O vale-alimentação é um benefício oferecido pelas empresas aos seus colaboradores para auxiliar nas despesas com alimentação. Na prática, ele é uma ferramenta eficaz para promover o bem-estar dos funcionários, auxiliando no acesso à compra da melhor cesta básica para o seu dia a dia. Além disso, é uma prática que contribui para manter a equipe mais motivada e satisfeita.
O cálculo do valor do vale-alimentação não apresenta complexidade, mas deve ser coerente com o orçamento disponível e, é claro, os custos médios com alimentos da região. Levar em conta os preços dos produtos e o valor que a sua organização pode investir faz toda a diferença no sucesso da estratégia de benefícios.
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O custo é variado, mas uma dica é acompanhar a média de preço dos produtos dos mercados da região para que o benefício seja coerente. Por exemplo, em agosto de 2023, o valor da cesta básica em Salvador (BA) era de R$553,64, enquanto o mesmo período em Porto Alegre (RS) registrava média de R$777,16. Logo, a base de cálculo em cada uma dessas cidades é diferente.
Vale lembrar que as empresas que aderem ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) podem deduzir parte dos custos do vale-alimentação do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Isso proporciona benefícios fiscais significativos.
Veja a seguir um passo a passo para calcular os custos do vale-alimentação na folha de pagamento:
É importante destacar que o vale-alimentação é um benefício atrelado aos dias efetivamente trabalhados. Ao contrário do salário, ele pode ser deduzido, mesmo em situações de ausência justificada.
Além disso, é uma prática recomendável para as empresas não descontar mais do que 20% do salário do colaborador para o vale-alimentação. Ao oferecer um benefício significativo e manter um desconto proporcionalmente baixo, a satisfação e a motivação da equipe tendem a ser maiores, o que é vantajoso para todos.
É importante também entender a diferença entre o vale-alimentação (VA) e o vale-refeição (VR). Enquanto o VA é destinado à compra de alimentos em supermercados, o VR é direcionado para refeições em estabelecimentos gastronômicos e/ou delivery. A lógica para calcular o VR é bastante similar, porém a pesquisa de preços deve ser realizada em locais como restaurantes da região, ao invés de supermercados.
Além do VA e do VR, há a possibilidade de oferecer benefício flexível, que proporciona a liberdade de escolher como utilizar. Ou seja, o colaborador pode direcionar o cartão para ser um auxílio alimentação em supermercados ou desfrutar de refeições em restaurantes, de acordo com suas necessidades e preferências.
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Oferecer auxílio alimentação, seja por meio de VA, VR ou opção flexível, é essencial para garantir o bem-estar e a satisfação dos colaboradores. Esse benefício não apenas ajuda a suprir suas necessidades básicas, mas também demonstra o cuidado da empresa com o seu pessoal, promovendo um ambiente de trabalho mais motivador.
Para saber mais sobre como implementar e gerenciar auxílios de forma eficaz na sua empresa, é sempre importante estudar a fundo esse tema. Com as estratégias adequadas, você poderá construir uma política de benefícios que auxilie na retenção de talentos e contribua para o sucesso da organização.