Quando o cartão alimentação é mais vantajoso para a empresa?

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A velha máxima de que funcionários satisfeitos produzem melhor é verdadeira. Mas, eventualmente, o gestor de RH pode ter dúvidas sobre qual benefício deve ser oferecido em termos de custos para a empresa e vantagens aos funcionários.

Essa incerteza atinge especialmente o benefício relacionado à alimentação. O que é melhor: cesta básica ou cartão vale-alimentação/refeição? Entenda, neste post, por que a segunda opção é a mais vantajosa para o seu negócio!

Cesta básica versus cartão vale-alimentação/refeição

Preferida das empresas durante os anos 1980 e 1990, a cesta básica tem perdido espaço entre os benefícios. Um levantamento feito entre empresários, em 2015, mostrou que apenas 22% das companhias optavam por continuar com a distribuição de cesta para os funcionários. De cada dez empresas, oito avaliavam o cartão-refeição como uma opção melhor.

É possível, então, afirmar que os benefícios em forma de cartão magnético chegaram para ficar. Com o cartão-alimentação, por exemplo, o colaborador consegue comprar itens de gênero alimentício em diversos estabelecimentos comerciais, de acordo com suas preferências e necessidades.

Vantagens do cartão-alimentação

A adoção do cartão-alimentação gera uma série de benefícios tanto para a empresa como para o colaborador. Confira as principais delas nos próximos tópicos!

Incentivos fiscais

A preferência pelo cartão-alimentação é justificável. Como tem caráter indenizatório, o valor destinado a custear refeições não está sujeito a tributações fiscais. O valor recebido para alimentação tampouco interfere no recolhimento do FGTS ou no cálculo de verbas rescisórias em caso de demissão.

Além disso, o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), do governo federal, concede incentivo fiscal para empresas que optarem pelo vale-refeição como benefício. De acordo com as regras do programa, companhias inscritas no PAT conseguem deduzir até 4% do valor do imposto de renda devido. O cadastro da empresa no PAT é realizado no site do programa.

Previsão de gastos

A adoção do cartão-alimentação também garante à empresa previsibilidade nos gastos. Diariamente, alimentos sofrem o efeito da inflação e a flutuação de preços pode causar um rombo nas contas da empresa em determinados meses.

Se, para se proteger da inflação, a empresa optar por substituir itens da cesta, provavelmente, provocará um incômodo nos funcionários e receberá reclamações. Já no caso do cartão-alimentação, o valor pode ser reajustado periodicamente, a depender da negociação entre empregadores e empregados, garantindo que o planejamento contábil da empresa não seja prejudicado.

Logística mais simples

A compra e distribuição de cestas básicas demandam um complexo processo logístico. A empresa precisa escolher uma distribuidora de cestas básicas, bem como os itens que serão incluídos na cesta.

Em alguns casos, a empresa escolhe fazer todo o processo internamente, tendo que deslocar funcionários para comprar os alimentos, montar o kit, estocar e organizar a distribuição das cestas. O RH precisa lidar com os fornecedores dos produtos e incluir pesquisas de preço na rotina de trabalho.

Tudo isso tem um custo, demanda tempo e pode trazer problemas, como atrasos de entrega ou erros de encomenda. Nesse sentido, o sistema de cartão-alimentação oferece mais comodidades ao gestor. De forma eletrônica, os créditos são comprados pela empresa e transferidos via internet para o cartão de cada funcionário, de uma maneira segura e prática.

Preferência do funcionário

Com o cartão-alimentação, os funcionários ganham em flexibilidade na escolha dos alimentos, de acordo com a preferência e necessidade familiar. Além disso, eles podem ser utilizados em vários estabelecimentos comerciais como supermercados, açougues, entre outros.

A preferência por esse benefício também está relacionada à facilidade e conveniência proporcionadas, já que não é necessário se preocupar com o deslocamento da cesta básica — o que, para muitas pessoas, acaba se tornando um grande transtorno.

Gestores de RH concordam que o cartão-refeição é a opção mais escolhida pelos funcionários. O motivo é simples: em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, é muito difícil que os profissionais consigam se deslocar até suas casas para almoçar e voltar ao trabalho.

Por isso, é mais prático — e, às vezes, é a única opção — se alimentar nas redondezas da empresa. Logo, para muitos, faz mais sentido ter um cartão-refeição com créditos para serem utilizados em restaurantes do que manter a despensa cheia em casa e ter que usar o salário para se alimentar no intervalo do expediente.

A opção ideal deve ser estabelecida caso a caso. Embora o cartão-alimentação não seja obrigatório, ele é um atrativo para bons profissionais e um aspecto importante na retenção de talentos.

Há ainda a questão da praticidade no que diz respeito ao uso do cartão. É possível consultar o saldo disponível por meio de qualquer computador ou smartphone com acesso à internet. Assim, fica mais fácil se programar e planejar a boa utilização do benefício.

Aumento da produtividade

Assim como mencionamos no início do artigo, funcionários devidamente motivados, certamente, produzem mais e melhor. Um benefício atraente, que realmente facilita e traz melhorias à vida do trabalhador, ajuda a incentivar o funcionário a vestir, de fato, a camisa da empresa e dar o melhor de si.

Uma alimentação equilibrada, possibilitada pela utilização adequada do benefício, também colabora para a saúde do funcionário. Dessa forma, o profissional estará menos sujeito a faltas, atrasos e acidentes de trabalho. Isso resulta no crescimento da produtividade e, consequentemente, em melhores resultados para a organização.

Economia de dinheiro

Se a empresa opta por fornecer a cesta básica, por exemplo, precisa ter em mente que, como já detalhamos em um tópico anterior, vai arcar com vários processos, desde a compra até a entrega ao colaborador — o que, certamente, gerará custos para a companhia.

Contudo, quando é oferecido o cartão-alimentação todos esses processos já não são necessários; basta recarregar os cartões já entregues aos colaboradores e o benefício será liberado na data agendada, estabelecida pela empresa. Além disso, os gestores responsáveis terão domínio total sobre os valores destinados a cada funcionário.

Por fim, lembre-se de que a economia também é vista na redução dos tributos e no abatimento sobre o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, como mencionamos anteriormente.

Gestão dos benefícios

A facilidade e otimização na gestão de benefícios é certamente uma das vantagens mais atraentes dos cartões vale-alimentação. De modo a tornar mais ágil e eficaz o trabalho dos gestores, eles contam com uma gestão moderna e online de todo o serviço, sendo possível o acompanhamento completo dos pedidos, da disponibilidade, entre outras funcionalidades.

Mais segurança

Além de todas as vantagens já mencionadas, o cartão vale-alimentação ainda proporciona a diminuição dos riscos de fraudes e dos riscos relacionados ao manuseio de dinheiro na sede da empresa. Afinal, uma das preocupações mais recorrentes dos gestores em relação à gestão de benefícios é justamente a transferência dos recursos.

Trabalhando com um benefício em cartão magnético as preocupações não existem, já que o mesmo é intransferível e pessoal, podendo ser utilizado apenas quando se tem a senha correta. Esse fator caracteriza outra vantagem para o colaborador, que fica mais protegido em caso de roubos ou furtos.

E então, já se deparou com essa questão? Parou para pensar sobre quais benefícios podem ser vantajosos tanto para a saúde e bem-estar do trabalhador quanto para empresa? Aproveite o espaço destinado a comentários para contar a sua experiência com a oferta de cartão vale-alimentação, vale-refeição ou cesta básica na sua empresa!

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