Qual é o momento certo para renovar a frota? Como você deve imaginar, esse é um dilema comum a muitas empresas que, durante fases de expansão e injeção de recursos, tentam avaliar a validade desse investimento. Por isso, antes de tomar qualquer decisão, é preciso entender qual é a importância de realizar essa atualização e saber identificar os indícios de que os veículos já não apresentam condições favoráveis para rodar.
Ficou interessado em entender como essa renovação pode impactar positivamente o cotidiano da sua empresa? Confira, a seguir!
Importância da renovação da frota
Contar com uma frota eficiente, tanto operacional quanto energicamente, é essencial para manter o desempenho satisfatório dos funcionários e, consequentemente, os lucros de toda a empresa. Afinal, o consumo de combustível é um dos principais drenos de recurso em uma operação, sendo essencial adotar medidas de conscientização e usar tecnologias para eliminar os desperdícios.
Existe, ainda, um segundo fator nessa questão: o marketing. Para muitas empresas, seus veículos são uma oportunidade de ouro para garantir a publicidade da marca nas ruas. Nesse contexto, nada melhor do que unidades novas e bem envelopadas para transmitir a imagem de eficiência e boa performance.
Por último e mais importante, destacamos o quesito segurança. Afinal, você precisa garantir que a sua equipe circule em veículos que estejam com a manutenção em dia, para que eles possam exercer as rotas sem receios de sofrer alguma fatalidade.
Inclusive, vale lembrar que proteger os seus funcionários também impacta diretamente o orçamento da empresa. Afinal, dessa forma, é possível evitar constrangimentos e complicações inerentes a um acidente de trabalho.
Indicadores do momento de renovar a frota
Para ajudá-lo a identificar o momento certo de renovar a frota, listamos alguns dos indícios que podem ser percebidos quando seus veículos não estão mais nas condições ideias de circulação. Evidentemente, isso passa por um critério de orçamento, a ser discutido pelo setor responsável, mas é fundamental que você, como gestor da frota, seja capaz de identificar essa urgência e transmiti-la aos demais colaboradores.
Manutenção
O sinal mais evidente é também o mais caro: em frotas obsoletas, os veículos começam a exigir manutenção frequente. Isso consome toda a quantia em caixa da gestão com procedimentos corretivos que, em pouco tempo, precisarão ser realizados novamente. Se esse é o seu caso, insistir em unidades antigas é o mesmo que optar pelo “barato que sai caro”.
Ociosidade
Os defeitos inesperados acabam gerando ociosidade para a empresa que, então, precisa lidar com a falta de caminhões para realizar as operações e deslocamentos da equipe. Aqui, é importante ressaltar que essa não é a ociosidade previsível, para a qual o gestor se prepara, mas, sim, aquela que acontece no meio da estrada, atrasando uma operação, impactando o cliente e prejudicando o faturamento.
Abastecimento
Por conta da defasagem, os motores passam a exigir mais combustível para exercer o mesmo deslocamento de quando eram mais novos. Com isso, as taxas de consumo vão subindo pouco a pouco, até o ponto em que a porção de gastos começa a corroer a margem de lucros da operação.
Depreciação
É fato que todos os veículos começam a apresentar falhas devido a uma depreciação violenta. Pensando nisso, existe uma fórmula amplamente utilizada no mercado para avaliar se a permanência deles na frota deve ser mantida. Para tanto, basta relacionar o valor de mercado da unidade contra o seu custo anual de manutenção.
Nesse contexto, o caminhão não é mais vantajoso para uma frota, caso seus custos fiquem entre, ou acima de, 10% a 20% do seu preço de mercado. A exemplo:
- o valor-mercado é R$ 90.000;
- o custo anual é de 15.000;
- a manutenção custa 16,66% de seu valor de compra.
Mas, aqui, cabe aos gestores avaliarem a troca. Sobretudo porque, antes de ultrapassar 20% do valor, ainda pode ser que o veículo esteja sendo viável financeiramente. Mas de 20% para cima, a unidade custa mais do que entrega, o que, nesse exemplo, seria representado por um custo anual de R$ 18.009 (20,01%).
Por fim, ainda vale destacar o aspecto de que o mercado pode estar exigindo que seus veículos sejam atualizados, levando em conta questões como robustez e tecnologia. Sendo assim, essa decisão torna a cair sobre os gestores, tanto da frota quanto do financeiro, que deverão equilibrar os prós e contras ao considerarem a renovação da frota.
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