Tudo que você precisa saber sobre os pedágios nas rodovias brasileiras

Sem Parar Empresas: pedágios nas rodovias brasileiras

Conteúdo atualizado em Outubro/2024

Se as estradas fazem parte do seu dia a dia, principalmente para executar seu trabalho, você provavelmente já deve ter se perguntado sobre o porquê de existirem tantos pedágios nas rodovias brasileiras. Embora eles pareçam ser uma dor de cabeça entre os motoristas, sua função é de alta importância. 

Mas, afinal, o que os motoristas devem saber sobre os pedágios? Para quem trabalha com o pé na estrada e passa constantemente pelas praças, é fundamental entender as principais informações sobre o assunto para respeitar todas as regras e encontrar soluções ágeis. 

 

Por que existem pedágios nas rodovias brasileiras?

A manutenção das estradas é um dos fatores mais importantes para a segurança no trânsito. É justamente por isso que existem os pedágios nas rodovias brasileiras.

O objetivo da praça é arrecadar recursos para a manutenção dos trechos sob concessão. Dessa forma, os pedágios são os responsáveis pela verba utilizada na manutenção, reformas, investimento em segurança etc. 

Vale lembrar que as rodovias são administradas por concessionárias de iniciativa privada. Logo, a arrecadação de verba para a manutenção precisa ser desvinculada das contas públicas. 

 

8 curiosidades sobre os pedágios nas rodovias brasileiras

As principais curiosidades sobre os pedágios envolvem, basicamente, os motivos pelos quais são cobradas as taxas e suas variações. 

A seguir, confira as dúvidas mais recorrentes sobre o tema e suas respectivas respostas.

  1. Variação das taxas

    Os custos são diferentes a depender do tipo do veículo. Isso ocorre porque a cobrança é proporcional ao nível de desgaste provocado pela circulação do veículo. Por isso, os caminhões pagam mais do que os automóveis, que por sua vez, pagam mais do que as motos.

  2. Razão para o pagamento

    Com as parcerias público-privadas, o Estado cede a administração de trechos rodoviários a empresas. O dinheiro arrecadado nos pedágios é redirecionado para a manutenção e melhorias neste mesmo trecho.

  3. Quantidade de pedágios no país

    Segundo um levantamento da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) sobre quantos pedágios há no Brasil, o resultado soma mais de 1.800 praças com preço médio de R$6,64 para veículos de passeio.

  4. Praças de pedágio mais caras do país

    Atualmente, o trecho mais caro é o da Anchieta/Imigrantes, que liga a capital paulista ao litoral sul do estado, custando cerca de R$28 a cada 100 km rodados. Em seguida, destacamos a Castelo Branco/Raposo Tavares, que passa por cidades como Sorocaba e Itu (SP), com média de R$24/100 km. Por fim, Rio-Teresópolis (RJ) ocupa o terceiro lugar, com preço de R$22 a cada 100km.

  5. Destinação dos recursos arrecadados

    Primeiro, as empresas que administram os trechos de estradas separam uma parte para remunerar seus investimentos e custear suas equipes. O restante é direcionado para a aplicação de melhorias, manutenção, investimentos em sinalização, obras de expansão e afins — o que pode ser conferido por meio das páginas de transparência e prestação de contas dessas empresas.

  6. Primeiro pedágio do Brasil

    Oficialmente, o primeiro pedágio do Brasil foi instalado na região de Mangaratiba, no Rio de Janeiro. No entanto, há registros anteriores à existência de veículos automotores, mostrando que por aqui já tínhamos a prática da cobrança de pedágios em algumas travessias pelo país, desde à época do Brasil Império. Vale destacar que o primeiro pedágio free flow foi inaugurado na rodovia Rio-Santos.

  7. Formas de pagamento

    Hoje, os pedágios no Brasil disponibilizam diversas formas de como pagar pedágio. Dentre elas, podemos citar o dinheiro e a tag aceitos em todas as praças, e o cartão e o pix liberados em alguns locais. 

  8. Categorias de veículos

    Os automóveis são segmentados em nove tipos, a partir do conceito de leve e pesado. Dentre os veículos pesados, existem divisões considerando o comprimento, o peso e a quantidade de eixos. De todas as categorias existentes, as motocicletas têm a menor taxa de pedágio. Já a taxa mais cara é a do caminhão com reboque e caminhão trator com semi-reboque.

Quais as soluções para os pedágios nas rodovias brasileiras?

Para quem passa todos os dias por um ou mais pedágios, vale a pena conhecer ferramentas para economizar tempo e dinheiro. E é claro que a tag plano empresarial é a solução perfeita para o trabalhador pé na estrada.

Além de agilizar a passagem pelos pedágios, a tag ajuda na economia de combustível, uma vez que a marcha lenta é menos solicitada. Ela também pode reduzir o custo da praça, pois existem programas, como o DBT e o DUF que dão descontos aos usuários do adesivo. E no free flow, o dispositivo facilita o pagamento, dispensando a necessidade de acessar o sistema posteriormente para acertar as contas.

Com o plano empresarial, MEIs e empresas ainda aproveitam serviços especiais inclusos e garantem melhor organização das finanças. Enfim, é uma solução indispensável para a rotina nas estradas. 

🚗 Confira nosso guia sobre tag pedágio!

 

Planeje-se para passar nos pedágios!

Os pedágios são uma importante estrutura para a conservação e melhoria das estradas no Brasil. Dessa forma, as taxas, antes de serem vistas como um gasto desnecessário, devem ser vistas como um meio de garantir a segurança dos motoristas.

E não se esqueça: o motorista pode otimizar esses custos. Basta investir em uma tag veicular e aproveitar suas vantagens!

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