Antever gastos é fundamental para uma boa gestão de frotas, afinal, é possível se programar e ter menos despesas no mesmo período. Sabendo disso, gerenciar os impostos é uma prática indispensável.
Para que você consiga se preparar com mais praticidade, separamos as melhores dicas de como calcular o IPVA dos veículos da empresa. Continue com a gente!
Segundo a legislação, transitar com o IPVA vencido não configura infração. No entanto, quando um veículo é apreendido por esse motivo, é configurado abuso de poder e transgressão ao princípio de não confisco. Nesse caso, o proprietário que tiver seu carro apreendido por estar com o IPVA atrasado pode solicitar apoio judicial.
Portanto, é válido mencionar que isso não anula a obrigatoriedade de saber como calcular IPVA da frota e, logicamente, pagar o imposto. Além disso, o tributo precisa ser quitado para que o licenciamento seja validado. Esse registro é obrigatório e precisa estar em dia para que seja possível transitar, caso contrário, o proprietário pode arcar com:
Além disso, a transferência de veículos também depende que o IPVA esteja em dia. Nesse caso, será necessário quitá-lo em até 30 dias para que não configure infração de trânsito.
Antes de explicarmos como fazer o cálculo, na prática, é interessante que você entenda algumas informações para facilitar o seu trabalho: quantidade de veículos da frota, ano de cada um e tabela Fipe. Além disso, anote os estados em que cada veículo está registrado, pois isso interfere no valor do imposto.
Com todas essas informações em mãos, você já pode seguir para fazer o cálculo do IPVA.
É preciso estar atento às alíquotas aplicadas em cima do valor do veículo de cada estado para não prejudicar nenhuma viagem a trabalho. No Rio de Janeiro, por exemplo, a alíquota do IPVA é de 4%, assim como em São Paulo e Minas Gerais. Essas informações podem ser facilmente encontradas no site do Detran da sua região.
Além da estadual, há o acréscimo da alíquota sobre o tipo veicular. Veículos de carga costumam ter alíquota fixada em 1.5%. Ônibus, micro-ônibus, caminhonetes e motocicletas giram em torno de 2%.Carros de passeio ficam com 3%, e veículos que não se enquadram em nenhuma dessas categorias, de 4%.
Para os juros, você deve levar em conta que o estado cobra 0,33% ao dia, e congela esse acréscimo até o valor limite, que corresponde a 20% do total do imposto. Caso o atraso seja de 60 dias, a Selic é incluída na equação. Para aqueles que foram inscritos na Dívida Ativa, é importante ter em mente que o teto de 20% sobre o valor total muda, e passa a ser 40%, aumentando o valor dos débitos com o estado.
Para não errar, é imprescindível ficar de olho nos prazos e, principalmente, nos modos de pagamento que o estado oferece. Na maioria das vezes, é mais vantajoso pagar parcelado do que evitar o pagamento de uma única vez.
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Não é difícil calcular o IPVA e ainda conseguir um desconto. Com planejamento, é possível economizar e, principalmente, impedir dores de cabeça com veículos parados por problema na documentação.
Para isso, é necessária muita organização na sua gestão de frotas e estratégia de roteirização. Não deixe de estudar sobre o assunto!