Caminhão autônomo: o que ele representa para a gestão de frotas?

Sem Parar Empresas: frota de quatro veículos de caminhão autônomo

Previsibilidade, economia e eficiência. Tecnicamente, essas são as características básicas da automação, que além de prometer revolucionar a mobilidade urbana, também sugere um futuro promissor à gestão de frotas. Sendo assim, aproveitamos este post para falar um pouco mais sobre o caminhão autônomo.

Afinal de contas, você já parou para pensar no impacto dessa tecnologia sobre a sua operação? Caso não, saiba que está tudo bem, pois este é o conteúdo perfeito para a sua introdução. Portanto, acomode-se, acompanhe a leitura e descubra mais sobre o tema!

 

A definição de um caminhão autônomo

A melhor maneira de entender a proposta do caminhão autônomo é examinando a tecnologia na qual ele se baseia, a cada vez mais famosa automação veicular. Em essência, todo conceito de automação ataca uma mesma premissa — a substituição de um operador humano pela computação.

Sendo assim, logo aqui já é possível perceber o potencial revolucionário dessa aplicação em vários setores da economia, sobretudo quando pensamos nos segmentos de transporte e frete. Basicamente, o caminhão autônomo faz tudo que um caminhão convencional já faz — o seu grande diferencial é excluir o fator humano da condução.

Ou seja, o caminhão é capaz de se deslocar de ponto A ao ponto B, interpretando os sinais de trânsito e interagindo continuamente com tudo à sua volta, sejam outros caminhões igualmente inteligentes ou veículos convencionais. Por essa razão, quanto mais próximos chegamos da automação plena, mais essa tendência ganhará destaque como uma solução para a modernização da gestão de frotas.

Mas, agora, pode ser que você se pergunte: como é possível que o caminhão se auto conduza, livre de interferência humana? Bem, a resposta para isso está no emprego de elementos de percepção. Isto é, como a máquina não pode contar com os sentidos visuais e auditivos de um piloto, ela substitui esses elementos por equivalentes eletrônicos, como câmeras, sensores de proximidade, radares e processadores.

Combinados, esses componentes entregam um processo de cognição muito semelhante ao nosso. Ou seja, as câmeras visualizam o ambiente como os nossos olhos e corroboram esses cenários com os radares, estimando a distância entre cada objeto. Já o processador trabalha como o nosso cérebro, interpretando essas noções e aplicando decisões para interagir na estrada.

 

A evolução dessa tecnologia

Por apresentar um potencial econômico explosivo, várias gigantes da tecnologia e indústria automotiva já estão colocando suas apostas em jogo. Como exemplo, destacamos a Scania com o seu conceito AXL, sem cabine e dedicado ao trabalho no setor siderúrgico e da construção civil.

Em uma abordagem um pouco mais prática, embora mais limitada, já existem modelos da Mercedes com nível 2 de automação trabalhando no cotidiano do agronegócio da cana-de-açúcar. Além dessa aplicação, em meados de 2016 a Uber já se unia com uma startup especializada na automação de caminhões, a Otto, para colocar um gigantesco Scania a distribuir 45 mil latas de cerveja por um estado norte-americano.

Para além disso, a vanguardista Tesla vem testando e aperfeiçoando seu pioneiro caminhão Semi, totalmente elétrico e com uma autonomia estimada de 800 km, com uma performance inimaginável ao setor, apontando 5,2 segundos de aceleração do 0 aos 100 km/h.

Mas, enquanto a autonomia plena não chega ao nível 5, que dispensa qualquer tipo de interferência, as empresas seguem firme apostando em pesquisa e desenvolvimento, realizando incrementos importantes nas áreas de sensorialidades, monitoramento por câmeras, rastreamento e telemetria.

 

O impacto dos caminhões autônomos nas entregas e na gestão de frotas

Mas, então, a dúvida: como isso impacta na gestão de frotas? Objetivamente: alavancando a sua economia operacional. Dizemos isso por uma série de motivos, tais como:

  • produtividade máxima: computadores não cansam ou se abalam emocionalmente, fazendo com que os veículos cruzem o país sem parar;
  • previsibilidade máxima: sistemas computacionais obedecem àquilo a que foram programados, fazendo com que o perfil de condução seja cirurgicamente obediente, sem exageros, desvios ou afins;
  • manutenção mínima: a automação é um conceito-irmão da eletrificação veicular, uma categoria substancialmente mais econômica do ponto de vista da manutenção e dos abastecimentos.

Por fim, a segurança máxima. Pois veja, com uma série de dispositivos de monitoramento veicular, problemas com a conduta de motoristas ou o roubo e sequestros de cargas são possivelmente eliminados por completo.

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