Transição de carreira: o papel da empresa na recolocação do colaborador

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O processo de demissão costuma ser bem complicado, tanto para o colaborador quanto para a empresa. Desligamentos são um mal necessário, mas suas consequências negativas costumam afetar muito a equipe e o funcionário que acaba de sair.

Por isso, algumas companhias investem na transição de carreira, ou outplacement, uma ferramenta que facilita a recolocação do profissional após sair da empresa.

Apesar de ser um conceito simples, existem várias formas de aplicá-lo, o que pode gerar alguma dúvida entre os empreendedores. Para auxiliá-lo nessa tarefa, trouxemos algumas explicações sobre como funciona e quais são seus benefícios. Confira:

Os efeitos do outplacement para colaborador e empresa

O propósito desse processo é facilitar o desligamento, levando o colaborador mais rapidamente para outro emprego e diminuindo a pressão que, inevitavelmente, é exercida sobre os funcionários que permanecem.

A transição de carreira, portanto, pretende também reduzir o impacto psicológico que a saída de um colega possa ter no desempenho da equipe, aumentando a satisfação do time como um todo.

Apesar de ser um negócio, a empresa possui responsabilidade social e econômica, a qual pode ser cumprida com o auxílio prestado ao colaborador na sua saída.

Ajudando um ex-funcionário a se recolocar, não só será possível manter uma boa relação com ele, como será gerado um trabalho de networking que garante mais acesso a um profissional capacitado.

As fases da transição de carreira

Para efeitos de organização, esse processo é dividido em três partes principais. Confira:

1 – Definição do desligamento

Neste ponto, a demissão já foi confirmada, cabendo ao setor de RH da empresa definir as melhores condições para que isso ocorra.

Primeiro, é feita uma análise de todo o desempenho do colaborador até então, o que ajudará a definir o melhor meio de desligamento para que não haja impacto negativo tanto para ele quanto para os demais membros da equipe.

Alguns dos pontos da transição de carreira que são considerados aqui são: melhor data para informar o colaborador, se o comunicado será individual ou coletivo, quais argumentos serão utilizados e de que maneira haverá um melhor feedback.

2 – Informações úteis

Com o desligamento, o ex-funcionário também tem acesso a uma série de direitos garantidos por lei. Ao informá-lo sobre a sua demissão, o setor de Recursos Humanos da empresa também tem o dever de explicar quais são estes benefícios e como eles podem ser obtidos. Isso inclui indenizações e acesso ao auxílio-desemprego.

3 – Recolocação profissional

Por fim, com o processo de desligamento concluído, a empresa deve focar na transição de carreira do ex-funcionário, auxiliando-o na busca por um novo emprego.

Isso pode incluir diversas formas de ajuda, como atualização eficiente do currículo, preparo para entrevistas, cursos de extensão que melhorem a colocação profissional, apoio psicológico ou mesmo uma indicação direta para uma empresa parceira.

Aplicando o trabalho do coaching

Uma das melhores formas de ajudar o colaborador que está sendo desligado é fornecer um serviço de coaching. Esse processo, também usado na retenção de talentos, melhora muito as chances de recolocação.

O profissional orienta o ex-funcionário a criar uma reflexão mais profunda sobre seu desempenho e suas expectativas, melhorando seu potencial de trabalho.

Agora que você entende como funciona a transição de carreira e quais são seus benefícios, é hora de aplicá-la na sua empresa. Quer receber mais conteúdos relacionados? Então, assine a nossa newsletter e fique sempre por dentro de nossas novidades!

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