Sendo um leitor frequente, você provavelmente já está familiarizado com a temática dos artigos gerenciais, nos quais apresentamos as melhores práticas e indicadores para otimizar sua gestão. Mas, agora, chega o momento de ampliarmos esse horizonte, falando sobre o DDS e a segurança da frota.
Você conhece esse conceito? Então confira, a seguir, como aprimorar a proteção aos seus colaboradores durante a operação!
A sigla é uma contração para o Diálogo Diário de Segurança. Com um nome bastante sugestivo, esse é um procedimento de rotina, comum a todas as empresas comprometidas com a integridade de seus funcionários.
O DDS consiste em uma conversa informativa, que antecede o turno de trabalho de todas as equipes. Nessa pequena reunião, são abordados temas pertinentes, revisando procedimentos, orientações e a importância da utilização dos EPIs durante o serviço.
Conscientizar: a repetição diária dessa conversa serve para frisar as informações na mente dos colaboradores, internalizando essa conduta como padrão operacional da empresa. Enfim, você perceberá como essa técnica tem o poder de reduzir os acidentes no ambiente de trabalho.
Aqui, você pode se questionar: como esse conceito consegue reverter resultados no cotidiano de uma frota? Perceba que, apesar de ficarem bastante tempo fora da empresa, os motoristas também têm algumas preocupações com a rotina de uma organização, como:
Observe que qualquer incidente que se encaixar em uma dessas circunstâncias será imediatamente considerado um acidente de trabalho. Portanto, ele exigirá a abertura de uma CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) e todas as burocracias inerentes a esse episódio. Para você combater esse tipo de situação e reduzir a ocorrência desses eventos, separamos ótimas dicas. Confira!
Você precisa garantir que o DDS conte com a participação do maior número de funcionários possível, pois assim, é possível ampliar a proteção para mais pessoas. Portanto, vale a pena ter esse bate-papo logo antes das atividades de carregamento, embarque e saída, reunindo a equipe e repassando o DDS.
É importante lembrar, ainda, da importância de ser objetivo. Afinal, esse diálogo não deve ser uma palestra extensa, mas sim, uma conversa franca e direta, repassando as orientações com pontualidade, por cerca de 10 a 15 minutos.
Na gestão de frotas, as orientações de segurança tendem a priorizar a proteção nas estradas. Sendo assim, repasse dicas de como desenvolver uma direção defensiva e prudente, incentivando a conduzir pacientemente, com tolerância e respeito à legislação de trânsito.
A depender do gestor, esse pode ser um bom momento para incrementar o argumento com algumas estatísticas sobre as estradas brasileiras. Como exemplo, é possível utilizar as informações levantadas pelo Governo Federal, que apontam que de todos os óbitos causados entre 2007 e 2016 foram:
Ao gestor, cabe a tarefa de revisar indicadores importantes, como a celebração do número de dias sem acidentes no trabalho. E é nesse ponto que o orientador tem a oportunidade de incentivar a empatia, garantindo que seus funcionários estejam atentos e cumpram o que foi combinado.
Assim, uma frota consciente só tem a ganhar, tanto em relação à preservação do patrimônio, integridade das cargas, saúde dos funcionários quanto à eficiência da força de trabalho. Essa ação de conscientização é simples, eficaz e otimiza uma operação, preservando-a ao longo do tempo.
Gostou deste artigo esclarecedor sobre o papel do DDS na proteção da sua frota? Então aproveite a importância do tema para transmitir as informações aos seus colegas e colaboradores, compartilhando este conteúdo em suas redes sociais!