Não há dúvidas de que o mercado de trabalho atual é um meio exigente e competitivo. Cientes dessa dinâmica, os profissionais têm buscado maneiras de se destacar e prosperar no cenário em questão, investindo cada vez mais em conhecimento, qualificação e especialização. Afinal, eles estão em busca de uma boa employee experience.
Com uma boa qualificação, eles se tornam aptos a suprir as demandas das empresas, além de se tornarem candidatos visados por elas. Por outro lado, isso fez com que esses talentos começassem a escolher aqueles locais onde pretendem ou não atuar, e é aqui que entra o conceito de employee experience, ou experiência do colaborador.
Pense bem: tendo em vista essa nova realidade, as empresas que sabem agir de forma estratégica entenderam que, para captar e reter talentos, mantendo-os sempre motivados e engajados, é necessário proporcionar a eles valorização, reconhecimento, benefícios, entre outros fatores que os façam querer continuar trabalhando lá.
Ou seja, os gestores sabem que cuidar bem da experiência do colaborador é fundamental para o sucesso de qualquer negócio, uma vez que todas as partes saem ganhando, como veremos neste post.
Ficou curioso para saber tudo sobre employee experience? Quer tirar de vez as suas dúvidas e, ainda, conhecer as melhores práticas para trabalhar essa questão em sua empresa? Então separe alguns minutos e confira o texto completo que preparamos. Boa leitura!
Do inglês, o termo employee experience pode ser traduzido para o português, de forma literal, como experiência do colaborador. Trata-se de um conceito que está em alta e vem ganhando bastante espaço no universo dos Recursos Humanos. E isso não é por menos, afinal, sua influência no bom funcionamento de um negócio é enorme.
Junta-se a isso o fato de que o RH das empresas atua de forma cada vez mais estratégica e menos operacional, com foco no desenvolvimento e na satisfação do capital humano.
Bom, agora você provavelmente deve estar se perguntando sobre o que envolve a employee experience, não é mesmo? De forma geral, o conceito corresponde ao conjunto de interações entre cada funcionário e a empresa ao longo de sua jornada, desde sua admissão até um possível desligamento.
Entre os pilares da experiência do colaborador, estão envolvidas questões relacionadas ao contexto da organização, como:
A employee experience se aplica na prática como um mecanismo que as empresas, sobretudo os times de RH, têm para identificar possíveis problemas que estejam interferindo negativamente na experiência do colaborador, resolvê-los a tempo e aperfeiçoar aquelas práticas que vêm dando certo.
Tudo isso por meio do acompanhamento constante de como os funcionários se sentem em relação ao ambiente de trabalho, às questões enfrentadas por eles no desempenho de suas funções, ao nível de satisfação com a organização e assim por diante.
Como veremos, esse cuidado com os elementos relacionados à jornada e ao bem-estar dos colaboradores assume um papel essencial para que as metas e os objetivos do negócio sejam cumpridos.
O erro de muitos negócios que surgem no mercado é pensar apenas na experiência dos consumidores. É claro que criar estratégias com foco no cliente, prestando um bom atendimento, acompanhando sua jornada de compra, fazendo um pós-venda e fidelizando-o é muito importante.
Isso porque um comprador satisfeito tem grandes chances de recomendar a sua empresa e até mesmo se tornar um propagador da marca.
Então, por que isso seria diferente com o público interno, ou seja, os colaboradores da empresa? Lembre-se de que são esses talentos os responsáveis por manter as engrenagens da companhia funcionando.
E quando vivenciam experiências satisfatórias, maiores são as chances de que eles continuem com você e, assim como os clientes, também propaguem a imagem do negócio para outras pessoas. Até aqui, deu para entender a importância da employee experience?
Outro exemplo que mostra a importância de investir na satisfação dos times parte do seguinte princípio: os espaços corporativos tendem a sofrer uma enorme influência do grupo maioritário da força de trabalho.
Quando esses colaboradores se sentem desmotivados, insatisfeitos com a empresa, desengajados com suas funções e com os objetivos da companhia, abrem-se — ou melhor, escancaram-se — as portas para a queda da produtividade e da qualidade das entregas, bem como para conflitos e altos níveis de retrabalho, entre outros problemas.
Logo acima, abordamos brevemente como a employee experience pode trazer consequências negativas à empresa quando não recebe a devida atenção, se lembra? Pois bem, chegou a hora de falarmos sobre o contrário: de que maneiras a experiência do colaborador transforma o ambiente de trabalho para melhor! Vamos acompanhar?
Uma das principais contribuições da employee experience é o engajamento entre o profissional, a função que ele desenvolve e a missão empresarial. Isso acontece justamente quando se alinha os objetivos da empresa às necessidades e às expectativas dos times.
Quando percebem que a companhia tem interesse em ouvi-los e dedica esforços para proporcionar boas condições de trabalho, os funcionários são incentivados a darem sempre o melhor de si, gerando um ambiente estimulante e criando um senso colaborativo.
O engajamento profissional que citamos anteriormente tem tudo a ver com esta outra vantagem da employee experience: o aumento nos níveis de produtividade.
Afinal de contas, no universo corporativo, a motivação e o famoso “vestir a camisa do time” são os melhores combustíveis para que qualquer colaborador se sinta incentivado a produzir mais e em melhor qualidade.
Assim, os funcionários conseguem aproveitar bem o tempo, apresentam menores índices de retrabalho e cumprem com suas entregas sempre no prazo.
Já falamos como o RH atual está mais moderno e estratégico — aliás, não é à toa que ele é conhecido por RH 4.0 —, lembra?
Por meio do uso de ferramentas digitais de otimização e automação, os profissionais do setor conseguem facilitar aquelas tarefas anteriormente muito burocráticas, como o controle da folha de ponto e procedimentos de admissão e desligamento. Além disso, eles têm mais espaço para focar ações voltadas à satisfação e ao bem-estar do capital humano.
Esse tipo de zelo em oferecer experiências positivas é também uma maneira eficiente de promover o desenvolvimento profissional e pessoal dos times.
Uma vez que estarão trabalhando em um ambiente estimulante, que valoriza e reconhece esforços, é natural que os colaboradores adquiram mais confiança e autonomia para conduzirem suas tarefas, visando ao aprendizado e à melhoria contínua.
Para acertar nos processos de recrutamento e seleção, é essencial que a empresa saiba trazer para seu quadro de funcionários os talentos mais adequados e alinhados. A employee experience é um diferencial que conta muitos pontos nesse sentido, pois é uma maneira de atrair os colaboradores desejados e fazer com que eles queiram trabalhar com você.
O mesmo vale para a retenção de talentos, desafio enfrentado por muitos negócios e que compromete expressivamente o orçamento corporativo. Altos níveis de turnover, ou rotatividade, significam que algo não vai bem na companhia, e cabe a ela pensar por quais motivos os funcionários estão optando por sair.
A resposta, muitas vezes, é mais simples do que você imagina: sua empresa não se preocupa em oferecer uma boa experiência ao colaborador.
Tudo o que citamos até aqui pesa — e muito — no clima organizacional. Na prática, o conceito de clima organizacional é uma percepção sobre o ambiente de trabalho, funcionando como um poderoso indicador de satisfação dos colaboradores.
Ao investir em employee experience, você verá nitidamente o quanto a empresa se tornará um lugar harmônico, saudável, leve e fértil.
Você já está familiarizado com o termo employer branding? Também conhecido como marca do empregador, o conceito engloba tudo aquilo que faz um negócio ser atrativo aos olhos dos profissionais e do mercado de trabalho. Em outras palavras, corresponde à reputação da empresa.
Vale ressaltar que uma employer branding forte não está ligada apenas à remuneração oferecida aos times, pelo contrário. De nada adianta proporcionar salários condizentes com a média do mercado se a companhia no geral não é vista como um bom lugar para trabalhar. Por isso, esse é outro conceito diretamente ligado à employee experience.
Antes de partirmos para as dicas de como aplicar a employee experience em um negócio, é importante dizer que certas práticas são comuns entre as empresas que prezam pela satisfação dos funcionários.
São fatores que devem fazer parte da cultura organizacional e que, alinhados a boas ações de experiência do colaborador, formam uma estratégia mais efetiva e produtiva. Falaremos sobre eles a seguir!
Já falamos ao longo do post sobre como proporcionar um ambiente de trabalho agradável faz toda a diferença para a geração de bons resultados.
É preciso pensar que empresas são compostas por pessoas que, muito embora possam compartilhar dos mesmos objetivos, vêm de contextos diferentes, pensam de maneiras distintas e se comportam de formas diversas, cada qual com suas próprias ideias, valores, opiniões e visões.
Por isso, é necessário focar as relações construídas, promovendo o engajamento entre as equipes, para que elas trabalhem com senso colaborativo, e disponibilizando um ambiente no qual todos tenham oportunidades, como veremos no próximo tópico.
Considere que um espaço desarmônico e desconfortável pode desencadear conflitos, desafetos e uma carga muito alta de estresse. Essas condições interferem não só na produtividade e no fluxo de entregas, como também na saúde mental dos colaboradores.
Tão importante quanto pensar em estratégias para atrair talentos é ter algo a oferecer a eles, caso sejam contratados. Se a sua empresa não contar com um diferencial atrativo, como um plano de carreira, pode acabar perdendo o profissional ideal para a concorrência, que está cada vez mais acirrada. E você definitivamente não quer que isso aconteça, concorda?
O plano de carreira é um programa elaborado pelas empresas com o objetivo de traçar o caminho que cada um de seus colaboradores percorrerá dentro do negócio, desde sua admissão.
Ele aborda todas as promoções e cargos que o funcionário poderá alcançar ao longo de sua trajetória, mostrando, também, quais competências serão necessárias para atingir cada uma dessas metas.
Entendendo o que é esperado dele para evoluir e ser reconhecido na empresa, o funcionário enxergará nessas perspectivas de crescimento um “gás” a mais para cumprir com as metas da empresa e chegar aonde deseja.
Afinal de contas, é realmente desmotivador dar o melhor de si no cumprimento de suas funções sem saber se existem chances reais de promoção ou se você já atingiu o patamar máximo possível dentro da companhia.
O cuidado com a saúde física e mental das equipes não só é uma maneira de melhorar a experiência do colaborador, como também se trata de um diferencial competitivo muito interessante para as empresas.
Acredite: os funcionários sabem quando a companhia realmente se importa com eles, e isso exerce um peso gigantesco na maneira como enxergam o negócio — employer branding — e conduzem as suas atividades.
Caso não notem esse zelo por parte da empresa, tendem a ficar desmotivados — nós já vimos como esse pode ser um grande empecilho, lembra? — e abrem espaço para que problemas maiores e até mesmo inéditos comecem a aparecer com frequência: faltas, atrasos, lentidão nas entregas, altos índices de retrabalhos, entre outros.
Sem falar que grande parte dessas adversidades pode estar relacionada à saúde dos colaboradores. Por outro lado, o retorno é outro quando a empresa de fato demonstra se importar com as equipes e promove ações voltadas à saúde e ao bem-estar do trabalhador.
Ao oferecer benefícios corporativos, como convênios dentais e médicos, vale-alimentação e vale-refeição, o funcionário tem em mãos os recursos de que precisa para manter a qualidade de vida em dia, eliminando motivos para faltar, se atrasar sempre ou não realizar entregas de qualidade.
Ao contrário do que alguns ainda podem pensar, um bom salário não é garantia de atração e retenção de talentos, muito menos de uma employer branding satisfatória. É claro que ser bem remunerado para exercer suas funções é fundamental, contudo, conforme já explicamos, a experiência do colaborador envolve muito mais do que isso.
Nesse sentido, oferecer benefícios corporativos como os que citamos acima é um ótimo agente motivador e pode ser o diferencial entre a sua empresa e a concorrência. Já tinha parado para pensar nisso?
O melhor de tudo é que é possível escolher uma fornecedora especializada, como a VB, para fazer a gestão de benefícios, retirando uma preocupação das mãos dos times de RH e passando o gerenciamento dos cartões para quem entende muito bem do assunto.
É impossível falar de employee experience sem relacioná-la a uma política de incentivos atrativa e bem-elaborada. Por terem objetivos similares — a motivação e a satisfação do colaborador —, as duas caminham lado a lado, uma complementando a outra. Entenda brevemente a seguir:
Ficou clara a necessidade de trazer a employee experience para a cultura da empresa, certo? No entanto, sabemos que processos não ocorrem simplesmente do dia para a noite.
Antes de tudo, é preciso fazer um planejamento estratégico de RH em conjunto com as lideranças. Somente assim é possível criar um plano de ação por meio dos passos que apresentaremos a seguir. Vamos conferir?
Para obter sucesso na aplicação da employee experience, o primeiro passo é reunir os objetivos, os valores, as missões e os ideais da empresa e transmiti-los aos colaboradores de forma clara.
Um dos motivos pelos quais essa é uma ação fundamental é o fato de que, instintivamente, os times de trabalho de uma organização almejam o sentimento de pertencimento. Eles querem fazer parte de algo importante e valioso e, por compreenderem os objetivos da companhia, sabem de que forma poderão contribuir para gerar os resultados desejados.
Aqui, uma dica útil é buscar ir além do clichê ou daquilo que está escrito no site institucional, por exemplo. Saber dialogar com o público interno é a chave para compartilhar tais valores e, acima de tudo, cultivar esse alinhamento.
Lembra quando comentamos que empresas são compostas por pessoas diferentes que convivem no mesmo espaço?
Reconhecer essa diversidade é crucial para determinar de que maneiras a perspectiva de cada um influencia no desempenho do grupo e entender como esses funcionários podem ser aproveitados no negócio da melhor maneira possível, de acordo com seus potenciais e suas habilidades.
Justamente por isso, tão importante quanto transmitir aos colaboradores o que é esperado deles é saber ouvir e dar voz a esse público. Quando o assunto é employee experience, os funcionários devem ser protagonistas, e nada mais justo, seguindo essa lógica, que eles participem ativamente de todo o processo.
Mantenha um canal aberto de comunicação que funcione como uma via de mão dupla, dando espaço para que todos expressem suas opiniões e necessidades.
A ausência do feedback configura entre os fatores desmotivadores mais apontados pelos colaboradores. E não é para menos, afinal, todos querem receber algum tipo de parecer sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido, seja ele positivo, seja ele negativo.
É por isso que esse momento de comunicação e interação entre gestores e funcionários deve se tornar uma cultura dentro da empresa, pois ajuda no desenvolvimento das equipes.
No entanto, antes de adotar a cultura do feedback para melhorar a experiência do colaborador, não se esqueça de que ele deve ser dado considerando uma série de boas práticas. Do contrário, pode acabar gerando constrangimentos desnecessários e causando um efeito contrário ao esperado.
Atente-se às dicas abaixo para dar um feedback transformador:
Planejar e conduzir ações de employee experience sem o devido acompanhamento pode fazer com que todo o esforço não gere os resultados desejados.
Por mais relevantes que sejam as estratégias aplicadas, como todas as que abordamos ao longo do post, é indispensável que os times de RH saibam mensurar o andamento do plano por meio de ferramentas de avaliação, como pesquisas internas, e indicadores como:
Esse acompanhamento deve ser feito de forma contínua, de maneira que possíveis readequações possam sempre ser feitas a tempo.
Como foi possível perceber, investir em employee experience é uma estratégia eficaz para captar e reter talentos, aumentar a produtividade e, consequentemente, potencializar os lucros de um negócio.
Lembre-se de que focar a experiência do colaborador é essencial nos dias de hoje, sobretudo quando pensamos que as gerações atuais formulam suas opiniões sobre uma companhia com base no que seus funcionários dizem sobre ela.
Sendo assim, considere as informações deste post e comece desde já a adotar ações que aprimorem a jornada daqueles responsáveis por manter a organização funcionando!
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