O horário flexível é um modelo de gestão que permite que a jornada de trabalho seja escolhida pelos próprios colaboradores. Optar por essa prática pode ser muito benéfico para a corporação, pois conquista profissionais mais motivados, independentes e produtivos.
Por outro lado, alguns aspectos devem ser levados em conta antes de fornecer essa liberdade aos funcionários para que a empresa não perca o controle dos processos. Um dos pontos mais importantes a ser avaliado é se a cultura da organização combina com esse perfil de gestão.
Neste artigo, vamos explicar em detalhes como adotar o horário flexível na prática e as precauções que devem ser tomadas para que essa decisão gere benefícios à companhia e aos colaboradores. Confira!
O horário flexível oferece ao colaborador a possibilidade de escolher sua jornada de trabalho de acordo com as suas necessidades. Existem três formas de a empresa direcionar essa escolha.
A primeira delas é o horário fixo variável: o profissional pode escolher entre diversas jornadas propostas pela companhia. Dessa forma, a organização mantém o controle da carga horária, mas o funcionário tem liberdade para atuar no turno que melhor se adaptar a sua realidade.
A segunda opção é o horário variável: o trabalhador escolhe livremente sua jornada de trabalho, porém, assume o compromisso de a seguir rigidamente.
Por fim, a terceira opção é o horário livre: o funcionário decide com liberdade o horário que vai atuar, assume o compromisso de cumprir a carga horária diária/semanal prevista pela corporação, mas não tem a obrigação de cumprir horários fixos em dias fixos.
Ao adotar o horário fixo, a empresa tem como benefício a melhoria do desempenho individual, redução do número de faltas e atrasos, diminuição de horas extras, melhorias na vida pessoal e profissional do colaborador e maior comprometimento e engajamento da parte dos funcionários. Além disso, ocorre aumento na produtividade e melhoria no clima organizacional.
Quando o horário flexível não é bem planejado, a empresa pode enfrentar obstáculos para gerir pessoas, queda na qualidade de comunicação entre os colaboradores, dificuldades para supervisionar as atividades concluídas e possibilidade de excesso de carga de trabalho.
Para que as desvantagens citadas não atinjam a corporação que optar pelo horário flexível, é muito importante avaliar a cultura da empresa antes de adotá-lo e observar se o perfil dos colaboradores se encaixam nesse modelo de gestão.
Há muitas equipes que só funcionam com supervisão constante e horários fixos; logo, para implantar esse modelo, deve-se avaliar a autonomia dos profissionais e a disciplina dos gestores para conseguir monitorar se os funcionários estão cumprindo a carga horária e as tarefas estabelecidas. Logo, deve ser gerada uma relação de parceria e confiança entre empregador e colaborador para que ambos se beneficiem com essa prática.
Como vimos, o horário flexível, quando bem planejado, é capaz de gerar excelentes resultados para a corporação e inúmeros benefícios aos colaboradores. Por isso, é muito relevante que os gestores considerem esse modelo de gestão e formulem estratégias sábias para adotar essa metodologia na prática.
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