Chegamos na era da Quarta Revolução Industrial — também conhecida como Indústria 4.0 — que, por meio de suas características e demandas, fez surgir um conceito novo. Estamos falando da liderança 4.0.
Será que empresários e gestores estão prontos para essa mudança que está prestes a se consolidar no mundo todo? O que fazer para se alinhar à nova era de humanos e máquinas interagindo de formas surpreendentes?
Neste post, você vai entender que a liderança 4.0 está além de implementar ferramentas tecnológicas no ambiente empresarial, mas se encontra, essencialmente, em uma transformação de mentalidade. Confira!
Do mesmo modo que passaram três revoluções industriais antes de chegarmos a esse momento, a função de liderança organizacional também passou por mudanças de posicionamentos. Elas podem ser classificadas da seguinte forma:
Eis que aparece a liderança 4.0, que conta com diversos obstáculos a serem superados nas companhias. Afinal, os processos estão cada vez mais automatizados e eficientes, causando uma mudança considerável na performance humana e no que líderes e gestores esperam de suas equipes.
A liderança 4.0 deve lidar com a rotina corrida e até mesmo caótica da jornada de trabalho, com a procura constante por resultados, integração entre vida pessoal e profissional, busca ou preparação de talentos aptos para fazerem parte da empresa 4.0.
A liderança 4.0 atua na transformação de mentalidade em seus funcionários, pois se a tecnologia avança, o pensamento humano também deve evoluir. Nesse contexto, mais do que desenvolver novas habilidades, esse tipo de liderança precisa fomentar novos padrões de raciocínio e entendimento — e isso é muito desafiador.
Por sua vez, a rapidez é uma conduta esperada de líderes 4.0 — agilidade essa que precisa ser direcionada ao gestor e aos clientes, respondendo suas dúvidas e demandas. Tudo isso, ao mesmo tempo em que orientam colaboradores para desenvolver suas capacidades individuais e coletivas, bem como garantir a motivação e a geração de novas ideias.
Dessa forma, a empresa estabelece uma cultura aberta, flexível, inovadora, ágil e transparente, totalmente alinhada ao mercado digital. Logo, os líderes 4.0 precisam dar mais autonomia ao time, criando uma cultura colaborativa em prol do sucesso mercadológico da empresa.
Os diferenciais da liderança 4.0 são bem pontuais e estão relacionados ao mindset de um líder 4.0. Veja-os, abaixo.
Além de alinhar a mentalidade, é importante saber conduzir toda a equipe a um processo de mudança, criando um clima propício. Afinal, a cada dia, surge algo novo no mercado e nas empresas, logo, todos precisam caminhar juntos. Portanto, ser transparente sobre o que se deve saber e fazer é indispensável.
Como existe uma enorme pressão para gerar retornos positivos, a liderança 4.0 tem a função de amenizar e controlar a pressão que isso pode gerar no time. Nesse sentido, comunicar-se com empatia é essencial para criar uma sensação de envolvimento e pertencimento por parte dos colaboradores.
Fortificar os talentos e técnicas da equipe é a base para uma liderança moderna e efetiva. Dessa forma, promover reuniões, cursos e palestras, assim como trocar experiências, favorece a construção de um capital intelectual moderno dentro da empresa.
A liderança 4.0 deve ter o objetivo de inovar constantemente. Assim, com todos trabalhando mutuamente, as inovações viram rotina e ajudam na modernização de processos antigos.
Essa técnica de gestão facilita a obtenção de benefícios estratégicos com maior facilidade. Os principais são:
Ao conseguir as vantagens mencionadas, a liderança 4.0 alcança resultados nunca antes vistos no negócio como um todo, seja para favorecer a inovação interna, seja para garantir um relacionamento mais humano entre funcionários e líderes.
É relativamente simples formar líderes 4.0, desde que seja de forma gradual. Para isso, é preciso apostar no desenvolvimento de liderança, cujas habilidades vão desde a interação social até a flexibilidade tecnológica. Confira, a seguir.
A inteligência social é bastante abrangente, mas pode ser entendida como a percepção e atuação dinâmica nas circunstâncias sociais. Para isso, é necessário conviver com diversos tipos de pessoas (profissionais) e ambientes sociais, a fim de lidar com as diferenças.
Desenvolver a capacidade de agrupar indivíduos diferentes em trabalhos coletivos é indispensável.
Aqui, o objetivo é construir relacionamentos profissionais de caráter mútuo. O segredo está em ser um ouvinte ativo e atento.
Em suma, na liderança 4.0, é preciso priorizar o diálogo e se mostrar disposto a críticas e sugestões de melhoria. Afinal, as pessoas que lidam com as tarefas sabem muito sobre elas.
Para adquirir inteligência emocional — que significa relacionar-se com o próximo e compreender seus próprios sentimentos e demandas —, é necessário interpretar as orientações não verbais dos colaboradores. Isso tem tudo a ver com as emoções.
É importante também ter domínio próprio para evitar comportamentos nocivos e impulsivos no local de trabalho.
É preciso estar conectado com todas as perspectivas da empresa, sejam elas relacionadas direta ou indiretamente a ela, e focar na antecipação e prevenção de resultados positivos e desfavoráveis. Ou seja, deve-se atuar de forma flexível e não engessada.
O objetivo é aplicar a conectividade de maneira estratégica quanto à gestão e à manutenção de relacionamento com os liderados. Afinal, a indústria 4.0 terá profissionais trabalhando em diversos departamentos e locais ao mesmo tempo e todos terão de saber sobre as mesmas informações simultaneamente.
Em um ambiente de mudança contínua e inovadora, não existe uma certeza sobre qual é o caminho exato a ser seguido. Por isso, os líderes 4.0 devem ter coragem para encarar o desconhecido e superar dificuldades e erros.
Dessa forma, devem alinhar a sua estratégia sempre que for preciso. Esse sentimento firme resulta em uma confiança maior do time perante a sua liderança.
Tomar decisões sensatas ou dar autonomia para outros profissionais capacitados para isso está entre as maiores competências do líder 4.0. Ele deve saber o momento certo de consultar colegas e liderados antes de bater o martelo.
A melhor forma de desenvolver essa habilidade é por meio de estudo, simulações e, acima de tudo, experiência.
Como vimos, a liderança 4.0 fará parte de uma necessidade mercadológica fundamental. Portanto, desenvolver essa mentalidade de gestão de pessoas e processos nos líderes é a melhor estratégia para lidar com a flexibilidade e rapidez das novas demandas de mercado que surgirão em um futuro próximo. Portanto, prepare-se para sair à frente!
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