Oferecer auxílio saúde para os funcionários traz diversos benefícios para as empresas. Entre eles, aumento da satisfação dos trabalhadores, menos enfermidades, maior produtividade e bem-estar. Tudo isso é muito positivo, mas, por outro lado, agregar um plano pode ser desafiador – tanto para a gestão, quanto para o orçamento da companhia.
Antes de mais nada, vale ressaltar: não existe obrigatoriedade no fornecimento de plano de saúde para os funcionários. Porém, se a empresa optar por oferecer esse benefício tão desejado, existem processo e regras para a concessão.
Para começar, a CLT deixa claro que planos de saúde não podem ser considerados como parte do salário. Ou seja, não gera reflexo em demais parcelas trabalhistas, mas pode ser descontado em folha. Ainda assim, é importante se atentar a um detalhe: a parcela mensal do pagamento de um plano não pode comprometer mais que 30% do salário do colaborador.
Portanto, se houver participação do colaborador com o plano, esse limite precisa ser respeitado, e é exigido que haja autorização expressa para o desconto em folha salarial.
Mesmo absorvendo uma responsabilidade do estado ao oferecer um plano de saúde, os empregadores não recebem muitos incentivos para isso. Aliás, somente empresas cadastradas no lucro real podem abater custos de plano de saúde na tributação do imposto de renda. Outras modalidades de companhias de pequeno e médio porte não têm nenhum tipo de desconto tributário. Isso explica porque muitas delas acabam não aderindo aos planos.
Para dificultar ainda mais, há os reajustes da mensalidade, que sofre duas atualizações a cada ano. Na prática, a maioria dos contratos resulta em atualizações de valores superiores a 20%, e em uma parcela os aumentos extrapolam os 40% – o que pode acabar inviabilizando de vez o benefício.
Para finalizar, vale destacar que estamos falando de um direito adquirido. Sendo assim, uma vez que se disponibiliza plano de saúde, ele não pode ser cancelado.
Felizmente, existe uma alternativa mais rentável de auxílio saúde que pode ajudar empresas com orçamentos enxutos a cuidarem do bem-estar dos seus colaboradores, sem extrapolar os gastos com benefícios.
Nem todo mundo sabe, mas o auxílio saúde não fica restrito somente ao plano propriamente dito. Há outras opções, como o cartão de desconto em consultas, que promove o cuidado mental dos colaboradores, além é claro, de acessos a médicos, exames e outras necessidades de saúde.
Na prática, esse tipo de cartão disponibiliza consultas médicas, procedimentos e medicamentos com preços mais convidativos. É uma forma de conseguir acesso a serviços privados de saúde sem pesar no bolso - tanto do colaborador, quanto da empresa.
Nesse caso, o funcionário recebe uma carteirinha - virtual ou física - que concede descontos exclusivos na rede credenciada. Além das consultas tradicionais, alguns deles também disponibilizam serviços de tele consultas, com psicólogos e outros profissionais.
E os pontos positivos em investir nesse diferencial são muitos. Esse tipo de cartão é muito mais econômico e fácil de administrar do que um convênio com um plano de saúde convencional. É também um grande atrativo para novos colaboradores e uma ótima maneira de trabalhar a retenção de talentos. Afinal, quem não deseja ter descontos em consultas, contar com liberdade de escolher diferentes consultórios, ter acesso à telemedicina e o conforto dos agendamentos online?
💡Deseja simplificar seu dia a dia profissional? Confira nosso guia para Gestão de Recursos Humanos.
Conforme sua empresa cresce e evolui, os benefícios oferecidos podem evoluir também. Com um caixa maior, você com certeza terá poder de investimento para disponibilizar um plano completo. Mas, durante essa jornada, você precisa atrair e reter talentos, e, para isso, é preciso contar com benefícios diferenciados. O auxílio saúde com cartão desconto é um deles, e pode melhorar e muito a percepção que seu time tem da empresa.