Entre a infinidade de indicadores que determinam o sucesso de uma empresa no longo prazo, existe um que se destaca, justamente porque não pode ser medido em alguma métrica estatística. Pensando nisso, preparamos este artigo para discutirmos sobre a importância de cultivar o bom relacionamento com fornecedores.
Em um universo amplamente social, contar com aliados corporativos é uma obrigação fundamental ao gestor moderno. Afinal, a menos que a sua empresa produza absolutamente tudo que ela usa para operar, você precisará lidar com terceiros. Neste artigo, veremos um pouco mais sobre o relacionamento com fornecedores. Acompanhe!
Os principais fatores a se avaliar nos fornecedores
Apesar da importância de sustentar boas condutas nessa relação, existe uma etapa que antecede esse momento. Nela, você deverá avaliar a performance dos fornecedores, selecionando aqueles que condizem com a volatilidade da sua operação.
Com isso em mente, sugerimos que você realize uma ampla pesquisa de mercado antes de fechar um contrato, identificando:
- posicionamento do preço frente os concorrentes;
- certificações pertinentes ao segmento;
- reputação da empresa no setor.
Como é possível perceber, esses critérios são mais generalistas e permitem a avaliação primária de um fornecedor, sem ter entrado em uma relação comercial. Para além desses, existem os fatores que são descobertos na convivência com essas empresas, observando sua operação ao longo de uma parceria, como:
- flexibilidade na negociação de prazos, valores, entre outros;
- disponibilidade material e operacional;
- eficiência nas entregas.
5 dicas para manter um bom relacionamento com fornecedores
Após conseguir os fornecedores recorrentes, é preciso desenvolver uma relação amigável e transparente em suas transações. Pensando nisso, reunimos algumas dicas para auxiliar você nesse gerenciamento. Confira!
1. Empatia
No geral, os fornecedores são uma empresa como a sua, que valoriza o próprio trabalho e persegue lucros. Portanto, evite a tentação grosseira de barganhar preços em detrimento da qualidade das mercadorias. Negocie sempre no limite da cordialidade, de modo a encontrar um ponto de equilíbrio em que o ganho será mútuo.
2. Comunicação
O profissionalismo é caracterizado ao seguir um conjunto rígido de práticas relacionadas ao trabalho. Portanto, defina com o fornecedor quais são os contatos diretos para se comunicar com eles e, assim, restrinja toda comunicação em perfis sociais. Dessa maneira, você não invade a privacidade do vendedor — e nem ele a sua.
3. Tempo
A cordialidade é um exercício diário, manifestado pelo respeito. Boas relações empresariais costumam nutrir eventuais laços de amizade, que tendem a flexibilizar as conexões de negócio e reverter resultados positivos — alguns exemplos são o aumento de prazos, a priorização nos atendimentos e a redução dos preços. Mas pense nisso tudo como um jogo, em que ambos precisam conquistar a confiança alheia.
4. Parceria
Depois do tempo necessário exercendo empatia pelo fornecedor, além do respeito aos seus preços, limites e condições, forma-se uma parceria. Esse é o estágio máximo na relação corporativa, em que uma empresa se vê confortável para crescer, abastecida pelos esforços de uma fornecedora competente.
Lógico que, nessa etapa, as coisas são mais fáceis, mas isso não significa que a gerência da sua empresa deva abusar da cordialidade. Para sustentar a parceria você deve redobrar a atenção, zelando por esse fornecedor que prioriza a sua empresa, colocando a dele em primeiro lugar também.
As relações empresariais são vias de mão dupla, em que se constrói confiança a passos lentos. Com o tempo, as parcerias se tornam sólidas e passam a permitir condutas excepcionais. Agora que você conhece mais sobre o relacionamento com fornecedores, aproveite para assinar a nossa newsletter e receber direto no seu e-mail conteúdos como este!