Sendo um leitor frequente do nosso portal, você já deve ter percebido como valorizamos os conteúdos voltados para o gestor de frotas. Afinal de contas, esse é o profissional responsável pela resolução de uma série de desafios, sendo a “ponta da lança” para a produtividade logística de uma empresa.
Portanto, elaboramos outro material específico para o gestor. Hoje, falaremos sobre turnover, um conceito gerencial que pode indicar se tem algo de errado na sua operação, além de prejudicar a produtividade dos seus trabalhos. Portanto, não perca mais esta leitura fundamental para o seu aprimoramento e acompanhe!
Em essência, turnover é um termo inglês que explica um conceito bastante comum na gestão de empresas: a rotatividade. Basicamente, trata-se do nível e da frequência com que o quadro de funcionários é renovado, sendo um fenômeno provocado por vários motivos — com a maioria deles estando ligado às próprias condições de trabalho.
Na gestão de frotas, esse é um tema ainda mais importante, uma vez que as operações de transporte dependem de uma padronização consistente das etapas, com a colaboração, consciência e responsabilidade de todos os caminhoneiros que compõem a equipe.
Em nossa experiência, enxergamos dois pontos de impacto: o econômico e o operacional. O primeiro diz respeito exclusivamente ao prejuízo financeiro, uma vez que caminhoneiros novatos estão mais propensos à negligência, provocando multas por excesso de velocidade, alto consumo de combustível e desobediência às rotas ordenadas.
Já em um segundo instante, existe o prejuízo operacional. Basicamente, os mesmos erros listados se repetem, mas causando danos à própria produtividade da operação, com fretes mais lentos, caros e ineficientes. Para além disso, o gestor ainda precisa lidar com novas sessões de conscientização, tornando a explicar todas as regras e condições para a execução do trabalho.
Agora, vamos ao ponto crítico desse tema. Quais são as principais razões que fazem o caminhoneiro brasileiro abandonar a sua frota? Novamente, utilizamos a nossa experiência de mercado para elencar três causas bastante comuns no cenário nacional. Veja!
Simplesmente, a mais tradicional e compreensível de todas. O cotidiano do caminhoneiro é bastante puxado, sendo no mínimo sensato que ele seja devidamente valorizado pelo seu trabalho. Na ausência de uma boa remuneração ou com o surgimento de uma oportunidade melhor, esse trabalhador abandonará a frota.
De certa forma, essa é uma causa complementar da anterior, mas aqui falamos especificamente de benefícios como plano de saúde, vale-alimentação e questões afins. Caminhoneiros mais qualificados tendem a valorizar as vagas que reconheçam a sua competência. Por isso, eles migram facilmente para uma oportunidade melhor.
Por fim, temos um fator altamente emocional e psicológico. Todos estamos sujeitos à incompatibilidade em um ambiente de trabalho, principalmente se pensarmos naqueles que oferecem condições estressantes ou tóxicas para o relacionamento entre as pessoas. Quando pressionado nessas condições, é comum que o trabalhador abandone a frota.
Sendo assim, nos cabe concluir que o melhor método para acabar com o turnover é justamente eliminar os pontos negativos da gestão da sua frota. A começar pela causa principal, reajustando o padrão salarial para uma remuneração justa, equilibrada e coerente ao valor agregado que esse profissional traz para a sua operação.
Em um segundo momento, cabe ao gestor estudar novas formas de implementar benefícios importantes à sua cesta de ofertas, conciliando economia de caixa e benefícios reais ao trabalhador. Por último e não menos importante, o estímulo a uma cultura corporativa de respeito, amizade e responsabilidade, coibindo abusos de hierarquia e detrações no ambiente de trabalho.
Pois bem, você gostou deste post especial sobre turnover? Então aproveite para refinar as suas técnicas gerenciais, acompanhando esta leitura sobre a gestão de motoristas e colaboradores na frota!