A felicidade no trabalho é um dos índices mais importantes, já que ele pode atingir outros resultados do negócio. Colaboradores infelizes têm efeitos negativos na organização, como queda da produtividade e do engajamento, interferência no clima organizacional e, até mesmo, aumento da incidência de erros.
Além disso, afeta negativamente a saúde mental dos colaboradores. Por isso que a satisfação dos profissionais precisa ser encarada como uma prioridade da gestão e das lideranças.
Neste artigo, mostraremos como garantir o bem-estar da sua equipe e como acompanhar o IFT — Índice de Felicidade no Trabalho. Acompanhe!
Felicidade no trabalho é quando os colaboradores estão empolgados, satisfeitos e empenhados em executar as tarefas do seu cargo. Profissionais felizes são aqueles que estão realizados em uma empresa, na profissão e na posição que ocupam.
No entanto, isso não é sinônimo de que as pessoas precisam sorrir o tempo todo. Os seres humanos têm as suas oscilações naturais de humor, problemas domésticos, financeiros, e outros aspectos que os afetam. A felicidade no trabalho é o resultado de um todo, e não de acontecimentos e momentos isolados.
Funcionários infelizes são aqueles que já chegam na empresa querendo ir embora, que ficam tristes ou nervosos com frequência.
Profissionais felizes são, em média, 31% mais produtivos — de acordo com uma pesquisa da Universidade da Califórnia. Essa potencialização é resultado da qualidade de vida garantida àqueles que são satisfeitos.
Afinal, é mais difícil se manter ativo, engajado e produtivo quando se está infeliz na empresa ou com algum aspecto do negócio, como o salário, a liderança ou alguma política. Entretanto, na prática, quais são os benefícios da felicidade no trabalho? Vamos conferir?
Colaboradores felizes e produtivos reduzem custos, principalmente, com os menores índices de erros e gargalos produtivos e com desperdícios. Outras consequências positivas são as quedas em índices como absenteísmo e turnover.
O turnover é um indicador de volatilidade do quadro de funcionários. A cada demissão ou pedido de desligamento, a empresa tem custos com acertos financeiros, processo de recrutamento e seleção, onboarding e treinamentos.
Já o absenteísmo — índice de faltas — pode prejudicar os resultados do negócio por paralisar setores, interferir no fluxo dos processos e por atrasar os projetos e tarefas.
Quando a organização tem um bom clima, os colaboradores são produtivos e engajados, melhores resultados e soluções são alcançados. Além de beneficiar a empresa como um todo, esse impacto positivo é percebido também pelos clientes.
Eles terão melhores produtos e serviços, atendimento mais ágil e eficiente e, principalmente, mais entrega de valor.
Já percebeu como os funcionários da Google fazem propaganda gratuita da empresa? Negócios com funcionários felizes têm melhor imagem no mercado e isso se torna um atrativo para os profissionais mais qualificados e buscados. Isso melhora tanto a contratação quanto a permanência desses talentos na organização.
Há diversos fatores que interferem nesse sentimento. Algumas dessas questões, nem sempre, estão sob responsabilidade da empresa — por exemplo, os profissionais que estão insatisfeitos com a profissão.
No entanto, a maior parte dos aspectos de felicidade são influência do ambiente de trabalho. Os benefícios empresariais aparecem no topo da lista, quando o assunto é satisfação.
Dificilmente, sua equipe será feliz no trabalho se não sentir que é valorizada. Nesse sentido, os benefícios demonstram que a organização não garante somente vales e auxílios porque é obrigada por lei, mas sim, porque se preocupa com o bem-estar do colaborador.
Quando falamos em gestão de benefícios que garantem a satisfação do funcionários, estamos nos referindo àqueles além dos comuns e previstos em lei, como o vale-transporte. Os diferenciais vão além disso, como vale-presente, vale-combustível, plano dental e serviços de telemedicina.
Outras práticas que contribuem para a felicidade no trabalho são:
Além desses pontos, é importante estar em constante comunicação com os profissionais, para identificar melhorias. Por exemplo, o trabalho home office pode ser a preferência para algum funcionário e isso pode melhorar a performance e a satisfação.
O IFT é o Índice de Felicidade no Trabalho. Ele é um indicador que mensura o nível de satisfação e bem-estar dos seus colaboradores. Para que tenha uma ideia da importância, o IFT é utilizado como critério na listagem das Melhores Empresas para Trabalhar.
A principal vantagem de acompanhar o IFT é que, ao identificar os níveis ou motivos de insatisfação, podem ser aplicadas melhorias. Com isso, a imagem da sua marca empregadora melhora no mercado de trabalho, facilitando a retenção de talentos.
Para medir o IFT, é necessário escolher um tipo de pesquisa. Elas podem ser questionários abertos ou fechados, dinâmicas e, até mesmo, avaliações comportamentais.
Depois disso, é feita a interpretação dos dados. Por meio das respostas, os responsáveis pela gestão de pessoas terão uma ideia de como anda a visão e a satisfação dos profissionais.
Além da valorização dos funcionários, a organização precisa cuidar de toda a jornada do colaborador no negócio. Desde o processo seletivo, é importante que todas as políticas e benefícios sejam transparentes, e que o candidato se sinta confortável.
Os índices de felicidade também são influenciados pelo empoderamento e desenvolvimento dos seus profissionais. Por isso, invista em treinamentos, capacitações e qualificações. Além dos resultados para os seus negócios, os colaboradores se sentirão valorizados e empenhados em contribuir com a sua empresa.
Ao seguir essas dicas e cuidar do índice de felicidade no trabalho, estará tratando de um importante diferencial competitivo. Esse é um aspecto fundamental em questões de faturamento, sucesso da empresa, crescimento e manutenção do negócio no mercado.
Ficou com alguma dúvida sobre o assunto ou tem mais alguma dica a acrescentar? Deixe aqui nos comentários e interaja conosco!