Benefícios corporativos flexíveis: qual é o impacto no engajamento?

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Os benefícios corporativos flexíveis estão ganhando espaço como uma das principais ferramentas de engajamento nas empresas modernas. Isso porque, em um cenário em que as necessidades dos colaboradores são cada vez mais diversas, oferecer pacotes engessados já não atende às expectativas.

Por sua vez, a personalização fortalece a relação entre empresa e equipe, amplia a satisfação e contribui para a retenção de talentos.

Segundo uma pesquisa da Robert Half, 62% dos profissionais afirmam que os benefícios são fator decisivo para permanecer em uma empresa. Além disso, relatórios da Deloitte apontam que a personalização da experiência do colaborador está entre as maiores demandas dos talentos de alto desempenho.

Sendo assim, adotar um modelo flexível vai muito além de uma tendência: é uma estratégia para atrair, engajar e reter os melhores profissionais.

 

O que são benefícios corporativos flexíveis?

Os benefícios corporativos flexíveis permitem que o colaborador escolha, dentro de um portfólio oferecido pela empresa, quais itens fazem mais sentido para seu estilo de vida. Então, isso pode incluir desde vale-mobilidade, alimentação e saúde até soluções voltadas ao bem-estar, como academias, aplicativos de saúde mental e cursos de desenvolvimento.

Dessa forma, o grande diferencial é justamente dar autonomia ao colaborador, permitindo que ele adapte os benefícios à sua realidade.

Por exemplo, quem trabalha em regime híbrido pode priorizar vale-mobilidade em vez do vale-transporte tradicional; já profissionais em fase de desenvolvimento de carreira podem valorizar mais bolsas de estudo ou cursos de especialização.

 

Como os benefícios flexíveis aumentam o engajamento?

O engajamento nasce do alinhamento entre expectativas individuais e o que a empresa oferece. Sendo assim, quando os colaboradores percebem que a empresa respeita as suas escolhas e necessidades, se sentem mais valorizados. Esse sentimento gera maior comprometimento com a organização.

Além disso, pesquisas da Gallup mostram que colaboradores engajados são 21% mais produtivos e apresentam taxas de absenteísmo 41% menores. No contexto da gestão de pessoas, isso significa menos rotatividade, melhor clima organizacional e maior atração de talentos no recrutamento.

Portanto, os benefícios corporativos flexíveis criam um ciclo positivo: colaboradores mais satisfeitos geram melhores resultados e impulsionam a marca empregadora da organização.

 

Quais são os principais desafios para implementar benefícios corporativos flexíveis?

Apesar das vantagens, muitas empresas ainda enfrentam dificuldades para colocar esse modelo em prática. Entre os desafios, estão:

  • Cultura organizacional: é preciso que a empresa adote a flexibilidade como valor central, evitando resistências.
  • Orçamento: planejar pacotes personalizados exige equilíbrio entre custos e retorno estratégico.
  • Tecnologia: plataformas digitais são essenciais para gerenciar as escolhas dos colaboradores e gerar relatórios para o RH.
  • Comunicação interna: explicar claramente como funciona a adesão dos benefícios corporativos flexíveis é fundamental para garantir que todos aproveitem da melhor forma.

Com uma boa estratégia, esses obstáculos podem ser superados, trazendo ganhos expressivos em clima organizacional e retenção.

 

Por que investir em benefícios corporativos flexíveis é estratégico?

Os benefícios flexíveis são muito mais do que uma vantagem competitiva: eles representam uma mudança de paradigma na forma como as empresas se relacionam com os seus colaboradores.

Afinal, quando o RH aposta nesse modelo, a empresa:

  • Reduz a rotatividade e os custos com desligamentos;
  • Fortalece a sua marca empregadora;
  • Atrai profissionais mais alinhados à sua cultura;
  • Cria uma equipe mais satisfeita e engajada.

Portanto, investir em benefícios corporativos flexíveis é investir na sustentabilidade do negócio e na construção de um ambiente mais humano, inovador e preparado para o futuro.

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