Gestão de Benefícios

Passo a passo para o RH calcular o valor com benefícios essenciais

Escrito por Equipe Sem Parar Empresas | 12/7/2023

Oferecer benefícios aos colaboradores é uma estratégia vantajosa para as empresas, pois além de demonstrar zelo e cuidado, também auxilia na retenção de talentos. Ao fornecer diferenciais atrativos, as companhias conseguem manter seus funcionários engajados e satisfeitos, reduzindo a rotatividade de pessoal.

No entanto, ao selecionar os benefícios a serem oferecidos, é importante considerar tanto as necessidades dos colaboradores quanto o orçamento da empresa. É preciso encontrar um equilíbrio entre a oferta de auxílios atrativos e ao mesmo tempo sustentáveis financeiramente, levando em consideração que os benefícios essenciais devem estar na conta sempre.


O que são benefícios essenciais?

 

Os benefícios corporativos essenciais são aqueles considerados fundamentais para o bem-estar e a segurança dos colaboradores. Eles podem ser divididos em duas categorias: aqueles exigidos por lei e os oferecidos pela empresa de forma voluntária, mas amplamente adotados devido à sua importância para os funcionários.

Os benefícios obrigatórios por lei podem variar de acordo com o país e sua legislação trabalhista. No Brasil, por exemplo, alguns dos principais são:

  • Vale-transporte: é um auxílio destinado a subsidiar o transporte dos funcionários até o local de trabalho, e deste até sua casa. A empresa é responsável por fornecer o vale ou reembolsar as despesas de mobilidade do colaborador;

  • Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS): é um depósito mensal feito pelo empregador em uma conta vinculada ao trabalhador, sendo uma forma de garantir respaldo financeiro ao empregado em caso de demissão sem justa causa;

  • Férias remuneradas: a cada 12 meses trabalhados, o funcionário tem direito a férias remuneradas;

  • 13º salário: é uma gratificação natalina equivalente a um salário adicional pago ao funcionário até o final de dezembro de cada ano.


Além desses benefícios obrigatórios, existem outros que, embora não sejam exigidos por lei, são geralmente oferecidos pelas empresas devido ao seu valor para os colaboradores. Alguns exemplos são plano de saúde, auxílio alimentação e refeição, plano odontológico e seguro de vida.


Como montar o plano de benefícios


Montar uma política de benefícios eficaz requer uma análise cuidadosa das necessidades dos colaboradores, da cultura da empresa e da capacidade financeira da organização. A seguir, veja alguns aspectos que devem ser considerados:

  1. Necessidades dos colaboradores: realizar pesquisas, reuniões e receber feedback dos colaboradores pode ajudar a identificar quais benefícios são mais valorizados por eles. Isso permite que a empresa direcione seus recursos para benefícios que atendam às suas demandas;

  2. Aspectos legais: é importante garantir que os benefícios essenciais exigidos por lei estejam incluídos no plano, independentemente da seleção adicional. A empresa deve estar em conformidade com a legislação trabalhista;

  3. Capacidade financeira da empresa: ao escolher benefícios adicionais, é essencial levar em consideração o orçamento da empresa. Defina um limite realista para garantir que os benefícios possam ser sustentáveis a longo prazo;

  4. Flexibilidade: é recomendável oferecer um leque de benefícios que possa atender a diversos perfis de colaboradores. Nem todos os funcionários têm as mesmas necessidades, portanto, oferecer opções flexíveis permite que cada um escolha os benefícios que são mais relevantes para sua situação pessoal.


Como determinar o valor dos benefícios essenciais?


É necessária uma análise dos custos por funcionário, dos custos gerais da empresa e dos fatores que influenciam no valor desses benefícios. Confira no passo a passo: 

Passo 1: Calcule os custos por funcionário:

  • Liste todos os benefícios essenciais obrigatórios por lei, como vale-transporte, FGTS, férias remuneradas e 13º salário;

  • Para cada benefício, determine o valor médio gasto por funcionário. Pegue os custos anuais de cada benefício. Em seguida, divida a despesa anual total com benefícios pelo salário anual do funcionário;

  • Some os custos de todos os benefícios essenciais para obter o custo total por funcionário.


Passo 2: Considere os custos gerais da empresa:

  • Além dos custos por funcionário, leve em conta outros gastos da empresa, como taxas administrativas, impostos e despesas relacionadas à gestão dos benefícios. Esses custos podem variar de acordo com sua realidade.

Passo 3: Calcule o valor ideal que o RH pode arcar:

  • Com base nos custos por funcionário e nos custos gerais da empresa, o departamento de Recursos Humanos pode determinar o valor ideal que a empresa pode arcar na hora de creditar os benefícios essenciais;

  • Considere também as políticas salariais e os benefícios oferecidos por empresas concorrentes. Isso pode ajudar a determinar um valor competitivo que atraia e retenha talentos.

Passo 4: Otimize a gestão dos benefícios:

  • Para garantir que os benefícios sejam sempre relevantes aos colaboradores, é necessário análise e gestão. Para isso, use a tecnologia a seu favor e invista em sistemas de gestão que permitam o acompanhamento e planejamento dos benefícios oferecidos.

  • Inclua os funcionários nas tomadas de decisões sobre quais tipos de benefícios se adequam melhor às suas necessidades.

  • Faça pesquisas de satisfação para ter feedback e entender se os benefícios estão sendo bem aproveitados.

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Crie o melhor plano de benefícios para sua empresa!


Oferecer benefícios essenciais contribui para a valorização e satisfação dos colaboradores, impactando positivamente a motivação, o engajamento e a produtividade no trabalho. O primeiro passo para implementar em sua empresa é seguir o cálculo para descobrir quais valores disponibilizar. Não deixe de se planejar e buscar os melhores fornecedores!