Gestão de pessoas e home office: 7 melhores dicas para fazer

Sem Parar:Gestão de pessoas e home office: 7 melhores dicas para fazer

Você já percebeu que é cada vez mais comum ver termos como gestão de pessoas e home office na mesma frase? Isso não acontece por acaso, o modelo de trabalho tem passado por grandes mudanças, aproveitando as vantagens do mundo digital.

A verdade é que o trabalho remoto fornece muitas vantagens à empresa e aos talentos, por exemplo: flexibilidade, economia de recursos e comodidade. Todavia, é preciso saber como ajustar a gestão de pessoas, deixando-a bem adaptada à transformação digital, de maneira que promova uma relação de trabalho digital ainda mais sustentável, cativante e rentável.

Pensando na importância do tema, criamos um artigo completo para você. Apresentamos as melhores dicas para alinhar gestão de pessoas e home office. Acompanhe!

1. Aperfeiçoe o fluxo de comunicação

A boa comunicação é determinante para o trabalho em casa. Quando não há diálogo, o número de erros, problemas e atrasos tende a ser muito superior, a própria experiência do colaborador é afetada. Então, é essencial melhorar o fluxo de comunicação.

A comunicação pode ser horizontal ou vertical. A primeira refere-se ao diálogo entre os colegas de trabalho, como membros de equipe alinhando tarefas. A segunda refere-se ao diálogo entre líder e liderado, que inclui informações ascendentes e descendentes.

Para otimizar a comunicação, pense em novos canais (meios) de diálogo. Redes sociais corporativas, aplicativos mobile, softwares especializados e plataformas para gestão de projetos são bons candidatos. Avalie o que mais tem aderência aos talentos.

2. Estabeleça uma dinâmica de confiança

O trabalho remoto exige uma parcela de confiança muito maior. O superior imediato ou gestor de RH não consegue acompanhar o colaborador ao longo do expediente, avaliando suas rotinas e entregas. Por isso, é preciso exercitar a confiança mútua, de maneira que o talento confie mais na empresa e que a empresa confie mais no profissional.

Aqui, nossa dica é: não tente microgerenciar (ou seja, monitorar minuciosamente o que está sendo feito e orientar em detalhes o trabalho). A microgestão transmite uma imagem negativa, de descrédito, também é desconfortável e pode ser contraproducente — fazendo com que o profissional entregue menos resultados e, cedo ou tarde, deixe a empresa.

3. Deixe claro as expectativas de trabalho

Microgerenciamento não deve ser confundido com alinhamento. O trabalho home office exige um alto grau de alinhamento, de modo que todos saibam o que é prioridade e onde os recursos (tempo, energia e inteligência) devem ser aplicados. Sem isso, nada feito!

Existem muitas formas de gerar alinhamento. Por exemplo, ao esclarecer as ambições da empresa (ou unidade de negócio ou departamento) para curto, médio e longo prazo, assim como explicar quais valores são inegociáveis e devem ser abraçados.

Também é interessante estabelecer metas, que funcionam como uma espécie de alvo, orientando o trabalho diário. Boas metas atendem ao padrão SMART, logo, são específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com tempo (prazo) bem delimitado.

4. Promova reuniões de progresso

Na intersecção entre gestão de pessoas e home office, algo muito importante é a reunião de progresso. Seu objetivo é simples: avaliar o progresso feito em determinadas tarefas e/ou projetos de trabalho, permitindo um alto alinhamento nas entregas de curto prazo.

As reuniões de progresso são feitas de maneira online, geralmente nas primeiras horas do expediente. Também são dinâmicas e interativas, envolvendo toda a equipe. Sua condução é feita pelo superior imediato, com supervisor ou gerente, que atua como moderador.

Entre as principais pautas, estão: prazos de tarefas ou projetos, padrões de qualidade, captação de novos clientes, orçamento gasto e cumprimento de metas, que podem mudar em função da atividade da equipe. O mais comum é que tais reuniões sejam semanais.

5. Invista na infraestrutura tecnológica

O trabalho remoto demanda uma boa infraestrutura de tecnologia. Isso inclui hardwares (componentes físicos, como o notebook ou o desktop) e softwares (componentes digitais, como sistemas gerenciais). Sem isso, o home office terá muitos entraves.

Nesse momento, faça um checklist do que é necessário ao trabalho remoto. Por exemplo, acesso ao sistema em nuvem, atualização do sistema operacional, antivírus, internet de qualidade e hardwares (computador, mouse e teclado, entre outros). Depois avalie se o colaborador já conta com todos esses recursos e, em caso negativo, quais demandas devem ser supridas.

Essa dica é um pouco mais técnica e costuma fugir do escopo do RH, então é preciso criar uma boa parceria com o departamento de Tecnologia da Informação (TI). Os colaboradores também devem contar com o TI, tendo, quando necessário, um suporte eficiente.

6. Desenvolva um modelo de liderança 4.0

O sucesso da gestão de pessoas depende, em grande medida, dos superiores imediatos. Os líderes devem estar preparados para lidar com o trabalho home office, de forma que rotinas digitais sejam bem conduzidas e que as equipes sejam gerenciadas com qualidade.

Então, outra dica é: invista em liderança 4.0. O programa de desenvolvimento de líderes (PDL) deve contar com módulos de transformação digital, indústria 4.0 e trabalho remoto, preparando os líderes para lidar com os desafios (e oportunidades) do mundo digital.

Os líderes também devem ser capazes de planejar, executar e monitorar o trabalho diário por meio de plataformas mais colaborativas, permitindo que seus liderados tenham mais protagonismo na construção das rotinas. Assim, os resultados serão superiores.

7. Melhore os benefícios oferecidos ao colaborador

Existem muitos benefícios complementares, como vale-alimentação e plano de saúde. Eles fornecem mais segurança e bem-estar aos talentos, também promovem uma remuneração mais bem balanceada. Todavia, é preciso ajustar os benefícios ao trabalho home-office.

Veja que, se o profissional trabalha em casa, talvez não faça sentido oferecer itens como vale-transporte ou vale-refeição, afinal, os profissionais já estão em casa. Por outro lado, o auxílio home office — que consiste em uma ajuda de custos para arcar com as despesas da casa, como conta de internet e energia elétrica — é muito interessante e pode ser adotado.

Agora você sabe quais as melhores práticas de trabalho. Negligenciá-las pode resultar em muitos prejuízos, como a falta de motivação, o pouco alinhamento no trabalho e o menor nível de entregas, o que afeta empresa e seus colaboradores. Então, invista na criação de uma ótima intersecção entre gestão de pessoas e home office, aplicando as dicas já citadas.

Gostou do nosso artigo, não é mesmo?! Aproveite para deixar seu comentário. Conte-nos suas principais dúvidas, sugestões ou experiências sobre o assunto. Vamos lá!

Destaques

Síndrome de burnout no ambiente de trabalho: como o RH deve lidar?
Sem Parar Empresas: homem em frente ao computador, com as mãos apertando os olhos, sinalizando que está tendo uma síndrome de burnout no ambiente de trabalho
8 - Junho - 2020

Síndrome de burnout no ambiente de trabalho: como o RH deve lidar?

Além de levar o colaborador a um afastamento, a síndrome de burnout no ambiente de trabalho precisa ser vista com cautela, empatia e, princi…

Receba nossa newsletter

Gestão de veículos