A depreciação de veículos é um fantasma que costuma assombrar praticamente todas as empresas no setor de transportes. Afinal, se ela não for bem acompanhada e estudada, pode trazer uma série de prejuízos. Porém, existem maneiras de evitar ou, ao menos, reduzir o impacto causado.
Ao longo deste texto, vamos explicar o que vem a ser a depreciação de veículos, como ela impacta a empresa e dar algumas dicas para evitá-la!
Assim como ocorre com a maioria dos equipamentos e produtos que compramos, os automóveis perdem valor de mercado com o passar do tempo. Isso é algo normal e esperado. Essa desvalorização é justamente o que chamamos de depreciação de veículos.
Esse é um item muito importante em uma boa gestão de frotas. Afinal, os investimentos em veículos costumam ser altos e ninguém quer perder dinheiro. Por isso, é fundamental acompanhar essa desvalorização e tomar medidas para evitar prejuízos. Quer ver como isso impacta diretamente o desempenho da empresa?
A depreciação de veículos afeta diretamente a eficiência de uma empresa, dificultando bastante na redução de custos e manutenção da competitividade. Mas por que será que isso acontece? Basicamente, podemos destacar três pontos importantes que são afetados pela desvalorização da frota.
O primeiro fator é o mais fácil de ser percebido: a redução no valor de revenda do veículo. Quando se investe na compra de um carro ou caminhão, já é certo que esse bem perderá valor com o tempo. Porém, se isso acontecer de forma muito rápida, é possível que o resultado esperado com esse investimento não seja alcançado.
Muitas empresas planejam a troca de suas frotas de tempos em tempos e, se a desvalorização do veículo acontecer rapidamente, o investimento na próxima renovação terá de ser maior. Isso pode representar um grande problema de orçamento, principalmente em épocas mais difíceis.
Porém, a depreciação de veículos não está somente ligada ao seu valor de revenda. Um dos maiores desafios na gestão de frotas comerciais é o controle dos gastos com combustível. É fato que carros e caminhões com mais rodagem tendem a consumir mais, ainda que a manutenção seja feita regularmente.
Como qualquer outro maquinário, com o passar do tempo, os veículos tendem a perder desempenho devido ao desgaste dos componentes, e isso afeta diretamente o consumo de combustível. Mas existe outro custo que tende a subir conforme a frota envelhece: o da manutenção.
Outro dos principais custos de uma frota é a manutenção. Com o envelhecimento dos veículos, ela tende a ficar mais cara. É verdade que modelos mais antigos costumam ter peças mais baratas, mas a quantidade de quebras pode aumentar com o tempo.
Como resultado, além de gastar mais com a manutenção, você pode acabar perdendo tempo, atrasando entregas ou até mesmo ter de recusar trabalho por não ter veículos o suficiente para atender a demanda. Bom, mas será que dá para evitar que isso ocorra?
O primeiro passo é fazer um acompanhamento da depreciação de veículos e realizar a troca quando ela for muito alta. Um cálculo conhecido como ROI pode ajudar nessa tarefa. Manter a manutenção em dia e até mesmo a terceirização da frota também são boas opções.
A depreciação de veículos é algo normal e, quando acompanhada de perto, ela não costuma representar prejuízos. Faça uma boa análise dos veículos da sua frota e planeje a troca no momento certo, evitando dores de cabeça e os problemas que mostramos neste conteúdo.
E se você não souber se o momento da troca chegou, leia o nosso post sobre a renovação da frota e fique por dentro!