O que é participação de lucros e como implementá-la na empresa?
Equipe Sem Parar Empresas - 18/10/2024
O pilar para o sucesso nas empresas são os talentos. Por isso, é tão importante investir em programas de retenção e atração que funcionem de verdade.
A participação de lucros pode ser um grande diferencial para chamar a atenção dos melhores profissionais e mantê-los engajados. Quer entender como implementar? Confira a seguir!
O que é a participação de lucros?
A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) é uma forma de remuneração variável que, como o nome sugere, distribui parte dos lucros de uma empresa entre seus colaboradores. Esse modelo é utilizado como um reconhecimento de funcionários, recompensando-os pelo bom desempenho da companhia ao longo de um período.
Funciona assim: o PLR está vinculado aos lucros que a empresa atingiu em um determinado período (ano ou semestre, por exemplo). As regras de distribuição precisam ser definidas em acordo entre o empregador e os colaboradores, estabelecendo metas claras que precisam ser alcançadas para que os funcionários possam receber essa porcentagem.
Vale se atentar que a participação nos lucros (PLR) e o programa de participação nos resultados (PPR) são diferentes. O PLR se baseia nos lucros globais da empresa, ou seja, a distribuição está relacionada ao lucro que a empresa gerou no período estipulado. Já o PPR não precisa estar ligado ao lucro, mas ao atingimento de metas pré-definidas, como aumento de vendas, redução de custos ou melhora na produtividade.
Como implementar um programa de participação de lucros na empresa?
Colocar em prática incentivos financeiros é uma das principais dinâmicas de motivação bem sucedidas nas empresas. Contudo, existem algumas condições necessárias para que uma organização possa implementar esse tipo de benefício:
→ Saúde financeira estável, com capacidade de gerar lucros consistentes;
→ Ferramentas precisas para a coleta de dados sobre os lucros;
→ Uma equipe disposta a contribuir para o crescimento da empresa.
Se a empresa se encaixa nesses requisitos, a próxima etapa é ir para a execução, que deve seguir os seguintes passos:
- Definição de indicadores de desempenho, considerando o quanto entra em vendas, prospecção ou produtividade, por exemplo, em comparação aos gastos da empresa.
- Estabelecimento de metas alcançáveis, que podem variar de acordo com diferentes departamentos ou níveis hierárquicos.
- Criação de critérios de elegibilidade para definir quem participará do programa. Alguns exemplos incluem o tempo de empresa ou o cumprimento de objetivos individuais.
- Decisão sobre como o valor será distribuído, seja de forma proporcional ao salário ou ao desempenho. Também é necessário definir como será o meio de pagamento: na folha ou em cartão de benefício corporativo.
- Formalização do programa por meio de um documento transparente, detalhando como os resultados serão mensurados e qual será a forma de distribuição.
- Aprovação com os colaboradores em assembleia ou negociação coletiva, conforme exigido pela legislação.
- Monitoramento e ajuste conforme necessário para garantir que o programa esteja surtindo os efeitos desejados.
Por que implementar incentivos financeiros?
Criar programas de benefícios monetários, como o PLR, e também os não monetários traz vantagens importantes para a empresa e seus colaboradores. Eles são diferenciais importantes para aumentar a satisfação, retenção de talentos e produtividade da equipe, além de ajudar a atrair profissionais capacitados.
Os benefícios monetários são diretamente financeiros e proporcionam ganhos extras além do salário. Entre os mais comuns, estão o bônus por desempenho, PLR e comissões. Eles trazem diversos pontos positivos, como motivação e produtividade entre os colaboradores para conquistar aqueles prêmios.
Além do dinheiro, a criação de ações voltadas ao bem-estar, incentivo à qualidade de vida e programa de desenvolvimento profissional também são muito valorizados. Dentre as principais ideias, nesse sentido, estão os horários flexíveis, home office, treinamento e cursos. Eles são essenciais para a redução do estresse e sentimento de pertencimento à empresa.
É preciso também levar em conta a política de benefícios. Existem auxílios altamente desejados, como o Vale-Alimentação, Vale-Combustível e Vale-Presente. Uma tendência, nesse sentido, é a implementação de cartões flexíveis, que permitem ao colaborador escolher como deseja utilizar o benefício. Nele, pode ser creditado o PLR e outras recompensas, o que facilita a gestão e prestação de contas da empresa!
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Estude a participação de lucros!
Implementar incentivos é um divisor de águas para fortalecer o vínculo entre empresa e colaborador. Ao oferecer recompensas, tanto financeiras quanto não monetárias, a empresa demonstra valorização pelo esforço, gerando maior engajamento e satisfação. Todo mundo sai ganhando!
Quer saber mais sobre como criar esse vínculo e melhorar a gestão de pessoas? Confira nossos conteúdos com boas práticas de RH para fortalecer ainda mais essa relação!
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