Gestão de benefícios: 4 erros cometidos por PMEs

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Para oferecer uma melhor qualidade de vida para os colaboradores as empresas oferecem benefícios como o vale-alimentação, o vale-transporte, o auxílio-moradia etc. E apesar de parecer fácil, realizar a gestão de benefícios nas micro e pequenas empresas, exige muita atenção e planejamento.

Existem alguns erros que são frequentemente cometidos pelas organizações na gestão de benefícios e isso pode atrapalhar tanto a companhia quanto os colaboradores.

Para evitar que essas situações continuem a acontecer nós separamos os 4 erros mais comuns cometidos por PMEs na gestão de benefícios. Acompanhe!

1. As soluções não escalam junto com a empresa

Na hora de escolher benefícios para oferecer na empresa é preciso pensar estrategicamente em longo prazo. Alguns empreendedores buscam soluções que são aplicáveis apenas ao modelo atual da empresa, mas que não se sustentam caso a companhia cresça.

Bonificações de final de ano, por exemplo, são um exemplo disso: elas podem ser implementadas em uma empresa com 30 colaboradores, mas será que isso funcionaria com 100 pessoas?

Por isso é preciso montar um plano de benefícios que escale junto com a companhia. Contratar uma consultoria para elaborar essa estratégia ou ater-se aos benefícios básicos são decisões seguras nessa situação.

2. Falta de regras na política de benefícios

Sem ter delimitado quem é elegível aos benefícios, quais os valores que podem ser destinados e de que maneiras o colaborador poderá usufruir da solução a empresa corre sérios riscos.

Além do visível descontrole financeiro que pode acontecer, a falta de regras deixa os colaboradores confusos e cria uma sensação de injustiça quando alguém recebe um benefício a mais que os demais.

Nesse caso, o melhor caminho é montar um livro de regras — no formato digital é mais interessante, pois pode ser passado a todos os colaboradores facilmente — que deixe claros quais os benefícios que a empresa oferece, quem pode usar cada um deles e quais são suas limitações.

3. Gestão de benefícios feita manualmente

Outro fator que impulsiona o descontrole financeiro e logístico da administração de benefícios é o controle manual. Como erros humanos são muito comuns, ainda mais trabalhando com dezenas de papéis diariamente, a gestão manual dessas soluções é quase uma garantia de que alguém receberá benefícios a mais ou a menos em algum momento.

Para evitar isso o ideal é contar com suporte especializado em benefícios que conte com tecnologia simples e prática. Uma plataforma online para fazer os pedidos é um bom exemplo de como o controle manual pode ser substituído.

4. Falta de atenção ao que é legalmente exigido

Existe uma série de benefícios que a empresa deve, obrigatoriamente, fornecer a seus colaboradores. Esses benefícios estão dispostos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Entretanto, muitos empreendedores ao buscar soluções para melhorar a vida de seus funcionários se esquece dessa questão óbvia e acabam por correr o sério risco de serem processados ou multados.

Como as questões legais são um pouco complicadas, o empreendedor poderá recorrer à ajuda de especialistas no assunto. Tanto empresas especializadas no fornecimento de benefícios quanto a consultoria de advogados trabalhistas podem ser usados para solucionar esse problema.

Certamente, outros erros são cometidos na administração de benefícios, mas esses são os mais comuns em micro, pequenas e médias empresas. Dando a devida atenção a esses pontos as organizações podem fazer sua gestão de benefícios com mais segurança e minimizar os problemas futuros.

Se você está em dúvida sobre que benefícios são exigidos por lei e quais são atrativos para seus funcionários, nós temos uma sugestão. Leia nosso E-book: Passo a passo: Como criar um plano de benefícios para PMEs e tire todas as suas dúvidas!

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