O preço da gasolina brasileira é composto por quatro fatias: 44% em tributos, 35% em produção, 11% em distribuição e revenda e finalmente e 10% pelo custo do etanol. Além da alta carga tributária e das interferências políticas, econômicas e legislativas.
À parte de todo o protagonismo político, comum a um ano eleitoral, foi precisamente em 2018 que a população brasileira testemunhou a paralisação dos caminhoneiros, que além de melhores condições, reivindicavam a estabilização no valor dos combustíveis. Você, caro leitor, em meio a todo esse caos, saberia dizer como é formado o preço da gasolina?
Bem, considerando esta curiosidade, comum a boa parte da comunidade nacional, elaboramos este post. Conheça agora, de uma vez por todas, os principais fatores que influenciam no valor pago nas bombas. Acompanhe!
O preço da gasolina brasileira é composto por quatro fatias: 44% em tributos, 35% em produção, 11% em distribuição e revenda e finalmente, 10% pelo custo do etanol, nacionalmente obrigatório na química desse combustível, um misto de 73% de gasolina A e 23% de etanol anidro.
O assombro principal fica por conta da altíssima carga tributária, responsável por quase metade do custo, a cada litro abastecido. No entanto, agora que você já conhece a participação de cada um desses fatores no preço da gasolina, chega o momento de se aprofundar, conhecendo o que são as fatias desse caríssimo bolo. Entenda!
A carga tributária, inevitavelmente, figura como a grande vilã do preço visto nas bombas. Afinal de contas, assim como ocorre em grande parte do consumo no mercado nacional, existe a presença dos tributos. Desses 44%, aproximadamente:
Entenda esses impostos:
O valor de produção também tem protagonismo no preço, afinal de contas, representa mais de um terço do valor pago no ato do abastecimento. Portanto, aqui incluem-se os procedimentos operacionais referentes à:
Além disso, merece destaque nessa fatia de produção, o fato de que a nova política de preço da Petrobrás — estatal semiunânime na extração do petróleo nacional — tem certa influência aqui. Isso acontece, pois, a nova política possibilita pequenas alterações diárias no valor do barril, cobrado das refinarias às distribuidoras.
Essa política econômica visa proteger o petróleo brasileiro frente às inconstâncias do mercado internacional, seja pela desvalorização da nossa moeda frente ao Dólar, ou pela volatilidade do barril do petróleo, enquanto uma commodity.
Essa porção pode soar singela, mas sim, tem forte interferência no preço ao consumidor final. Até porque, em um breve exercício de lógica se conclui que 11% de supostos R$4,00 pagos no litro do combustível, representam 44 centavos. Uma variação determinante para a população frente aos preços.
Mas lógico, tudo possui um custo! Desde as margens de lucro, das distribuidoras aos postos finais, todos precisam de suas margens operacionais, garantindo o funcionamento do setor e a competitividade no mercado.
Curioso, não? 10% do custo da gasolina brasileira está em sua “impureza”. Isso ocorre, pois, nacionalmente está instituído a obrigatoriedade de 27% de etanol anidro no mix que compõe a gasolina brasileira. Essa adição ocorre ainda nas distribuidoras, e inevitavelmente, representa parte importante do valor.
Definitivamente, a gasolina brasileira sofre com inúmeras interferências políticas, econômicas e legislativas, antes de adentrar o tanque dos seus veículos. Por isso, em um ato de cidadania e constante conscientização política, torna-se tão importante sabermos pelo que de fato pagamos.
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