Vários benefícios são oferecidos pelas empresas aos seus funcionários, e apesar de parecerem gastos para os leigos, são excelentes investimentos. O vale-transporte, por exemplo, é a garantia de que os colaboradores sempre poderão cobrir o custo do deslocamento diário.
Dois desses benefícios em particular são bem discutidos: o vale-alimentação e o vale-refeição. Apesar dos nomes parecidos, eles não são idênticos e cada um tem suas particularidades
Nenhum dos dois benefícios é garantido por lei, mas é muito provável que toda empresa cujos funcionários trabalhem em período integral ofereça pelo menos uma dessas vantagens. A questão que resta é: qual deles deve ser escolhido?
Acompanhe o post e entenda mais sobre as particularidades de cada um. Assim, você poderá descobrir qual é a melhor opção para sua equipe!
Quando o assunto é “alimentação”, estamos nos referindo a alimentos ainda não preparados. É o caso das “compras do mês” em supermercados, mercearias e pequenos gastos em padarias, por exemplo.
As empresas costumavam oferecer cestas básicas aos seus funcionários como forma de suprir parte de suas necessidades, mas, como o processo de entrega tende a ser cansativo e falho, elas foram trocadas pelos cartões eletrônicos — os vales.
Pode parecer irrelevante oferecer o vale-alimentação e o vale-refeição (ou um valor equivalente junto ao salário), mas, na verdade, existe uma grande diferença: a compra corporativa dos vales gera um custo menor do que o valor recebido.
Por exemplo: se uma empresa compra um pacote de vale-alimentação em que cada cartão recebe R$100,00 de crédito, o custo para a empresa por cartão será menor do que esses R$100,00. Assim, todos saem ganhando.
Aqui, a “refeição” é exatamente o que o nome diz: uma ida a um restaurante ou lanchonete. Diferentemente do modelo para alimentação, esse vale é mais restrito, sendo seu objetivo apenas auxiliar funcionários que não possam levar sua comida de casa.
O surgimento do vale-refeição também teve o objetivo de solucionar um problema muito comum de antigamente. As empresas criavam refeitórios próprios para alimentar suas equipes durante o expediente. Porém, como o custo de criação e manutenção desses locais era muito alto, eles foram trocados pelas cestas e depois por tickets de refeição, que mais tarde se tornaram os cartões utilizados hoje.
Assim como o vale-alimentação, ele também representa um custo menor para a empresa do que o valor bruto. Porém, consegue ser ainda mais relevante para o funcionário.
Uma refeição custa, em média, R$30,00. Com um trabalho de 20 dias por mês, o gasto total pode chegar a R$600,00. Com o vale, o funcionário não terá que arcar com essa quantia, poupando o dinheiro do próprio bolso.
O vale-alimentação e vale-refeição têm um objetivo em comum: oferecer dignidade à saúde dos colaboradores, para que trabalhem com mais satisfação e produtividade. No entanto, existem algumas diferenças, na prática, entre os dois benefícios.
Embora muita gente pense que o vale-alimentação é mais flexível, algumas capitais já oferecem supermercados que aceitam ambas as opções para as compras do mês. No entanto, o vale-alimentação ainda é a opção mais aceita em sacolões, quitandas, mercearias, hortifrútis e açougues.
Se por um lado essa flexibilidade é capaz de beneficiar todo o núcleo familiar, o vale-refeição é mais vantajoso para aquele funcionário que quer praticidade: suas refeições e lanches podem ser feitos a qualquer hora, nas proximidades da empresa. Ele também é aceito em muitos aplicativos de delivery.
Apesar dessas diferenças, vale se lembrar de um detalhe importante: o vale-alimentação e o vale-refeição não podem ser usados para comprar bebidas alcoólicas, cigarros e outras drogas.
O vale-alimentação e o vale-refeição são considerados benefícios concedidos pela empresa. Logo, o empregado não deve pagar nada por eles, e o caráter da sua concessão não é obrigatório, como acontece com o vale-transporte, exceto em alguns casos específicos.
A oferta do vale só é obrigatória quando prevista em algum contrato, acordo de trabalho ou convenção coletiva. Nesse caso, também passam a ter natureza indenizatória, ou seja, tem impacto no pagamento de alguns tributos, como o FGTS e as verbas trabalhistas.
De fato, ambos são relevantes e úteis, tanto para a empresa quanto para a satisfação do funcionário. O ideal, para a maioria das companhias, é deixar que o próprio colaborador faça essa escolha.
Pessoas mais atarefadas podem preferir a praticidade de ir a um restaurante, enquanto outras, que gostam de cozinhar em casa ou precisam lidar com restrições alimentares, geralmente optam pelo vale-alimentação.
Diante desse cenário, pode ser interessante realizar uma pesquisa com todos os profissionais internos, perguntando sobre as suas necessidades alimentares pessoais e até familiares, já que aqueles com famílias maiores tendem a escolher o vale-alimentação. Você também deve realizar uma sondagem dos gastos individuais para elaborar o valor ideal do benefício.
Outra opção é oferecer metade do valor reservado para a alimentação do funcionário em forma de vale-refeição e a outra metade em vale-alimentação (sim, isso é possível!).
Diversas operadoras de benefícios vão tentar oferecer seus cartões de alimentação ou refeição para a sua empresa, e nem sempre aquela que cobrar mais caro é capaz de oferecer maior garantia de satisfação.
Para avaliar o custo-benefício da prestadora de serviços ideal, é preciso levar em conta dois aspectos principais: a rede de cobertura e as taxas cobradas pela operadora.
Faça uma sondagem nos estabelecimentos comerciais próximos à empresa: quais vales eles aceitam? Como é a cobertura da sua operadora naquela região? Vai ser fácil encontrar opções que aceitam aquela marca?
Além disso, confira quais vantagens e cobranças aquela empresa é capaz de oferecer para você e, se necessário, negocie. Faça uma comparação de preços e valorize as operadoras que estejam dispostas a personalizar seus serviços, de acordo com as necessidades de seus funcionários.
Agora que você entende melhor a importância do vale-alimentação e vale-refeição para a empresa, é hora de pensar em oferecer esse benefício, certo?
Nesse momento, é importante priorizar não apenas as empresas prestadoras de serviço que oferecem bons preços, mas que já sejam reconhecidas pelo mercado pela sua excelência e a fidelidade de seus clientes.
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