
A contratação de caminhoneiros autônomos desempenha um papel fundamental na eficiência das operações de transporte, e a gestão de frete embarcador é a área responsável por isso. Para otimizar o processo e garantir uma gestão eficaz, alguns cuidados são essenciais. Entre eles, conhecer bem o caminhoneiro, verificando sua documentação e contatos.
Além disso, práticas transparentes no pagamento do frete, com opções eletrônicas habilitadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), garantem uma relação mais eficiente e segura entre embarcadores e autônomos. Pensando nisso, trouxemos alguns dos principais pontos de atenção para uma contratação de TAC eficiente.
Qual TAC a gestão de frete embarcador deve contratar?
É fundamental conhecer a diferença entre as modalidades de Transportador Autônomo de Cargas (TAC) para contratar o melhor modelo. Nesse sentido, há duas possibilidades:
- TAC Agregado: nesse modelo, o caminhoneiro autônomo é vinculado a uma transportadora, atuando de maneira integrada à frota, mas mantém sua autonomia jurídica – sem vínculo empregatício, apenas contrato prolongado. Esse formato é adequado quando a empresa busca uma gestão padronizada de suas operações, e também é indicado quando há uma demanda constante e regular de transporte.
- TAC Independente: o caminhoneiro atua de forma ainda mais autônoma, não estando vinculado à transportadora, apenas prestando serviços pontuais, formalizados em contratos individuais. Esse modelo é indicado quando se busca flexibilidade e diversificação nos serviços, especialmente em operações sazonais ou com demandas variáveis.
Entender a diferença entre TAC Agregado e TAC Independente permite que as empresas escolham o modelo mais alinhado com suas necessidades operacionais e estratégicas. Cada abordagem tem suas vantagens, e a escolha dependerá do perfil e das demandas específicas de cada ocasião.
Dicas para a gestão de frete embarcador na contratação
Antes de realizar a contratação de transportadores autônomos, é essencial observar alguns requisitos básicos. Certificar-se de que o profissional atenda a esses critérios contribui para um contrato mais seguro e eficiente. São eles:
- Documentação completa: exigir documentos específicos, como CNPJ ou CPF, certificado do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), comprovação de regularidade fiscal e CNH na categoria correta.
- Emissão de nota fiscal: verificar a capacidade do profissional para emitir notas fiscais, assegurando a legalidade e transparência nas operações.
- Comprovação de experiência: avaliar a experiência prévia do transportador autônomo, considerando o tempo de atuação e os tipos de cargas já transportadas.
Além disso, existem boas práticas para evitar dores de cabeça nas contratações:
- Compreenda a composição de preço: entender detalhadamente como o preço é composto, considerando combustível, manutenção, pedágios e demais custos envolvidos.
- Verifique se há especialização em tipo de carga: verificar se o transportador possui especialização em um tipo específico de carga, garantindo maior expertise e cuidado no transporte – principalmente, no transporte de cargas perigosas.
- Avalie o veículo: conhecer a condição do caminhão do transportador, assegurando que o veículo esteja em boas condições de operação.
- Crie contratos claros e detalhados: elaborar contratos claros e detalhados, incluindo prazos, valores, condições de pagamento e responsabilidades de ambas as partes.
Atenção aos meios de pagamento de TAC!
É fundamental também compreender as regras para efetuar o pagamento do frete e pedágio ao Transportador Autônomo de Cargas (TAC), garantindo uma relação transparente e respeitando a legislação vigente. O pagamento de frete pode ser feito de duas maneiras:
- Depósito bancário: depósito direto na conta do prestador de serviço, seguindo as condições previamente acordadas no contrato de transporte.
- Pagamento eletrônico homologado: feito em sistemas de gestão eletrônica de frete homologados pela ANTT, assegurando praticidade, rastreabilidade e conformidade com a legislação.
Além disso, é indispensável seguir a Lei do Vale-Pedágio (Lei nº 10.209/01), que determina ser de responsabilidade do contratante garantir que o valor das praças de cobrança esteja coberto antecipadamente à viagem. Vale lembrar que esse acerto também possui suas regras, sendo permitidos apenas meios eletrônicos, como a disponibilização de saldo na tag do caminhoneiro, caso o fornecedor seja homologado pela ANTT.
Confira todas as informações para contratação de TAC caminhoneiro.
Torne sua gestão de frete embarcador mais prática!
Em resumo, compreender as regras para arcar com os custos do frete e realizar o pagamento de pedágio para caminhoneiro é essencial para uma relação comercial transparente e eficiente. Optar por métodos homologados, como depósito bancário e pagamento eletrônico, e seguir as normativas da Lei do Vale-Pedágio garantem uma parceria justa e alinhada com as legislações.
Lembre-se, quanto mais informado o contratante estiver, melhores serão as decisões de negócio. Por isso é muito importante se aprofundar ainda mais nas informações sobre Transportador Autônomo de Cargas para garantir operações de transporte mais seguras, eficientes e vantajosas.

