Provavelmente, se levantássemos um questionamento voltado aos gestores de empresas dos mais diversos segmentos acerca das burocracias que, atualmente, mais provocam dores de cabeça na rotina corporativa, a resposta envolveria as obrigações tributárias, as demonstrações contábeis, a emissão de notas fiscais etc. Na verdade, há uma razão para isso: uma gestão fiscal malfeita, além de gerar uma grande burocracia desnecessária, pode implicar altos gastos.
No entanto, quando executada da forma adequada, em contrapartida, a gestão fiscal tem o potencial de se tornar uma excelente aliada da organização, inclusive norteando-a aos melhores caminhos no que se refere às exigências da legislação do país.
Pensando nisso, neste post, vamos explicar o seu conceito e a sua importância e, entre outros pontos importantes, trazer dicas-chave que o ajudarão a fazê-la eficientemente. Continue a leitura!
De forma simplificada, é possível definir a gestão fiscal como um conjunto de procedimentos e ações administrativas direcionados à adequada observância da legislação tributária. Ou seja, resumidamente, pode-se dizer que estão sob a sua responsabilidade a escrituração fiscal, as obrigações tributárias e o pagamento de impostos.
Trata-se, então, da área encarregada, principalmente, do gerenciamento dos aspectos tributários de uma companhia.
Muito se fala sobre a grande complexidade do regimento tributário no Brasil — bem como da sua alta carga. Então, especialmente para os empreendedores que ainda estão iniciando nesse universo empresarial ou até mesmo para os que não têm uma larga experiência no assunto, a gestão fiscal é vista como um assunto “chato” e que, basicamente, resume-se a elementos prejudiciais para o negócio.
No entanto, é justamente em razão dessa realidade que se torna tão essencial ter, pelo menos, algum conhecimento da atividade. Do contrário, os riscos de tomar decisões erradas se tornam expressivos.
Além disso, é necessário destacar que a gestão fiscal envolve uma atuação preventiva no sentido de evitar autuações fiscais, a partir do gerenciamento dos dados em conformidade com a lei atualmente vigente e, dentro do possível, por meio da busca de soluções mais eficazes para a preservação da boa saúde financeira do negócio.
Em complementação ao tópico anterior, é interessante ressaltar que a relevância da gestão fiscal para uma empresa vai além, já que o planejamento tributário é inerente à rotina administrativa de qualquer empreendimento. Nesse sentido, o mapeamento de todos os impostos que incidem sobre a cadeia de valor da organização é imprescindível para o cálculo correto dos custos e, é claro, dos resultados.
No entanto, os seus benefícios ainda incluem:
Agora que você já domina o conceito de gestão fiscal, bem como entende a sua importância e as suas vantagens, é hora de compreender como implementar boas práticas tributárias na sua empresa. A seguir, veja os principais passos!
O ponto de partida é dominar tanto quanto possível a legislação fiscal do seu segmento de atuação, principalmente no que diz respeito às suas atividades primárias e secundárias. Além disso, tenha em mente que o nosso sistema jurídico é mutável e alterações legislativas não são incomuns. Portanto, é essencial se manter atualizado.
Por meio de um planejamento fiscal, torna-se viável obter uma espécie de “panorama” das suas obrigações e das tributações, tanto das que já foram liquidadas quanto daquelas que ainda estão pendentes. Com isso, você conseguirá se organizar melhor em relação aos prazos e evitar que, eventualmente, faltem recursos.
Contas a receber, contas a pagar, documentos fiscais etc. — a rotina de um gestor envolve um sem-número de processos. Diante disso, o mais recomendável é organizá-los, já que essa iniciativa não só impactará positivamente a sua produtividade, mas também facilitará o cumprimento das obrigações.
Para evitar falhas na gestão fiscal, uma boa alternativa é recorrer aos indicadores de desempenho, monitorando, por exemplo:
Além disso, considerando que, atualmente, diversas obrigações fiscais passaram a ser submetidas no formato digital, é interessante investir na automatização dos processos fiscais internos. Ou seja, o mais recomendável é adotar o uso de um software de gestão fiscal.
Afinal, com a utilização desse tipo de sistema, torna-se viável não somente integrar todos os departamentos empresariais, mas também as ferramentas utilizadas. Desse forma, tanto o monitoramento quanto o controle passam a ser muito mais eficientes, o que assegura um tratamento mais ágil dos dados e, em caso de eventuais irregularidades, uma resolução mais rápida.
Como vimos, a gestão fiscal pode ser compreendida como um conjunto de práticas que visam manter as obrigações tributárias sob controle, melhorando a contabilidade empresarial como um todo. Assim, é possível afirmar que não há uma organização bem-sucedida sem que exista uma gestão fiscal bem-feita.
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