O kit gás é uma das principais alternativas para quem deseja economizar com o custo dos combustíveis. O GNV se trata de um novo sistema de alimentação para seu motor, que, após a conversão, passa a funcionar com gás natural, em vez de precisar dos tradicionais combustíveis líquidos, como gasolina e etanol.
Apesar da economia na hora do abastecimento, tal sistema também promove a diminuição da tarifa do IPVA em alguns estados. Entretanto, é necessário ter cuidado e entender bem como isso funciona para evitar problemas e até acidentes.
Neste post, falaremos mais sobre os benefícios do kit gás, os pontos negativos e algumas orientações para quem busca fazer a conversão no seu automóvel. Ficou interessado no assunto? Continue sua leitura até o final!
O principal benefício em instalar o kit gás é a economia. Rodar com GNV é muito mais barato que com gasolina ou etanol. Em determinados estados, a mudança pode ser ainda mais expressiva, especialmente se a região sofre com mais intensidade a alta do preço dos combustíveis.
Para aqueles que dirigem longas horas semanais e trabalham no setor de transporte, como motoristas de aplicativo e taxistas, a conversão é praticamente o “padrão” da categoria, uma vez que a redução do preço do abastecimento ocasiona maior margem de lucro no fim do mês.
Além da economia no momento de ir ao posto, os preocupados com o meio ambiente terão um veículo menos poluente. Inclusive, essa é a razão pela qual muitos estados cobram menores tarifas no IPVA, o que, na prática, aumenta ainda mais as vantagens de quem se preocupa com os preços inerentes da regularização de um carro.
Apesar da vantagem na hora de abrir a carteira, existem alguns pontos negativos que devem ser elucidados ao condutor interessado na conversão para o kit gás. Veja quais são a seguir.
O primeiro deles é que o veículo, ao rodar com GNV, perde bastante potência, o que pode dificultar o uso do ar-condicionado ou até o tráfego com muitos passageiros. Veículos com motorização mais fraca, com os motores 1.0, por exemplo, podem ter esse “problema” acentuado, isso é capaz de gerar um sinal de alerta aos proprietários desses modelos.
Outro fator negativo é que o carro precisará de mais cuidados na manutenção. Como a maioria dos automóveis não sai de fábrica com essa “modalidade” de abastecimento, a adaptação gera mudanças estruturais irreversíveis em alguns componentes do motor. Por conta disso, será necessário redobrar algumas medidas de manutenção preventiva e ter mais atenção aos sinais que o veículo apresenta, rotineiramente, para não ter de parar em uma oficina de surpresa.
O kit gás ainda elimina um bom espaço do porta-malas, o que também pode ser um problema para quem necessita de espaço para carregar itens importantes durante a rotina. A alternativa é a instalação do kit embaixo do carro. Mas é essencial estar atento às orientações da montadora (e da legislação atual) para evitar problemas na hora da regularização.
Por se tratar de uma conversão, é fundamental que o condutor busque uma oficina especializada de confiança para efetuar o serviço. Atualmente, há ótimos sistemas de geração mais avançados, que causam bem menos problemas do que os vistos no passado. Porém, essa implantação sofisticada custa mais caro.
Durante sua busca, não se esqueça de se certificar sobre as condições dos cilindros. Escolha unidades novas com selo do INMETRO e sempre respeite as pressões recomendadas pelo mecânico e fabricante dos componentes, a fim de evitar acidentes e desgaste precoce do sistema de alimentação.
Saiba que o kit gás exige uma nova vistoria e manutenção um pouco mais cuidadosa do veículo, tudo isso para que o passageiro e toda a estrutura do carro permaneça segura e completamente protegida contra riscos de explosão. Seguir tais protocolos é fundamental para manter você e todos ao seu redor totalmente seguros de eventuais problemas.
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