Devido à chegada de uma geração de pessoas com visões profissionais inovadoras ao mercado, um dos problemas mais constantes entre as empresas, atualmente, é a dificuldade em reter esses talentos.
Atrair funcionários de alto potencial e, acima de tudo, motivá-los e mantê-los na equipe torna-se um desafio difícil de se reverter quando se desconsidera as técnicas de Employer Branding — mas, afinal, o que exatamente é Employer Branding?
Ao contrário das gerações passadas, os chamados millenials buscam por oportunidades de crescimento contínuo e acelerado, realizando suas escolhas profissionais com base na qualidade de vida e na busca por desafios constantes.
Para fazer deles colaboradores em potencial, faz-se necessário mostrar que a sua empresa é um bom lugar para se trabalhar, certo? E é justamente aí que entre o Employer Branding.
Muito se fala sobre o assunto nos dias de hoje, e isso acontece por um motivo relevante. É possível contar com o Employer Branding para fortalecer a sua imagem positiva junto aos profissionais do mercado.
Quer entender como isso acontece e conhecer os principais benefícios de trazer essa estratégia para a sua empresa? Continue a leitura do artigo e aprenda o que é Employer Branding!
De modo geral, chama-se de Employer Branding aquilo que faz da sua empresa um lugar atrativo e bom para se trabalhar, ou seja, a reputação da organização em questão.
Sua companhia é conhecida por proporcionar boa qualidade de vida aos funcionários, com programas de benefícios e equilíbrio entre vida profissional e pessoal? Ou por oferecer um ambiente de trabalho positivo, com possibilidades concretas de crescimento e boa remuneração?
Ou, ainda, o empreendimento é visto como um lugar propício ao aprendizado, mas sem oportunidades para que o colaborador possa construir uma carreira em longo prazo?
Independentemente de qual seja essa reputação, saiba que ela desempenha um papel fundamental no que diz respeito à captação e retenção de talentos.
Nesse contexto, é fundamental o planejamento e a execução de uma série de estratégias para que uma boa imagem do negócio seja construída e mantida — contudo, diferentemente do que se possa imaginar, o público-alvo aqui não são os clientes finais, mas, sim, os próprios colaboradores.
Não é segredo algum que o mercado de trabalho está cada vez mais exigente e competitivo. Em meio a esse cenário, aquelas empresas que não se preocupam em cuidar da sua reputação e adotar estratégias de Employer Branding estarão sempre um passo atrás da concorrência.
Isso porque contar com colaboradores de alto potencial em seu time, alinhando-os à cultura e aos valores da empresa e engajando-os com a missão do negócio, certamente fará com que esses se tornem difusores da sua imagem positiva.
As consequências disso podem ser percebidas nos resultados da organização, já que funcionários engajados, orgulhosos do local em que trabalham e satisfeitos com as tarefas que exercem costumam redobrar os esforços em suas funções, aumentando, assim, os níveis de produtividade.
Além disso, elevar o Employer Branding de um negócio, como já mencionamos, permite que ele aumente sua atratividade perante os profissionais do mercado, sobretudo quando se trata de um local de trabalho que aposta na diminuição de burocracias, que investe em rotinas flexíveis e que está a par das principais tendências culturais.
Quanto a esse último aspecto, você certamente já percebeu que as startups e companhias tecnológicas — como Google e Facebook, por exemplo — vêm incluindo no cotidiano de seus colaboradores fatores estimulantes, como games eletrônicos, mesas de jogos, máquinas de refrigerantes e doces, dias especiais para fantasias, entre outros.
Ainda que indiretamente, tudo isso é utilizado para a promoção do engajamento entre funcionário e empresa, reforçando consequentemente a imagem da marca e ressaltando o quão interessante e incrível pode ser trabalhar naquele local. Não é à toa que empresas como essas vêm se tornando as mais desejáveis para grande parte dos profissionais jovens e maduros.
Além desses aspectos mais “incomuns”, a boa relação entre riscos e recompensas, uma cultura organizacional que tenha como foco proporcionar desafios constantes e a facilidade no acesso aos gestores podem também ser apontadas como grandes vantagens.
Por fim, vale destacar que um alto nível de Employer Branding a torna referência não só entre profissionais, como também entre concorrentes e fornecedores, sendo que esses últimos podem construir relações de maior confiança com ela.
Cabe ao setor de RH gerenciar a Employer Brand para que sejam atraídos talentos à organização — e os profissionais da área certamente entendem o quão fundamental é contar com funcionários comprometidos e competentes para o sucesso de um negócio.
Além dos benefícios do Employer Brand para a empresa em geral, é válido ressaltar que também existem pontos positivos no que diz respeito aos processos realizados pelos recursos humanos. São eles:
atração de talentos, pois um Employer Branding forte faz com que os profissionais possuam expectativas claras de como será o cotidiano naquela empresa, atraindo-os e incentivando-os a se candidatarem;
aumento do número de referrals (ou seja, aqueles candidatos certos), já que os próprios colaboradores, ao se sentirem bem trabalhando na sua empresa, a recomendarão para outros profissionais;
redução dos custos de recrutamento, uma vez que, quando a marca possui uma fama positiva no mercado, as necessidades de investimento em processos de seleção e contratação de talentos diminuem.
Contudo, uma empresa que possui uma reputação empregadora negativa e não investe em Employer Branding traz dificuldades sérias para o setor, que precisará gastar mais com estratégias de atração e retenção e processos de seleção.
Além, é claro, de trabalhar redobrado para desconstruir a imagem negativa da companhia tanto internamente quanto externamente.
São várias as possibilidades nesse contexto. Entre os fatores mais práticos capazes de elevar o Employer Branding, podemos citar:
remuneração compatível com as funções e com o mercado;
benefícios múltiplos, incluindo vale-refeição e vale-alimentação;
jornada de trabalho flexível;
ambiente de trabalho que promova a liberdade criativa;
engajamento com campanhas e causas sociais e ambientais;
práticas que reforçam a ética e a honestidade empresarial;
chances de desenvolvimento profissional;
possibilidade de crescimento.
No geral, para elevar o Employer Branding, é indispensável investir em ações voltadas ao bem-estar do seu público interno, ou seja, dos colaboradores. Aqui, é possível focar tanto nos benefícios individuais quanto nos grupais.
Uma estratégia interessante — e que vem gerando resultados satisfatórios — de Employer Branding visa propagar a atratividade da organização por meio das redes sociais, grandes aliadas do marketing digital. Isso pode ser feito em forma de publicações positivas sobre o cotidiano da empresa, imagens divertidas dos colaboradores, promoção de hashtags, entre outras.
Para que uma estratégia de Employer Branding de fato renda resultados satisfatórios, este definitivamente deve ser o primeiro passo a ser tomado. Entender claramente os objetivos da organização é essencial para que seja possível passá-los aos colaboradores de maneira adequada.
Além disso, a compreensão desses objetivos em curto, médio e longo prazo possibilita aos gestores saber quais os talentos necessários dentro da empresa, dividindo recursos e investimentos para atrair e manter os profissionais que agreguem valor à organização.
Quais grupos internos devem ser capacitados e treinados para exercerem determinados cargos — como os de liderança — e quais grupos externos de possíveis colaboradores (profissionais especializados, com MBA, gestores mais experientes etc.) é preciso trabalhar para que seja possível atraí-los à sua empresa?
Tudo isso precisa estar bem definido para que, assim, seja possível estabelecer estratégias adequadas para cada grupo, direcionando recursos e ações que de fato garantam atratividade para ambos — o que, consequentemente, acabará elevando o Employer Branding da organização.
Canais de comunicação diferentes atendem a perfis diferentes. Você dificilmente conseguirá atingir quem deseja se conduzir as suas ações de Employer Branding em apenas um canal, no qual grande parte dessas pessoas não estará presente.
Nesse sentido, apostar em diferentes meios é imprescindível para disseminar a imagem da organização junto a públicos potenciais distintos.
Realizar ações de Employer Branding sem um devido plano de implantação raramente gerará os resultados esperados. O mesmo acontece caso a empresa adote estratégias relevantes, porém não as acompanha nem mensura seus resultados.
Sendo assim, antes de colocar qualquer campanha em prática, estabeleça um plano de implementação de ações, com orientações sobre atividades, estratégias de marketing e indicadores para acompanhamento. Além disso, não se esqueça de apontar alternativas de readequação para aqueles processos que possam acabar não saindo como o esperado.
Por fim, é necessário ter em mente que o Employer Branding é um projeto de longo prazo, ou seja, seus resultados dificilmente vão aparecer de uma hora para outra. A empresa deve trabalhar de forma contínua para construir a sua imagem positiva, sendo assim, ter paciência é fundamental.
Pronto. Agora você já sabe o que é Employer Branding e como utilizar-se de suas técnicas para fazer da sua empresa um local atrativo, retendo talentos e evitando cada vez mais a rotatividade de funcionários.
Lembre-se de que as organizações que conseguem manter seus colaboradores engajados contam com defensores da marca dentro do próprio time, que acabam por disseminar para outros o quão bom é trabalhar para aquele lugar!
E você, gostou do conteúdo de hoje e de entender melhor o que é Employer Branding? Para fazer com que mais pessoas entendam o assunto, não deixe de compartilhar agora mesmo o post com seus amigos nas redes sociais!