O que é participação de lucros e como implementá-la na empresa?

Sem Parar Empresas: quatro pessoas sorrindo, com duas apertando as mãos em um acordo de participação de lucros

O pilar para o sucesso nas empresas são os talentos. Por isso, é tão importante investir em programas de retenção e atração que funcionem de verdade.

A participação de lucros pode ser um grande diferencial para chamar a atenção dos melhores profissionais e mantê-los engajados. Quer entender como implementar? Confira a seguir!

 

O que é a participação de lucros?

A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) é uma forma de remuneração variável que, como o nome sugere, distribui parte dos lucros de uma empresa entre seus colaboradores. Esse modelo é utilizado como um reconhecimento de funcionários, recompensando-os pelo bom desempenho da companhia ao longo de um período. 

Funciona assim: o PLR está vinculado aos lucros que a empresa atingiu em um determinado período (ano ou semestre, por exemplo). As regras de distribuição precisam ser definidas em acordo entre o empregador e os colaboradores, estabelecendo metas claras que precisam ser alcançadas para que os funcionários possam receber essa porcentagem.

Vale se atentar que a participação nos lucros (PLR) e o programa de participação nos resultados (PPR) são diferentes. O PLR se baseia nos lucros globais da empresa, ou seja, a distribuição está relacionada ao lucro que a empresa gerou no período estipulado. Já o PPR não precisa estar ligado ao lucro, mas ao atingimento de metas pré-definidas, como aumento de vendas, redução de custos ou melhora na produtividade.

 

Como implementar um programa de participação de lucros na empresa?

Colocar em prática incentivos financeiros é uma das principais dinâmicas de motivação bem sucedidas nas empresas. Contudo, existem algumas condições necessárias para que uma organização possa implementar esse tipo de benefício: 

→ Saúde financeira estável, com capacidade de gerar lucros consistentes;

→ Ferramentas precisas para a coleta de dados sobre os lucros;

→ Uma equipe disposta a contribuir para o crescimento da empresa.

 

Se a empresa se encaixa nesses requisitos, a próxima etapa é ir para a execução, que deve seguir os seguintes passos: 

  1. Definição de indicadores de desempenho, considerando o quanto entra em vendas, prospecção ou produtividade, por exemplo, em comparação aos gastos da empresa. 

  2. Estabelecimento de metas alcançáveis, que podem variar de acordo com diferentes departamentos ou níveis hierárquicos.

  3. Criação de critérios de elegibilidade para definir quem participará do programa. Alguns exemplos incluem o tempo de empresa ou o cumprimento de objetivos individuais.

  4. Decisão sobre como o valor será distribuído, seja de forma proporcional ao salário ou ao desempenho. Também é necessário definir como será o meio de pagamento: na folha ou em cartão de benefício corporativo.

  5. Formalização do programa por meio de um documento transparente, detalhando como os resultados serão mensurados e qual será a forma de distribuição.

  6. Aprovação com os colaboradores em assembleia ou negociação coletiva, conforme exigido pela legislação.

  7. Monitoramento e ajuste conforme necessário para garantir que o programa esteja surtindo os efeitos desejados. 

 

Por que implementar incentivos financeiros?

Criar programas de benefícios monetários, como o PLR, e também os não monetários traz vantagens importantes para a empresa e seus colaboradores. Eles são diferenciais importantes para aumentar a satisfação, retenção de talentos e produtividade da equipe, além de ajudar a atrair profissionais capacitados. 

Os benefícios monetários são diretamente financeiros e proporcionam ganhos extras além do salário. Entre os mais comuns, estão o bônus por desempenho, PLR e comissões. Eles trazem diversos pontos positivos, como motivação e produtividade entre os colaboradores para conquistar aqueles prêmios.

Além do dinheiro, a criação de ações voltadas ao bem-estar, incentivo à qualidade de vida e programa de desenvolvimento profissional também são muito valorizados. Dentre as principais ideias, nesse sentido, estão os horários flexíveis, home office, treinamento e cursos. Eles são essenciais para a redução do estresse e sentimento de pertencimento à empresa. 

É preciso também levar em conta a política de benefícios. Existem auxílios altamente desejados, como o Vale-Alimentação, Vale-Combustível e Vale-Presente. Uma tendência, nesse sentido, é a implementação de cartões flexíveis, que permitem ao colaborador escolher como deseja utilizar o benefício. Nele, pode ser creditado o PLR e outras recompensas, o que facilita a gestão e prestação de contas da empresa!

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Estude a participação de lucros!

Implementar incentivos é um divisor de águas para fortalecer o vínculo entre empresa e colaborador. Ao oferecer recompensas, tanto financeiras quanto não monetárias, a empresa demonstra valorização pelo esforço, gerando maior engajamento e satisfação. Todo mundo sai ganhando!

Quer saber mais sobre como criar esse vínculo e melhorar a gestão de pessoas? Confira nossos conteúdos com boas práticas de RH para fortalecer ainda mais essa relação!

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