Você já pediu para fazer uma análise de combustível, seja quando abastecendo seu veículo particular ou da frota? Sabia que essa prática é muito importante e evita uma série de dores de cabeça? Poucas pessoas sabem sobre esse direito e acabam danificando seus automóveis ou jogando dinheiro fora.
Continue com a leitura deste artigo e entenda a importância de pedir a análise de combustível, como isso deve ser feito, que problemas podem ocorrer se ele estiver fora das especificações e muito mais!
Sabemos que o combustível representa uma boa parte dos custos operacionais de uma empresa de transporte — e com o sobe e desce dos preços, isso acabou se agravando. Uma das opções é procurar por soluções mais baratas e é justamente aí que mora o perigo.
Quando o preço do combustível está muito abaixo do normal, pode até ser uma boa promoção, mas é bom ficar de olho na qualidade. Afinal, é possível que você acabe se prejudicando e aumente ainda mais os custos operacionais. Por meio da análise de combustível, é possível garantir a qualidade do material que vai para o tanque e evitar problemas futuros.
Não pense que os problemas são poucos — dependendo do tipo de adulteração presente no combustível, o motor vai sofrer bastante e a quebra é praticamente certa. Uma das atitudes ilegais mais comuns é reduzir a quantidade de material que entra no tanque. Embora isso não afete a qualidade, representa um custo a mais no final do mês.
Se for usado solvente ou muito etanol no combustível, a injeção eletrônica e as velas costumam ser os primeiros componentes a apresentarem problemas. No caso do diesel de má qualidade, os veículos eletrônicos tendem a sofrer com o entupimento dos bicos, enquanto os mecânicos podem ter a bomba injetora danificada — além de uma perda de desempenho e aumento no consumo, o que não ajuda a economizar.
Quando você pede pela análise de combustível, o que é verificado? Na gasolina, são vistos itens como o aspecto e a cor. A massa específica do material também é comparada a um valor padrão, assim como a quantidade de álcool anidro presente, que, atualmente, é de 27%.
O etanol também tem o seu aspecto, cor e massa específica verificados, além do teor alcoólico. O diesel é mais difícil de ser adulterado, mas os procedimentos para os testes da qualidade são basicamente os mesmos. Para casos em que a quantidade de material vendida não corresponde com o que entrou no tanque, também é possível se prevenir. Para fazer o teste, basta solicitar no próprio posto.
Se você desconfiar do combustível comercializado, pode, a qualquer momento, solicitar que seja realizada uma análise de qualidade na sua frente. Também é possível pedir que se encha um recipiente padronizado em 20 litros, a fim de determinar se a bomba está enviando ao tanque a quantidade indicada.
Todo posto de combustível é obrigado a realizar esses testes sem cobrar nada por isso. Se por algum motivo lhe for negado esse direito, denuncie o estabelecimento à Agência Nacional do Petróleo (ANP) ou procure por um órgão de defesa do consumidor, como o PROCON.
A análise de combustível é um assunto bem sério e um direito de todo consumidor. Como vimos, além de prejudicar os veículos, um material de má qualidade ou uma bomba adulterada podem aumentar consideravelmente os custos operacionais de uma frota, trazendo grandes prejuízos ao seu bolso. E não se esqueça de usar a boa e velha planilha para calcular o quanto gasta todo mês!
Se você quer uma forcinha para manter a sua frota sempre rodando, leia nosso texto sobre as vantagens em ter um cartão combustível!