Saiba como funciona a reciclagem de óleo automotivo

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Nos últimos anos, a sustentabilidade vem ganhando espaço no cotidiano das frotas, apresentando soluções interessantes que equilibram boas práticas ambientais com a economia operacional. Por conta disso, elaboramos este post especial para falarmos sobre a reciclagem de óleo automotivo.

Com inúmeros veículos na frota, é interessante pensar no impacto positivo que uma empresa pode causar no ambiente que a cerca. Então, aproveitamos o conteúdo para responder às principais dúvidas sobre o tema, explicando a importância do rerrefino e o que diz a Lei sobre o assunto. Sem mais demoras, acompanhe!

A importância da reciclagem de óleo automotivo

Não somente para as frotas, mas também para todo o mundo. A reciclagem é uma prática cada vez mais incentivada, tanto para as empresas como para os indivíduos, pois ela trabalha no reaproveitamento de produtos que, na maioria das vezes, acabariam sendo descartados de maneira inadequada.

Inclusive, esse é o maior problema de toda essa questão. Os óleos lubrificantes são produtos quimicamente complexos e que, por conta disso, não podem ser descartados de qualquer jeito. O manuseio, o descarte e a reutilização desse produto são fundamentais para evitar a degradação ambiental, com a contaminação do solo e dos lençóis freáticos.

Foi nesse contexto que surgiu a ideia do rerrefino, que é um procedimento que aproveita as propriedades químicas do fluido mesmo após sua utilização. O óleo é um dos raríssimos produtos derivados do petróleo que não são consumidos integralmente após seu uso, conservando aproximadamente 80% de sua composição de base e podendo ser reutilizado após o tratamento adequado.

Então, os produtores aproveitam as remessas que retornam às fábricas para realizar toda a filtragem e estabilização do produto, colocando-o de volta ao mercado. Esse ciclo é bastante positivo e ajuda todos na cadeia produtiva.

O fabricante ganha em redução de custos, minimizando os investimentos necessários para a extração do óleo em sua matéria-prima, o petróleo. Já o consumidor, sob a forma dos veículos particulares ou frotistas, ganha em economia, percebendo uma redução do preço na aquisição desses produtos.

O que diz a legislação

Nesse sentido, a regra é clara! O CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) tem uma Resolução inteira dedicada ao tema — nº 362 de 2005. Veja os principais destaques do documento!

Art. 1º, o objetivo

Todo óleo lubrificante (usado ou contaminado) deve ser propriamente recolhido, coletado e direcionado a uma finalidade que não prejudique o meio ambiente e recupere as qualidades químicas presentes no produto.

Art. 2º, os agentes

Esse artigo apresenta os responsáveis por viabilizar as etapas necessárias para cumprir o objetivo, descrevendo o papel e a certificação dos coletores, geradores, importadores, produtores, revendedores e afins.

Art. 3º, a finalidade

Esse trecho determina, em quatro parágrafos, o procedimento mais alinhado ao objetivo dessa Resolução (o rerrefino), descrevendo as etapas a que esse processo deve obedecer e a regularidade dos órgãos responsáveis pelo manejo desse produto.

O destino do óleo lubrificante usado

No fim das contas, é papel do consumidor — como a gestão de uma frota — procurar um estabelecimento adequado para a coleta e o redirecionamento desse óleo que, então, é levado para as produtoras que ficam responsáveis pela admissão, filtragem e estabilização do produto antes de colocá-lo no mercado novamente.

Por fim, nós sugerimos uma visita ao portal do SINDIRREFINO, o Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos Minerais. Nesse site, você poderá encontrar uma ferramenta de pesquisa, que apresenta todos os centros de coleta na sua região, que pode ser filtrada por empresa, cidade e estado.

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