Sem o capital de giro, nenhuma empresa pode manter-se ativa e sobreviver, independentemente de qual seja o seu ramo. Muitos gestores buscam aumentar os seus recursos com a ajuda de empréstimos, financiamentos, investimentos no mercado financeiro, entre outros.
Para manter o dinheiro circulando, é fundamental reduzir custos da frota, pois é sabido o quanto o transporte pode representar gastos para qualquer organização, seja na forma de combustível, de manutenção, de mão de obra, de substituição de pneus, da compra de novos veículos e assim por diante.
Por isso, neste artigo, falaremos como é possível otimizar o capital de giro da sua frota. Leia e veja como potencializar o seu negócio e as suas atividades!
O capital de giro é o dinheiro necessário para que a empresa efetue as suas atividades, que garantem o ciclo de produção e a continuidade do negócio. Ele é importante para o equilíbrio das finanças da empresa, por exemplo, em períodos de pouca venda. Nesses períodos, as chances de não alcançar as metas se tornam maiores.
Na prática, ele é o ativo circulante que arca com todos os gastos fixos e variáveis da organização. Ou seja, ele está intimamente associado à gestão de custos.
É esse dinheiro que garante que não faltem itens no estoque, que sejam feitos os pagamentos dos salários dos funcionários e dos impostos, que sejam compradas as matérias-primas e os demais insumos necessários ao funcionamento do negócio e outras despesas. Ele também proporciona o financiamento dos clientes (vendas a prazo).
Se o capital de giro é baixo, as empresas correm riscos maiores porque poderão estar despreparadas perante imprevistos do mercado, recessão, despesas não-programadas, necessidades financeiras, entre outros.
Para o cálculo do capital de giro líquido, a fórmula é retirar do ativo circulante o passivo circulante, ou seja:
CGL = AC – PC
O passivo circulante corresponde a todos os gastos fixos, previsíveis ou programáveis (salário e encargos trabalhistas, manutenção periódica, aluguel, empréstimos, fornecedores). O ativo circulante equivale aos recursos que podem ser convertidos em dinheiro com rapidez, como contas a receber, aplicações em bancos e outras coisas.
Conhecendo a fórmula, podemos ter uma ideia meio pessimista sobre a disponibilidade de capital de giro de uma frota. De fato, é necessário manter os custos de frota sob “rédeas curtas” para que o dinheiro necessário não venha a faltar, gerando perdas financeiras imediatas, incluindo a perda de clientes ou de motoristas.
Quanto maior o capital de giro, maior o potencial da empresa em investir e honrar os seus compromissos.
Por exemplo, considere que os veículos nem sempre são um ativo circulante que possa ser facilmente convertido em dinheiro. Mas eles exigem muitos gastos, que podem ser fixos ou variáveis, dependendo de como o trabalho é realizado.
O combustível geralmente varia conforme a demanda, a quantidade de viagens, as distâncias percorridas durante o mês, mas certos cuidados com os caminhões podem ser considerados fixos quando se estipula um prazo para a sua realização, como alinhamento, balanceamento e rodízio de pneus, substituição de alguma peça e assim por diante.
Seguem algumas dicas para otimizar o capital de giro:
Agora você já sabe melhor como o capital de giro se relaciona com a gestão de frotas e de que forma é possível otimizá-lo. Se colocar as ideias deste post em prática, você terá recursos suficientes para suprir as necessidades de sua frota e de seu negócio.