Para quem vive na estrada, as praças de pedágio são uma presença constante. Operadas por concessionárias, elas fazem parte da estrutura rodoviária e ajudam a financiar a manutenção das vias sob concessão. Mas você sabia que existem diferentes tipos de pedágios?
Além do modelo tradicional, com cancelas e guichês que exigem parada obrigatória para pagamento, há também o pedágio eletrônico (free flow), que opera sem barreiras físicas. Os caminhoneiros precisam estar atentos e conhecer bem o funcionamento das praças de pedágio para evitar imprevistos na estrada. Vamos entender melhor como elas operam?
As praças de pedágio existem para garantir que as rodovias tenham manutenção contínua, mais segurança e serviços essenciais aos motoristas. A tarifa cobrada serve para custear serviços, como:
Atualmente, existem dois principais modelos de cobrança de pedágio:
A precificação dos pedágios nas rodovias brasileiras leva em conta diversos fatores, como a extensão da rodovia sob concessão, os serviços de manutenção, a qualidade da infraestrutura oferecida pela concessionária e até mesmo o número de acessos e pistas disponíveis no trecho. Por isso, cada praça possui um valor diferente.
Para caminhões, a cobrança segue um critério adicional: o número de eixos. Como veículos com mais eixos tendem a ser mais pesados, o desgaste do asfalto é maior, justificando a tarifa mais alta. Vale destacar que, na maioria dos casos, a cobrança ocorre mesmo quando um eixo está suspenso.
Exemplo de cobrança por eixo: se um carro de passeio paga R$10 em um pedágio, um caminhão com 5 eixos pode pagar R$50 (multiplicando o valor base pelo número de eixos).
O pedágio faz parte dos custos de transporte e, como é obrigatório, o ideal é buscar formas de facilitar o pagamento. Usar uma tag eletrônica é a melhor solução para evitar filas e otimizar o tempo de viagem. Com a cobrança automática, o caminhoneiro passa direto pelo pedágio, sem precisar parar. Isso significa mais praticidade, menos consumo de combustível em paradas e mais eficiência nas entregas.
Um ponto muito importante para os caminhoneiros que atuam de forma autônoma é a Lei do Vale-Pedágio Obrigatório, que determina que o custo do pedágio seja pago pelo contratante do frete, e não pelo transportador. Isso significa que o caminhoneiro não pode arcar com essa despesa nem ter o valor embutido no frete que recebe.
Recentemente, o vale-pedágio passou a ser aceito apenas por meio eletrônico. Ou seja, para utilizá-lo, é obrigatório ter uma tag instalada no caminhão. Além de ser essencial para o uso do vale-pedágio, esse dispositivo oferece diversas vantagens que facilitam o dia a dia na estrada.
Com a tag, a passagem pelo pedágio é automática, eliminando a necessidade de parar ou enfrentar filas. Outro benefício importante é o Desconto Básico de Tarifa (DBT), exclusivo para usuários da tag em algumas praças de pedágio. Com ele, qualquer veículo recebe 5% de desconto na tarifa, independentemente do porte, ajudando a reduzir custos ao longo das viagens.
💡Tire todas as suas dúvidas sobre a tag pedágio!
Os pedágios são parte do dia a dia de quem percorre as estradas e possui um papel importante na manutenção das rodovias. Para caminhoneiros, a tag eletrônica torna a passagem mais ágil e segura, além de oferecer descontos em algumas praças. Fique por dentro das regras, para que serve o pedágio e das novidades para viajar com mais praticidade!