Trabalhar de casa é uma tendência que já vinha crescendo nos últimos tempos, mas que ganhou forças com a pandemia do Coronavírus. Empresas e funcionários estão se adaptando ao novo modelo, lidando com uma série de desafios. Nesse cenário, é essencial promover o engajamento no home office.
Engajar é criar uma ligação afetiva entre o profissional e a companhia, construindo um vínculo que favorece o desempenho. Para saber o quanto uma equipe está engajada, você pode aplicar pesquisas de satisfação e medir os níveis de rotatividade, por exemplo. Para além de acompanhar os dados, porém, é preciso criar medidas efetivas que garantam bons resultados.
A seguir, separamos sete dicas que fortalecem o engajamento. Não deixe de ler até o final!
É preciso manter a equipe alinhada aos objetivos da empresa, de modo que haja um bom fluxo de trabalho. Para isso, um planejamento adequado é essencial. Todos devem ter clareza das metas e do seu papel para alcançá-las, com atividades definidas para o mês ou para a semana, por exemplo.
Ao elaborar o plano, tenha em mente que é um período de adaptação. Se isso não for considerado, pode haver grande pressão sobre os funcionários e expectativas irrealistas. Se as tarefas forem bem distribuídas e os objetivos claros, porém, o dia a dia será mais tranquilo e a satisfação será maior.
Organizar os horários é um dos grandes desafios do home office, pois é difícil separar a vida profissional da pessoal. Assim, as tarefas de casa podem se tornar distratores ou a pessoa pode passar tempo excessivo trabalhando, sendo que nenhum dos extremos é positivo.
Para ajudar nesse sentido, tenha horários definidos para a jornada. Incentive os intervalos de almoço e descanso, por exemplo, e trate as horas extras da mesma forma que no modelo presencial: não é porque o funcionário está em casa que ele pode trabalhar até mais tarde, sem ser remunerado.
Tenha empatia e compreenda que se organizar não é tão fácil, especialmente no começo. A empresa pode, inclusive, fornecer materiais e dicas que ajudem a construir a nova rotina. Com esses passos, a sobrecarga é reduzida e amplia-se a motivação para se engajar.
A distância física é outro grande desafio do engajamento no home office. Se não houver atenção à comunicação, a relação entre empresa e funcionários esfria e as equipes ficam desalinhadas. Assim, o profissional se sente desconectado do trabalho e leva as tarefas de modo automático.
Para evitar esse problema, é preciso se manter presente e criar uma comunicação ativa, onde ambos os lados são escutados. Reuniões periódicas, semanais ou quinzenais, por exemplo, fazem toda a diferença. Nesses momentos, seja transparente sobre a situação da empresa e as estratégias que vêm sendo pensadas. Também esteja aberto a ouvir, incentivando o compartilhamento de ideias e sugestões.
É fundamental mostrar que os funcionários não estão sozinhos. Dê espaço para que falem de seus desafios, dores e alegrias, buscando auxiliar como for possível. Esse acolhimento é essencial para o senso de pertencimento.
Assim como no modelo presencial, no home office a ergonomia é essencial para o bem estar, a saúde e o bom desempenho. Adequar o mobiliário, por exemplo, permite trabalhar com maior concentração e conforto, além de evitar dores e problemas mais graves. Fique atento às condições em que o profissional vai atuar, fornecendo os recursos necessários para adequá-las à nova rotina.
Além de cumprir suas responsabilidades pela saúde dos funcionários, essa também é uma forma de mostrar comprometimento e preocupação com o time. A empresa ainda pode distribuir equipamentos como notebooks ou tablets, para auxiliar na realização das tarefas.
Enquanto algumas pessoas se identificam mais com o home office e enxergam suas vantagens, outras passam por um completo estranhamento. O estresse de se adaptar a um novo formato, a falta da interação presencial e o desequilíbrio na rotina são fatores de risco para a saúde mental, o que também é refletido no engajamento.
Não deixe de promover e incentivar os cuidados emocionais. Uma boa alternativa é oferecer atendimento psicológico como benefício, ou contar com um plano de saúde que contemple esse serviço. Além disso, organize bem as tarefas para evitar sobrecarga e altos níveis de desgaste. Mais uma vez, reforçamos a importância da empatia e da compreensão.
Momentos de descontração são ótimos para aproximar as pessoas, criar vínculos com os colegas e ampliar a satisfação no trabalho. No modelo de home office, isso é ainda mais relevante, já que a equipe está separada na maior parte do tempo. Assim, promova momentos não direcionados a falar de trabalho, mas sim para interagir e se divertir.
Você pode realizar encontros online e atividades à distância, por plataformas de vídeo chamada onde todos podem se ver. Gincanas, atividades físicas, dinâmicas ou simples confraternizações para conversar são algumas das opções, mas lembre-se de levar em conta o perfil dos funcionários.
Incentive a participação, mas deixe a decisão ser livre. Assim, os profissionais se sentem mais motivados e criam um maior apreço pela empresa.
O feedback é essencial para manter o trabalho alinhado e motivar seus funcionários. Acompanhe o andamento das tarefas e, periodicamente, converse em particular com cada profissional. Dê um retorno sobre o seu desempenho, ajudando a resolver problemas, se necessário. Escute o lado dele e acolha seu ponto de vista, tudo de forma construtiva, ética e saudável.
Não se esqueça, ainda, da importância dos feedbacks positivos, abordando o bom desempenho e fazendo elogios. Com retornos adequados, o profissional valoriza a postura da empresa, se sente reconhecido e tem maior motivação para se engajar.
Ignorar o engajamento no home office é um grande equívoco, que resulta em baixa produtividade, alta rotatividade e falhas na comunicação. Esperamos ter ajudado a construir um cenário mais positivo para a empresa, evitando tais problemas e melhorando o dia a dia.
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