Mobilidade Urbana. Se você mora em uma grande cidade, ou se já esteve visitando alguma, certamente já ouviu falar neste tema. Trata-se de um dos maiores desafios da comunidade mundial, que vai definir de forma contundente o futuro do planeta daqui há alguns poucos anos.
Mas o que o é mobilidade urbana?
Basicamente, a mobilidade urbana é a condição que cada cidade oferece para que seus habitantes e visitantes possam se locomover de um ponto a outro, no menor tempo possível e utilizando o mínimo de recursos necessários, visando otimizar o tempo das pessoas, minimizar o desgaste das vias e contribuir para o meio ambiente.
Dessa forma, quanto mais pessoas se deslocarem por apenas um meio de transporte, melhor para todo mundo. Quer um exemplo? Imagine que uma composição de metrô seja capaz de transportar 600 pessoas por vez.
Se, em vez de utilizar este serviço, todas essas pessoas optassem por utilizar um carro, que comporta apenas 5 passageiros, estamos falando de um aumento de 120 carros nas ruas. Isso se todos os veículos levassem 5 adultos, o que é bastante incomum.
Como o Brasil trata da mobilidade urbana?
Em janeiro de 2012, foi promulgada a Lei nº 12.587, que estabeleceu a Política Nacional de Mobilidade Urbana, com o objetivo de aprimorar o transporte de pessoas e cargas nas cidades, por meio da integração das plataformas de transporte. O resultado pretendido é a redução do número de carros nas ruas, com o consequente crescimento do transporte público, capaz de levar mais pessoas em menos veículos.
Porém, os resultados ainda são tímidos. Embora algumas cidades demonstrem potencial para tratar o tema, a verdade é que a maioria dos centros urbanos brasileiros ainda se baseia na utilização de combustíveis fósseis, seja para abastecer os ônibus ou os carros.
A alternativa da ciclovia, muito usada na Europa, vem ganhando força em centros como São Paulo e Rio de Janeiro. A capital Paulista, além das bicicletas, conta com o maior metrô do país, servindo a diversos bairros. Porém, ainda são constantes as reclamações de lentidão e superlotação. Ainda assim, existem algumas capitais, como Belo Horizonte, que não possuem ainda os trens subterrâneos, sobrecarregando o sistema de transporte por ônibus.
Uma solução que vem sendo adotada em diversas cidades é a utilização do sistema de bilhete único, que permite o embarque em diferentes meios de transporte mediante o pagamento de apenas uma passagem. Essa é uma opção que permite que os ônibus sejam reservados para rodar apenas nos bairros, levando as pessoas às estações de metrô que, por sua vez, chegam ao centro da cidade.
Com relação aos carros, a tendência é que a sua circulação seja cada vez mais dificultada durante a semana, uma vez que trata-se do meio de transporte mais nocivo ao meio ambiente e ao trânsito em geral. Sistemas de rodízio e diminuição dos tempos nos estacionamentos rotativos são possibilidades que já vêm sendo estudadas.
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