A rotina dos motoristas de caminhão é repleta de desafios e aspectos peculiares, e uma parte fundamental do seu dia a dia é a frequente passagem por pedágios.
É justamente por isso que você precisa estar atento aos métodos de cobrança de pedágio por eixos, afinal, o montante no fim do mês pode ter um impacto significativo nos seus rendimentos. Por isso, todos os trajetos precisam ser bem planejados e algumas vantagens podem ser aproveitadas. Vamos explorar essas possibilidades?
Simplificando, um eixo é uma parte indispensável do sistema de suspensão de um veículo, suportando o peso da carga e facilitando o movimento das rodas.
Na prática, existem diferentes tipos de eixos de caminhão:
Compreender essas categorias de eixo é fundamental para motoristas e gestores de frotas, pois influencia diretamente na capacidade de carga, estabilidade e eficiência operacional dos caminhões. Além disso, a quantidade de eixos impacta diretamente no valor que será cobrado nos pedágios.
Geralmente, o pedágio é calculado com base no número de eixos do veículo. Em linhas gerais, quanto mais eixos, maior o valor a ser pago. Um ponto que costuma gerar muita dúvida é quando os eixos estão suspensos (pneus fora do chão): e, sim, alguns pedágios cobram por eles.
Resumidamente, para fazer o cálculo de pedágio por eixo, basta multiplicar o valor normal pela quantidade de eixos. Por exemplo, se determinada praça cobra R$7 por veículo, e o caminhão possui dois eixos, o valor total fica R$14.
Além disso, vale ressaltar que a forma de realizar esse cálculo pode diferir em alguns detalhes de uma rodovia para outra. Algumas estradas e administradoras podem adotar regras específicas ou levar em conta variáveis diferentes, como a questão dos eixos suspensos, por exemplo.
Existem diversos meios de pagamento de pedágio para caminhoneiro – lembrando que as opções podem variar de uma rodovia para outra. Em geral, os métodos mais comuns são:
Se você é um transportador autônomo de cargas (TAC) contratado por uma empresa, a Lei do Vale-Pedágio obrigatório (Lei nº 10.209/2001) estabelece que a responsabilidade pelo custeio é da embarcadora. Ela deve fornecer um meio de pagamento homologado - como cupom ou tag - para que o motorista passe pelas praças mapeadas na rota.
💡Fique por dentro das condições do vale-pedágio!
Estar atualizado sobre as regras para suas viagens é essencial para os caminhoneiros. Conhecer as normas de trânsito, regulamentações de carga e as mudanças nas cobranças de pedágio são passos importantes para garantir uma jornada segura e eficiente.
Por isso, nunca é demais aprofundar nesse conhecimento e descobrir soluções que podem facilitar sua rotina. Fica a dica: mantenha-se informado para uma viagem tranquila e de sucesso!