Pessoas precisam trabalhar, cuidar de si e dos outros, e resolver problemas. É com esse objetivo que, todos os dias, milhares de trabalhadores no Brasil e ao redor do mundo saem de suas casas para cumprir com suas obrigações. Esses deslocamentos, contudo, têm como consequência um intenso volume de pessoas nas ruas, avenidas e estradas, gerando congestionamentos e transtornos diários — sobretudo nas grandes metrópoles.
É possível afirmar, então, que as empresas possuem um papel estratégico na busca por soluções que minimizem os problemas causados pelos deslocamentos casa-trabalho-casa. Entendendo que o poder público não é o único responsável na busca por soluções nesse sentido, o setor corporativo passou a se preocupar com essa questão, procurando alternativas como a mobilidade corporativa.
Mas você já sabe do que se trata esse conceito? Conhece quais são os maiores custos com mobilidade nas empresas? Entende como eles podem ser reduzidos? É justamente para responder a essas perguntas que criamos este post. Acompanhe!
De acordo com um estudo conduzido pela WRI Brasil Cidades Sustentáveis, 50% dos deslocamentos realizados todos os dias nos grandes centros urbanos são para ir ao trabalho. Contudo, é preciso lembrar que nem todas essas pessoas utilizam meios de transporte como ônibus, metrô, bicicleta e afins. A verdade é que grande parte delas conta com o próprio veículo para chegar à empresa.
Todo esse volume de pessoas nas ruas faz com que as empresas também precisem se responsabilizar pelos problemas de mobilidade urbana do Brasil. Foi justamente a partir daí que surgiu o conceito de “mobilidade corporativa”, ou seja: estratégias de incentivo aos colaboradores para adotar formas inteligentes e sustentáveis de ir ao trabalho.
Essas medidas servem também para a redução dos custos com mobilidade dentro das empresas, o que faz com que ambas as partes saiam ganhando — a organização, por conseguir reduzir o capital que gasta com o deslocamento de funcionários e os colaboradores, por poderem contar com meios seguros para chegar ao trabalho.
Entre esses principais custos com mobilidade, estão:
gastos com transporte público;
custeio de combustível;
gastos com a manutenção da frota de carros.
Abaixo, falaremos sobre cada um deles separadamente.
Segundo dados da Conferedação Nacional da Indústria (CNI), 1 em cada 4 brasileiros (25%) usa ônibus para ir ao trabalho ou à escola todos os dias. O valor restante corresponde às pessoas que utilizam automóveis, motocicletas, vans fretadas ou bicicletas.
No Distrito Federal, a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2015/16 revelou que 40% da população utiliza o transporte público para ir trabalhar, sendo 38,07% por ônibus e 2,64% de metrô.
Mas como será que essa mobilidade é acordada entre empregador e funcionário? Por lei, as empresas não têm a obrigação de providenciar transporte aos colaboradores, contudo, ela deve fornecer o vale-transporte (que não tem natureza salarial nem pode ser oferecido em dinheiro).
Dessa forma, é dever das organizações providenciar o vale referente ao deslocamento casa-trabalho-casa por meio do sistema de transporte coletivo público, urbano, intermunicipal ou interestadual.
Outro dos principais custos com mobilidade nas empresas é com combustível, fornecido muitas vezes como uma ajuda de custo mensal para cobrir os gastos do colaborador com gasolina e afins (despesas de transferência, acompanhamento de clientes internos ou externos, etc.). Trata-se de um valor fixado unilateralmente pelo empregador, pago com a frequência acordada.
O valor concedido nessas condições tem natureza indenizatória, uma vez que visa ressarcir o trabalhador das despesas decorrentes de necessidades do serviço. Em outras palavras, essas ajudas de custo (independentemente do valor estipulado) não possuem natureza salarial, não integram a remuneração do colaborador e não são consideradas no cálculo de verbas trabalhistas como férias,13º, aviso prévio, etc.
Há também empresas que fornecem carros (que pertencem à organização) para uso dos funcionários, sendo elas as responsáveis pelos gastos com combustíveis e manutenção da frota, como veremos a seguir.
O carro é definitivamente um dos meios de transporte mais cômodos, sobretudo para quem deseja se locomover nas grandes cidades sem precisar depender do transporte público ou outros. Todavia, é preciso ter em mente de que ter um veículo não significa somente praticidade, conforto e rapidez, mas também gastos periódicos com manutenção.
Uma empresa que possui uma frota de carros para uso dos colaboradores precisa despender custos para manter em dia a manutenção dos veículos — o que certamente não costuma sair barato. Afinal de contas, estamos falando de gastos com manutenções preventivas e até mesmo contratempos (bateria, filtros, sistema de escapamento, pneus, entre outros fatores).
Lembra do estudo feito pela WRI Brasil Cidades Sustentáveis que mencionamos no início do post? Ainda de acordo com essa fonte, 71% das pessoas que se deslocam diariamente para trabalhar afirmam que deixariam o carro na garagem caso pudessem contar com uma opção melhor de transporte.
Tendo isso em mente, separamos algumas ações para reduzir os custos com mobilidade.
O vale-transporte, como já mencionamos, é uma obrigatoriedade do empregador, concedido independentemente da distância entre a residência e o trabalho. A desobrigação ocorre somente caso a empresa forneça aos trabalhadores um meio de transporte gratuito que cubra integralmente esse percurso de ida e volta.
A empresa precisa fornecer o vale-transporte para estar de acordo com a legislação trabalhista e, mesmo que em alguns casos seja possível descontar até 6% do salário do empregado, ainda há gastos importantes por parte da organização.
Contudo, é possível reduzir esse valor quando se opta por uma empresa fornecedora de benefícios como a VB, que permite a economia no pedido de vale-transporte, pois calcula a quantidade exata de créditos necessários para garantir a locomoção de seus colaboradores, evitando o acúmulo de saldos não utilizados. Outras vantagens dessa escolha incluem:
economia — cálculo exato dos créditos necessários para locomoção;
agilidade — não é necessário alterar o cadastro da empresa nem dos colaboradores para obter economia;
segurança — total amparo legal;
gestão — toda a análise e emissão do pedido é realizada pela VB;
praticidade e pontualidade — todo o trabalho de economia é feito em poucas horas.
O transporte colaborativo, além de ser uma tendência sustentável, ajuda na redução de custos com transporte, tanto por parte das empresas quanto para os colaboradores. É possível que o compartilhamento de carros seja instituído, por exemplo, em organizações com grandes números de trabalhadores que moram próximos.
Quando grupos de 3 ou 4 pessoas combinam de se deslocar até a empresa em apenas um carro, por meio de um sistema de rodízio, evita-se que pelo menos outros 3 carros estejam nas ruas (sobretudo em horários de pico) apenas com uma pessoa dentro. Para tornar essa opção viável, a empresa pode organizar grupos e oferecer vale-combustível para suprir o gasto.
Optando, mais uma vez, por empresas prestadoras de serviços que fazem a gestão do benefício, é possível centralizar todos os gastos em um único meio de pagamento, eliminando processos manuais de adiantamento, prestação de contas e reembolsos.
O VB Combustível é a melhor forma de pagar as despesas com abastecimento dos seus colaboradores, pois simplifica o seu o dia a dia operacional e centraliza os gastos em um único meio de pagamento, garantindo uma melhor gestão. Essa solução permite também eliminar os processos manuais de adiantamento, reembolso e prestação de contas.
Por fim, é possível que a empresa adote a prática de adequação de horários, tanto para os carros compartilhados quanto para os usuários de transporte público e demais. Ela consiste em reorganizar os horários de trabalho para que os momentos de chegada e saída não coincidam com os períodos de pico, quando as ruas estão cheias (ou seja, no começo da manhã e no final da tarde).
No post de hoje listamos os maiores custos com mobilidade nas organizações. Como você pode perceber, existem maneiras de fazer com que esses gastos sejam diminuídos e direcionados para outros setores da empresa, colaborando também com a sustentabilidade e com a redução no volume de congestionamentos nas cidades.
Por falar em políticas de mobilidade corporativa, temos outro post que explica o que mudou nas relações de trabalho e benefícios. Clique no link e amplie ainda mais o seu conhecimento sobre o assunto?