vamos lá?

O que é educação financeira?

Trata-se de desenvolver conhecimentos e habilidades para lidar com as finanças de maneira mais saudável. A educação financeira trabalha assuntos como um consumo mais consciente, a utilização correta do cartão de crédito, as melhores formas de investir e poupar e uma organização mais eficaz da renda, entre outros. Promove-se assim uma relação segura e positiva com o dinheiro.

Cada pessoa deve trabalhar esses aspectos dentro da sua própria realidade, considerando as suas necessidades, sua receita e seus objetivos, por exemplo. Além de evitar dores de cabeça e ajudar na qualidade de vida, a educação financeira evita até mesmo perigos como golpes e fraudes, já que incentiva a busca por informações e tomadas de decisão bem pensadas.

Por que é importante promover educação financeira para funcionários?

Dificuldades financeiras, como não conseguir pagar as contas, decorrem de diversos fatores, inclusive de problemas sociais para os quais não podemos fechar os olhos. A empresa tem o dever de estar atenta às reais necessidades, desafios e qualidade de vida dos funcionários. 

Além disso, porém, é importante compreender que a educação financeira não é um assunto tão cultivado em nossa sociedade: a maioria das pessoas não sabe colocá-la em prática. Assim, é preciso oferecer salários, benefícios e condições adequadas, mas também faz toda a diferença orientar sobre esse tema.

Os maus hábitos financeiros têm grande impacto no bem-estar e até mesmo na saúde física e emocional de um indivíduo. Suas consequências prejudicam a concentração, o sono e o humor, além de levar a altos níveis de estresse, entre outros fatores. A empresa que promove a educação financeira está, portanto, investindo na qualidade de vida, na motivação e até na segurança dos seus funcionários.

Os colaboradores, porém, não são os únicos beneficiados com essa prática. Investir em educação financeira é uma forma de cuidar do clima organizacional e da produtividade de um negócio, devido aos impactos positivos que esse aprendizado promove. Esses conhecimentos podem, inclusive, melhorar o engajamento e a satisfação, além de reduzir as taxas de rotatividade e absenteísmo no trabalho.

Como trabalhar a educação financeira com os funcionários?

Agora que você já sabe das vantagens de abordar a educação financeira na empresa, deve estar curioso sobre por onde começar. Separamos a seguir cinco dicas para ajudar nesse processo, destacando aspectos a serem considerados e práticas de conscientização. Confira!

1. Ofereça um programa de educação financeira

Um programa de educação financeira é a forma mais completa de orientar seus funcionários sobre o assunto. Trata-se de um conjunto de atividades, como palestras, orientações e treinamentos, com uma metodologia específica, cujo objetivo é conscientizar a respeito da relação com o dinheiro.

É importante que o programa tenha boas bases éticas e metodológicas, garantindo a segurança dos colaboradores e auxiliando-os da melhor forma possível. 

2. Identifique o perfil dos colaboradores

Um dos principais pontos de partida é conhecer a realidade dos funcionários. Por meio de registros internos, por exemplo, é possível averiguar se são muito frequentes os pedidos de adiantamento do décimo terceiro salário, a venda total ou parcial de férias. Claro que não devem ser tiradas conclusões precipitadas, mas essas informações complementam suas análises. 

Aplique pesquisas para saber mais de suas necessidades, objetivos, desejos, investimentos e principais desafios, e dores em relação ao dinheiro. Vale ressaltar que o objetivo não é destacar os funcionários com mais dificuldades, mas sim descobrir o cenário em que a empresa se encontra. A falta de educação financeira é um problema social, não um defeito de uma pessoa em particular.

Descubra também se já existe uma noção do que se trata a educação financeira ou se será um tema completamente novo. Pode ser que você encontre diferentes perfis nessa busca, com demandas, desafios e conhecimentos variados. Tenha clareza sobre todos eles, para, então, começar a planejar o programa.

3. Conheça as responsabilidades da empresa

A empresa deve enxergar a educação financeira para funcionários como uma responsabilidade, que afeta tanto os colaboradores e suas famílias quanto o próprio negócio. As ações precisam ser bem-pensadas, para que realmente auxiliem e tornem a vida financeira mais tranquila. Oferecer um programa apenas por oferecer pode gerar transtornos ainda maiores.

No caso de oferecer empréstimos, como crédito consignado, também é preciso ficar atento. É preciso estabelecer critérios para a liberação e, antes de gerar essa possibilidade, informar com clareza e garantir que os funcionários estão preparados, caso optem por esse serviço.

Eles precisam, por exemplo, estar cientes de todas as implicações ao longo do tempo e estarem preparados para lidar com elas, sabendo adaptar suas rotinas e despesas. Caso contrário, há chances de ocorrer prejuízos ainda maiores.

4. Incentive a participação

O processo de educação financeira envolve auxiliar os funcionários a perceberem maus hábitos em relação ao dinheiro e a pensarem no seu futuro, por exemplo. Essa abordagem, no entanto, deve ser bem-preparada.

Ajude a encontrar soluções saudáveis para os problemas — que caibam na realidade de cada um — mostrando que isso é possível, em vez de focar apenas nas consequências da falta de educação com dinheiro. É importante que os funcionários se sintam confortáveis no programa e que tenham um espaço seguro para questionar e se manifestar.

5. Ajude na ampliação da mentalidade sobre dinheiro

Transformar as perspectivas sobre o dinheiro também é parte importante da educação financeira. É preciso ajudar as pessoas a entenderem que é possível se relacionar com as finanças de maneira mais saudável e, aos poucos, administrá-las de uma forma mais eficaz.

Nossa sociedade e os hábitos de consumo que nos são transmitidos geram grandes prejuízos em nossa percepção do dinheiro. Alterar essas perspectivas, construídas desde a infância, é um processo gradativo, o que deve ser considerado pela empresa e pelos educadores do programa. 

Além disso, sempre vale lembrar da importância de oferecer outras formas de apoio aos funcionários, como atendimentos psicológicos e outros investimentos em saúde mental. Afinal, vários fatores influenciam a nossa relação com o dinheiro.

O investimento em educação financeira para funcionários traz impactos significativos e é uma tendência cada vez maior nas empresas. Assim, claro que a VB não poderia ficar de fora, não é mesmo? Temos o prazer de anunciar nossa parceria com a Creditas, que oferece um programa de educação financeira e soluções que podem auxiliar na regularização de dívidas!

Esperamos que tenha gostado do conteúdo. Para mais informações é só entrar em contato!

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