Praticidade, evitar parar em filas, não precisar se preocupar com dinheiro em espécie e ainda ter um controle total das despesas. O pedágio free flow é uma inovação incrível para qualquer motorista, pois elimina o trânsito de espera nas cabines de pagamento.
Mas como funciona a cobrança para as embarcadoras? Uma dúvida muito comum é sobre o pedágio free flow: como pagar o vale-transporte obrigatório (VPO) aos motoristas autônomos contratados, uma vez que não há cabines. Pensando nisso, vamos responder a todas essas perguntas!
Modelo de cobrança do free flow: como pagar
O pedágio free flow é uma tecnologia feita para simplificar e automatizar a cobrança de tarifas nas estradas, eliminando a necessidade de paradas. Isso é possível por conta dos pórticos eletrônicos instalados ao longo da via, que identificam os veículos automaticamente à medida que passam.
No sistema free flow, o valor da tarifa é calculado com base na distância percorrida. Cada pórtico possui leitores eletrônicos que registram a placa do veículo e seu porte, permitindo a cobrança proporcional ao número de quilômetros rodados.
Para fazer o acerto de contas no pedágio free flow, há dois meios de pagamento possíveis:
- Tag eletrônica: o adesivo de pagamento automático, assim como no pedágio comum, debita o valor instantaneamente no free flow.
- Pagamento manual: para quem não possui a tag, é possível pagar a tarifa manualmente até 15 dias após a utilização da estrada em uma central credenciada.
Pedágio free flow: como pagar o VPO?
O Vale-Pedágio Obrigatório é uma exigência legal cujo objetivo é garantir que os custos sejam pagos antecipadamente pelo contratante do transporte autônomo. Em outras palavras, essa regra ajuda a proteger os motoristas, evitando que eles arquem com as despesas de pedágio durante a viagem.
No caso do sistema free flow, a obrigatoriedade de pagamento antecipado do VPO permanece. O desafio aqui é que o valor do pedágio pode variar, já que a tarifa é calculada com base na distância percorrida e no número de pórticos eletrônicos que o veículo atravessa ao longo da estrada.
No sistema free flow, os pórticos eletrônicos registram a passagem dos veículos e calculam a tarifa proporcional à distância percorrida. Para cumprir a exigência de pagamento antecipado, o contratante deve estimar o trajeto e os custos com base nas tarifas pelo trajeto percorrido, garantindo que o motorista tenha saldo suficiente para cobrir toda a viagem. Caso haja um desvio de rota por uma necessidade, é preciso acertar o valor no final da operação.
O meio de pagamento do vale-pedágio para free flow
Segundo a legislação vigente, o Vale-Pedágio deve ser pago de forma eletrônica. Isso significa que dinheiro em espécie e outros meios físicos, como cartões, não são homologados pela ANTT. Logo, quando há free flow no caminho, a embarcadora só tem uma opção: a tag veicular, uma vez que o pagamento manual posterior não se adequa à Lei do Vale-Pedágio.
Além de se manter em conformidade legal, a tag traz praticidade e economia, principalmente no que diz respeito ao Desconto Básico de Tarifa (DBT), uma exclusividade para usuários do adesivo em algumas praças de pedágio que garante 5% de redução no valor da tarifa para qualquer porte de veículo.
Portanto, a embarcadora deve realizar o pagamento do VPO para free flow através da tag, creditando o valor no dispositivo já instalado no caminhão do Transportador Autônomo de Cargas (TAC).
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Fique de olho no pedágio free flow: como pagar o VPO!
Seguir as legislações ao fazer a contratação de TAC é indispensável para as embarcadoras. Isso não apenas assegura evitar multas e prejuízos, mas também pode proporcionar benefícios significativos, como incentivos fiscais tais quais o DBT e a isenção de impostos do Vale-Pedágio.
Por isso, não deixe de se aprofundar no assunto e garantir essas vantagens importantes para a sua empresa.