5 ações que empresas devem tomar para evitar o burnout

Sem Parar Empresas: homem em escritório, em frente ao computador, com aspecto cansado e esfregando os olhos, indicando que pode estar em uma crise de burnout

Esgotamento, falta de energia, improdutividade – essas são algumas das características de um problema cada vez mais recorrente entre os trabalhadores. Segundo dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT), cerca de 30% dos brasileiros no mercado de trabalho sofrem com a Síndrome de Burnout.

Diante de um número tão expressivo, é importante que as empresas tomem iniciativas que possam evitar essa doença ocupacional entre seus colaboradores. 

 

Como se caracteriza o burnout?

Reconhecida e classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2022, essa síndrome carrega um estado de tensão emocional e estresse gerada, entre outras coisas, por condições de trabalhos desgastantes. 

É comum que ela se manifeste especialmente em pessoas cuja atuação exige envolvimento interpessoal intenso, como é o caso de profissionais da educação, da saúde, assistência social, policiais e mulheres com duplas jornadas de trabalho. 

O burnout apresenta sintomas bem identificáveis. Entre eles: 

  • Cansaço excessivo, físico e mental;
  • Alterações da qualidade do sono e do apetite;
  • Dor de cabeça frequente;
  • Dificuldades de concentração;
  • Sentimentos de fracasso e insegurança;
  • Sentimentos negativos e desesperança; 
  • Alterações repentinas de humor;
  • Isolamento;
  • Pressão alta;
  • Dores musculares;
  • Problemas gastrointestinais;
  • Alteração nos batimentos cardíacos.

Vale destacar que esses sintomas podem começar de forma leve e piorar ao longo do tempo. Por isso, muitas pessoas demoram a buscar ajuda, imaginando ser algo passageiro. Em caso de suspeita, é importante procurar suporte de um especialista para o diagnóstico – normalmente feito por um psiquiatra ou psicólogo. 

 

Por que se preocupar com o burnout?

O Brasil é o segundo país com mais casos diagnosticados de burnout, perdendo apenas para o Japão, onde 70% da população é afetada pelo problema, segundo um estudo da International Stress Management Association (ISMA).

Considerando que a Síndrome de Burnout traz diversas consequências negativas para as empresas, o impacto pode ser grande. Algumas das principais implicações desse problema, que pode estar afetando quase um terço da sua equipe, são:


  • Queda na produtividade: colaboradores exaustos produzem menos e em menor qualidade. Dificuldades de concentração, impaciência ao lidar com os desafios do dia a dia e desempenho inconsistente são comuns, resultando em atrasos, erros e redução na qualidade do trabalho como um todo.

  • Aumento de faltas e afastamentos: pessoas afetadas por burnout têm mais propensão de faltar ao trabalho por conta das questões de saúde física e emocional. Esse aumento no absenteísmo sobrecarrega o restante do time.

  • Rotatividade da equipe: essa síndrome pode levar os trabalhadores a procurar novas oportunidades ou até mesmo deixar o mercado de trabalho, em situações mais extremas. Isso resulta em uma movimentação desnecessária, gerando custos em termos de recrutamento, treinamento e perda de conhecimento.

  • Clima organizacional ruim: quando uma parcela significativa do time está no limite, o clima organizacional sofre. Tensões, conflitos interpessoais e uma sensação geral de insatisfação podem surgir, prejudicando a colaboração e os resultados em geral. 

 

5 ações que empresas devem tomar para evitar o burnout

Como você viu, motivos não faltam para começar a trabalhar hoje mesmo para reduzir as taxas de burnout no seu time. Felizmente, existem diversas ações que podem ser adotadas para que esse problema não vire uma realidade entre os seus funcionários. Entenda mais sobre elas: 

  1. Promover um ambiente saudável: estabelecer uma cultura colaborativa e de feedback humanizado é uma medida importante para combater o problema. Abertura para o diálogo, transparência na comunicação e valorização dos funcionários também contribuem nesse sentido.

  2. Planejamento adequado: a organização é uma estratégia eficiente para diminuir o risco da síndrome. Definir prazos e metas realistas ajuda a evitar estresse futuro e a sensação de insegurança que acomete muitos dos que vivenciam o burnout.

  3. Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal: estratégias como ambientes de trabalho flexíveis e momentos de recreação podem representar um ganho de qualidade de vida. Essas iniciativas são importantes não apenas para a produtividade, mas também para o bem-estar físico e emocional dos colaboradores.

  4. Oferta de benefícios: entender que a saúde mental não é um custo, mas um investimento, pode fazer toda a diferença. Ações de apoio, prevenção e tratamento, sobretudo o auxílio psicológico, são incentivos essenciais para minimizar o burnout.

  5. Monitoramento do bem-estar: realizar encontros periódicos para analisar desafios e dificuldades é uma maneira de promover um ambiente rico em colaboração. Pesquisas de clima e avaliações também são ferramentas poderosas para monitorar a qualidade do ambiente de trabalho e agir antes que seja tarde.

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Incentive o bem-estar!

Estar atento a sinais de burnout e prevenir sua manifestação na empresa é uma das várias tarefas de gestão de RH. A prevenção é essencial nesse desafio, sendo fundamental adotar medidas que promovam um ambiente saudável e que verdadeiramente impactem o bem-estar da equipe.

 

 

 

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