O preço do combustível se tornou uma preocupação constante do brasileiro. Com a recente alta dos valores, ficou evidente que toda a economia sofreu um impacto negativo. Praticamente todos os produtos que consumimos diariamente também acompanharam essa mudança. E, para quem trabalha com transporte e logística, a situação é ainda mais grave.
A falta de estabilidade na bomba levou a dificuldades na hora da precificação dos serviços e em toda gestão do negócio. Com a dificuldade para gerenciar esse custo operacional, nunca foi tão importante ficar atento na política e em outras questões nacionais que impactam diretamente o preço dos combustíveis.
Neste post, falaremos sobre algumas das razões pela qual as variações foram tão aparentes e faremos um breve panorama para o futuro. Ficou interessado no assunto? Continue a leitura para saber mais
O Brasil, apesar de autossuficiente na exploração de petróleo, ainda depende de refinarias internacionais para conseguir comercializar e consumir a gasolina, diesel e etanol que encontramos nos postos. Esse processo, que envolve longa cadeia produtiva no exterior, ajuda a encarecer o preço do combustível, e essa é uma das principais razões pela nossa dependência com fatores externos ao nosso país.
Além desse fato, devemos lembrar que o preço do barril do petróleo é lastreado no dólar e no mercado internacional, o que também ajuda a dar grande variabilidade nos valores praticados no nosso país.
Quando o dólar sobe, por exemplo, nossos custos aumentam e os valores são repassados para o consumidor final. Quando há alguma mudança brusca no mercado internacional — como a guerra da Ucrânia —, também há uma alteração nos valores do barril, que consequentemente serão reajustados em algum momento na bomba.
Para conseguir conter o período de alta histórica, o governo federal tentou várias medidas diferentes. A principal delas foi cortar a carga tributária no litro dos combustíveis. Diversos cortes foram feitos de maneira progressiva e periódica e, ao longo do ano, parte dos custos conseguiram ser reduzidos.
Outra medida que aparenta ter tido impacto na bomba foi a mudança do presidente da Petrobras. O atual presidente realizou várias modificações até encontrar uma gestão que conseguisse um controle gerencial maior da gigante estatal. Apesar de não ser possível precisar a profundidade dessa mudança, houve vários anúncios da estatal ao longo deste ano que corroboram com essa hipótese. Entretanto, mesmo com todos os esforços, ainda há certa insegurança sobre a manutenção e eficácia dessas medidas para o futuro.
Com a mudança de governo e com a falta de previsibilidade nos conflitos do leste europeu, é difícil prever o que acontecerá com os valores dos combustíveis no próximo ano. O que sabemos é que a redução tributária ajudou a criar um déficit nas contas estaduais de diversos estados, portanto, é difícil imaginar que essas alternativas se manterão por longo prazo.
A Petrobras provavelmente passará por mudanças mais uma vez e, ao que tudo indica, ainda estamos em um período novo e incerto na nossa economia, onde vemos o dólar flutuando sensivelmente a cada semana.
Para as empresas que precisam manter um olhar mais atento para o valor dos combustíveis, a alternativa é aumentar os preços e tentar encontrar uma margem que permita a absorção das possíveis altas que podem aparecer no futuro.
Outra alternativa muito importante é contar com programas de fidelidade que ajudem no momento do abastecimento. Aqui no Sem Parar Empresas, disponibilizamos o cartão pré-pago que facilita a compra do diesel e garante a compra desse combustível sem variação do preço por um período de 30 dias. Essa alternativa é uma ótima maneira de garantir o melhor preço durante o mês.
Sabendo do atual período de incertezas, é fundamental ficar de olho no preço do combustível e não se deixar abater pelas dificuldades. Tudo indica que novas variações podem ocorrer e, por isso, é preciso utilizar as melhores estratégias de gestão para conseguir minimizar os riscos e permanecer atuando em um mercado que, além de competitivo, está cada vez mais exigente com relação a preços e prazos.
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