O momento da negociação salarial é, sem dúvida, bastante delicado para as duas partes envolvidas — RH e colaborador. No ato da contratação, é natural que o profissional avalie amplamente a proposta de trabalho, pesando os benefícios para além do salário negociado.
Se você busca mais informações sobre o assunto, não deixe de ler este conteúdo até o fim! Com este post você vai entender um pouco mais sobre a importância de oferecer benefícios que fortaleçam a proposta e aumentem as chances de torná-la atrativa aos olhos do candidato.
Preparado? Boa leitura!
Por que os benefícios são importantes na negociação salarial?
A competitividade do mercado não se limita à concorrência entre as empresas. Para atrair (e reter) talentos, a área de RH também precisa conferir atratividade as suas propostas — e isso não se limita apenas ao salário.
Na maioria das vezes, o colaborador espera contar, também, com um bom pacote de benefícios — e esse pode ser o fator determinante para sua decisão de aceitar ou declinar uma oportunidade.
Por isso, não seria exagerado dizer que ao oferecer um pacote de benefícios relevante e atualizado a empresa ganha certa vantagem na preferência do candidato e pode, inclusive, ser mais seletiva na composição de seu quadro de funcionários.
Dessa forma, é importante revisar, de forma contínua e consistente, o programa de incentivos, para não correr o risco de acabar perdendo competitividade frente às demais empresas em processos de contratação ou de pecar na missão de motivar as equipes.
Quais benefícios devem fazer parte da negociação?
Ao mesmo tempo em que figura como uma valiosa oportunidade de motivar e engajar a equipe, a negociação salarial também se caracteriza como um desafio às empresas. E, como já ficou claro, não se trata apenas do valor mensal pago ao funcionário.
Para além do holerite, alguns incentivos também são passíveis de discussão (e ajuste) no momento de uma conversa com um candidato ou colaborador. Confira, a seguir, alguns deles.
Horário e flexibilidade de trabalho
Em muitos casos, a flexibilidade em relação ao horário e ao local de trabalho é um grande diferencial aos olhos do profissional. A possibilidade de iniciar a jornada mais tarde — o que permitiria, por exemplo, levar as crianças à escola ou praticar alguma atividade física pela manhã — ou a chance de se conectar remotamente para trabalhar de casa são atrativos bastante interessantes.
Certifique-se, ainda, de conhecer o perfil do público com o qual você está negociando. A depender da fase da vida, por exemplo, os anseios podem ser diferentes; dessa forma, os benefícios precisarão ser ajustados.
Férias
Por lei, o colaborador tem direito a 30 dias de férias após um ano de trabalho. A negociação do benefício, porém, é oportuna para que haja alinhamento de expectativas e satisfação de eventuais necessidades.
Dessa forma, convém pensar na concessão de férias como um aspecto passível de negociação. Lembre-se, mais uma vez, de entender quais são as prioridades do candidato (ou colaborador) para conseguir atendê-las de forma adequada.
O que considerar ao oferecer benefícios em uma negociação salarial?
Por fim, cabe uma síntese do que foi apontado até aqui, destacando um dos aspectos primordiais para o sucesso e a eficácia da negociação salarial: para estruturar e oferecer um plano atrativo, é importante que o gestor tenha uma visão ampla do momento da empresa e do panorama de mercado — se o candidato está empregado ou não, por exemplo.
Levando em conta todos esses pontos, é possível tornar a negociação salarial mais simples e eficaz, tanto no contexto do recrutamento de profissionais como no da retenção de talentos.
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