99% dos profissionais empregados dizem que avaliam a oferta de benefícios corporativos como fator de peso para aceitar, ou não, uma nova proposta de emprego, segundo o levantamento feito pela consultoria Robert Half. Tal percentual comprova como uma oferta ampla e variada é indispensável para a conquista dos melhores talentos.
Sabendo disso, o auxílio-educação é uma excelente ideia para promover uma motivação dupla – engajando o time e criando oportunidade de desenvolvimento para entregar mais expertise para a empresa. Ou seja, ele faz parte de um programa de desenvolvimento profissional em que todo mundo sai ganhando. Mas como implementá-lo sem complicações?
Um ponto que merece atenção é diferenciar o auxílio-educação de bolsas de estudo. Apesar de ambos serem benefícios voltados para a qualificação e desenvolvimento educacional da equipe, existem diferenças importantes a serem consideradas.
Isso significa que, com o auxílio-educação, o funcionário tem a liberdade de decidir como e onde aplicar o valor, desde que esteja alinhado com sua função na empresa. Esse benefício pode ser utilizado em diferentes situações, como cursos livres, técnicos e graduação.
Da parte legal, o auxílio-educação é respaldado pelo artigo 458 da CLT e não pode ser considerado parte do salário, servindo como um pagamento “extra”:
“ § 2o – Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos à matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático’’.
Por fim, mas não menos importante: quando a empresa adota esse benefício em sua política, ele deve ser concedido a todos os profissionais, independente do nível hierárquico em que ele atue e suas regras de utilização devem ser comunicadas de forma transparente em todas as contratações.
Implementar o auxílio-educação no seu programa de desenvolvimento profissional pode trazer transformações significativas quando os colaboradores valorizam esse tipo de apoio. Segundo o estudo da Robert Half, esse benefício está entre os 10 mais procurados pelos funcionários.
Sendo um diferencial tão importante, esse auxílio pode trazer diversas vantagens para sua empresa, como:
Uma das opções é firmar parcerias com instituições educacionais. No entanto, esse pode ser um processo mais complexo e limitador. Uma alternativa mais versátil e abrangente são os benefícios flexíveis, que são adaptados às necessidades individuais dos colaboradores.
Esses benefícios abrangem uma série de finalidades: desde vale-alimentação até o auxílio-educação. Conhecendo as categorias, basta o RH liberar aquelas que deseja oferecer aos colaboradores - e como estamos falando em ajuda de custo para aprendizado, é importante se atentar se o fornecedor do cartão libera essa funcionalidade.
Os benefícios flexíveis permitem que os funcionários escolham como utilizar o valor destinado à educação. Além disso, oferecem diversas vantagens, como maior autonomia para os colaboradores, incentivo ao autodesenvolvimento, aumento da motivação e engajamento, e adaptação às demandas do mercado de trabalho em constante evolução.
💡Confira nossas dicas para aprimorar sua Gestão de Recursos Humanos.
O auxílio-educação é um exemplo de benefício que permite que todos saiam ganhando. A empresa aumenta sua retenção e aquisição de talentos, conta com um time engajado e cada vez mais qualificado. Já os funcionários se sentem motivados, e possuem apoio para investir no seu próprio desenvolvimento.
Se você deseja conhecer mais soluções vantajosas, continue se aprofundando nas técnicas que ajudam a oferecer bem-estar para as equipes e bons resultados para os negócios. Afinal, para gerenciar tantas ações, o setor de Recursos Humanos precisa de muita organização.