Quem atua com logística sabe como a desmobilização de frota é um assunto delicado. Afinal, ela é uma estratégia primordial para garantir eficiência, produtividade e economia. A desmobilização ainda tem um papel crucial no pilar ambiental da empresa.
Entender quando e como desmobilizar os veículos da frota é um desafio que não deve ser negligenciado para evitar prejuízos para o negócio. Por isso, preparamos este artigo para você entender tudo sobre o tema e conseguir tirar o melhor proveito do processo de desmobilização. Vamos lá?
Quando um veículo deixa de cumprir seu papel ele precisará ser retirado da frota e ter um fim apropriado. A desmobilização pode acontecer por causa de uma modernização — a empresa decide investir em novos modelos —, aumento da frota ou a ineficiência de um veículo para uma nova rotina, por exemplo.
Ao identificar a necessidade de desmobilizar um veículo é preciso avaliar qual a melhor maneira de fazê-lo. Tudo dependerá do estado do veículo, modelo e valorização no mercado. Por isso, é importante estar atento para não perder dinheiro quando chegar a hora de retirar um caminhão da frota.
O processo é complexo, pois é preciso fazer um levantamento sobre os veículos e a empresa para entender se a frota ainda atende às necessidades e expectativas do negócio. É importante, ao fazer este estudo, considerar:
Ao analisar os dados o gestor consegue entender se os veículos continuam eficientes, se estão gerando gastos desnecessários e se poderão cumprir as metas traçadas pela empresa. Os veículos ineficientes precisarão ser desmobilizados da frota, isto pode ser feito por meio de revenda do caminhão para outras empresas e motoristas ou revenda das partes.
É possível perceber que há dois grandes desafios: entender a hora de desligar um caminhão da operação e como fazer isto. Por ser um processo detalhista, que requer estudo profundo, a maioria das empresas prefere terceirizar a desmobilização com uma empresa especializada neste tipo de processo.
Uma gestão de frotas sustentável, preocupada com a manutenção dos veículos e alinhada ao planejamento logístico, consegue fazer com que a desmobilização contribua para a produtividade da equipe.
Por exemplo, veículos parados no pátio por constante manutenção geram prejuízos e poderiam ser desmobilizados para que um novo veículo o substitua aumentando a agilidade e cobertura das entregas.
A desmobilização deve estar sempre atrelada à gestão da frota para entender se os gastos com manutenção são válidos, se visitas aos postos de combustível estão acima do esperado — indicando um caminhão ineficiente — e outras questões que interferem diretamente na produtividade.
Independentemente da sua escolha — fazer por conta própria ou terceirizar —, é primordial entender a importância do processo para garantir que ele não gere um impacto negativo no pilar social e ambiental do negócio.
A desmobilização faz parte da logística reversa de uma frota, já que insumos, itens e peças do caminhão precisarão ser descartados ou retornados ao fabricante. Fique atento para o caso de revenda das partes do veículo, procure sempre por empresas de desmonte cadastradas no Detran para evitar que suas peças caiam no mercado ilegal.
Como você pôde notar, desmobilizar a frota vai além de revender os caminhões ou se desfazer de peças daquele veículo que já está velho. É uma ferramenta poderosa para contribuir no bom funcionamento da frota.